Há 11 anos casado, Joide Miranda conta sua história em rede nacional. “Você é um testemunho vivo do poder do Evangelho”, afirma Malafaia.
“Quando voltava das baladas, só eu sabia a frustração que era a minha vida”, disse o missionário Joide Miranda em entrevista ao pastor Silas Malafaia, exibida no último sábado, 10, no programa Vitória em Cristo.
Ex-travesti, Joide falou sobre o seu turbulento testemunho. Abuso sexual na infância, prostituição e a ausência paterna foram algumas das experiências do missionário que passou por uma transformação radical desde que ouviu de sua mãe recém convertida: “Jesus te ama”.
“Eu estava em pecado e achava que tinha nascido assim”, disse Joide que teve sua identidade sexual restaurada. “Você é um testemunho vivo do poder do Evangelho”, afirmou Silas Malafaia.
Há 11 anos Joide é casado com Edna Miranda, com quem viaja pelo Brasil a fim demonstrar o que Deus fez em sua vida.
Confira a programação:
BAND: 6:00h
TV BOAS NOVAS: às 14:00h
TV CNT: às 16:00h
Entrevista do ex-travesti Joide Miranda ao Pr. Silas Malafaia:
Os Gideões vivenciaram uma experiência muito agradável nesse país: as pessoas ficaram extremamente felizes ao receber a Palavra de Deus. Enquanto em alguns países há pressão política, apatia ou total oposição à distribuição da Palavra de Deus, esta blitz em Gana encontrou as portas e corações abertos à mensagem do Evangelho.
Gana anseia pela Palavra de Deus
A equipe da Blitz Internacional de Escrituras na Republica de Gana viu o mover de Deus durante as duas semanas de blitz entre o final de maio e começo de junho de 2009. Todos disseram que Gana tem a cultura mais cristã dentre todos os países que já visitaram. Durante toda a blitz eles desfrutaram de total liberdade para compartilhar o plano de Deus para a Salvação, contido no final dos Novos Testamentos.
As distribuições em escolas recebem um apoio poderoso
A maioria dos diretores e professores incentivou seus alunos a não somente lerem a Palavra de Deus, mas também a aceitarem Jesus Cristo como seu Salvador. Muitos professores afirmaram aos Gideões que realmente ensinariam seus alunos usando os Novos Testamentos. Um funcionário de uma escola disse, com forte convicção, que ensinar as virtudes de Deus aos alunos era muito mais importante que instruí-los sobre os conhecimentos do mundo. Embora os estudantes da República de Gana recebam uma educação completa na qual religião faz parte de seus estudos, a maioria não tem seu própria exemplar da Palavra de Deus. Esta necessidade fez com que o impacto da Blitz de Escrituras fosse ainda mais recompensador aos Gideões que dela participaram. Eles sabiam que cada Novo Testamento distribuído certamente será lido e valorizado, permitindo que a mensagem da salvação atinja os corações destes estudantes.
A distribuição na base militar
A receptividade ao Evangelho foi evidente também durante a distribuição aos militares. Como havia recomendação quanto ao tempo a ser gasto para a distribuição, quando os Gideões chegaram a base, quiseram certificar se poderiam distribuir Novos Testamentos aos soldados naquele momento. Um Gideão local perguntou ao tenente coronel de plantão se aquela era uma “hora ruim” para a distribuição. Ele respondeu dizendo que “nunca há hora ruim para distribuir a Palavra de Deus”. E imediatamente providenciou para que a equipe pudesse entregar os Novos Testamentos a todos os soldados.
Escrituras foram distribuídas e vidas foram transformadas
Os resultados da distribuição da Palavra de Deus durante a Blitz na República de Gana foram impressionantes. A equipe de 23 dedicados Gideões de 8 países diferentes, trabalhando com 42 Gideões locais, distribuíram 441.211 Escrituras em prisões, hospitais, hotéis, escolas, faculdades e em uma base militar. Eles testemunharam e viram muitos confessarem Jesus Cristo como seu Senhor e Salvador, como relatado no depoimento que abaixo:
“Eu quero um! Eu preciso de um!’ disse Ken P., um trabalhador da construção civil que cavava um canal. Um Gideão da equipe da blitz que acabara de testemunhar a outros três trabalhadores caminhou em direção de Ken. Durante os minutos seguintes eles leram juntos versículos das Escrituras; Ken P entendeu a mensagem e orou recebendo a Cristo. Ele perguntou se poderia orar em seu idioma pátrio e o Gideão o motivou a assim o fazer. Depois ele escreveu seu nome no final do Novos Testamento.”
Deus nos diz que Sua Palavra “não voltará vazia” (Isaías 55:11). O lema de evangelismo pessoal da equipe de Gideões era claro e simples: “Testemunhe a alguém; testemunhe a qualquer um e testemunhe agora.” Clique na seção “Vidas transformadas” para ler outro testemunho inspirador desta blitz na República de Gana quando cinco senhoras vieram a conhecer Jesus durante uma breve visita feita pela equipe de blitz. Clique em “texto” na página “Vidas Transformadas” e procure pelo testemunho intitulado “A luz da Palavra de Deus penetra na sombra”. (Nayane, favor providenciar o texto para ser traduzido)
Gana precisa de esperança e ajuda Gana é um território carente da esperança que só é encontrada na Palavra de Deus. Esta nação do oeste africano tem aproximadamente 24 milhões de habitantes com renda per capta anual por volta de 1.500 dólares. As pessoas simplesmente não têm condições de comprar Bíblias e Novos Testamentos.
Atualmente os Gideões têm distribuído mais Escrituras na República de Gana do que em qualquer nação do leste africano. Porém, existe um potencial para fazer muito mais. Na verdade, Os Gideões Internacionais tem como alvo distribuir mais de 2,6 milhões de cópias da Palavra de Deus na República de Gana durante ao ano fiscal 2009/2010. Faça parte deste esforço. Ore por mais fundos para distribuirmos mais Escrituras na República de Gana e, se puder, faça uma doação.
Quando você apoia Os Gideões Internacionais, tenha certeza que 100% de sua oferta será destinada para a impressão e distribuição de Bíblias e Novos Testamentos.
Entre em contato com a Sede Nacional de Os Gideões Internacionais por e-mail: gideoes@gideoes.org.br
Artista recria livro mais vendido do mundo usando o clássico brinquedo dinamarquês.
Mais de 3,6 mil fotografias, ilustrando 400 histórias da bíblia. Até aí, nada de extraordinário, não fossem pelas imagens terem sido feitas a partir de bonequinhos de Lego. Lançado em 2001, o site The Brick Testament, de autoria de Brendan Powell Smith, que se auto-intitula ‘o reverendo’, reúne diversos momentos icônicos da bíblia, como o Gênesis e a história dos irmãos Abel e Caim. Segundo Smith, o objetivo da versão alternativa da bíblia é divulgar as histórias “de uma maneira engraçada, ao mesmo tempo que fiel aos textos originais. Por isso, todas as histórias são recontadas usando frases da Bíblia”, diz em seu site. “Eu não sou religioso, mas me interesso por religião, pela Bíblia e pelo estudo do cristianismo e do judaísmo, por isso o apelido de ‘o reverendo’”, completa. As fotografias revelam que seu criador não é, de fato, muito religioso. Algumas imagens não são nada ortodoxas.
Em livro, site e DVD lançados há exatamente um mês, fotógrafo coloca Cristo em situações modernas para mostrar que a mensagem segue atual.
esus consolando um executivo falido. Jesus conversando com um oficial nazista. Jesus acompanhando um jogo de pôquer. Para mostrar que a mensagem cristã continua atual, um fotógrafo que fez carreira no mundo da moda escolheu, para um projeto multimídia, um carpinteiro cuja roupa mais elaborada é uma túnica folgada.
Produção usará técnica de filmagem usada em adaptação de HQ. Êxodo do Egito foi levado ao cinema em 1956 por Cecil B. DeMille.
O estúdio 20th Century Fox reservou os direitos para filmar a história de Moisés no estilo do filme “300″, informou nesta segunda-feira (12) o site do periódico de cinema “Variety”. A trama deve contar a história desde sua infância e adoção pela família real do Egito até o momento em que desafia o Faraó e liberta os hebreus da escravidão.
Ainda segundo a “Variety”, o roteiro deve ser escrito por Adam Cooper e Bill Collage, envolvidos em um novo projeto de filmagem do clássico “Moby dick”, de Herman Melville.
A ideia da Fox, revela o periódico, é contar a saga bíblica de Moisés usando a mesma técnica empregada em “300″, o épico espartano baseado na HQ de Frank Miller e dirigido por Zack Snyder.
A história de Moisés e do êxodo do Egito foi levada ao cinema em 1956 por Cecil B. Deille no clássico “Os 10 mandamentos”. O longa era estrelado por Charlton Heston.
Depois de participar, na segunda-feira, de um culto evangélico na igreja Assembleia de Deus, a ministra Dilma Rousseff (Casa Civil, PT), tomou, hoje, um “banho de axé” e participou da missa na igreja do Senhor do Bonfim. A pré-candidata do PT tem procurado se aproximar dos religiosos.
Vestida de branco, como manda a tradição, Dilma Rousseff chegou à igreja às 7h15. Antes de subir as escadarias do templo, tomou um “banho de axé” – folhas de aroeira e pingos de água foram jogados em seu corpo.
Em seguida, ganhou dez fitinhas do Senhor do Bonfim (todas na cor branca). Ao lado do governador Jaques Wagner (PT), a ministra foi muito aplaudida ao entrar na igreja e permaneceu durante toda a cerimônia ao lado do altar.
Ela cantou parte do hino em homenagem ao Senhor do Bonfim e comungou. Poucos minutos depois do início, o padre Edson Menezes pediu uma “saudação especial pela saúde” da ministra, quando os cerca de 500 fiéis que lotaram as dependências do templo bateram palmas.
Faixas colocadas na praça em frente à igreja e nas principais ruas do bairro diziam que o Senhor do Bonfim ajudou a ministra a curar um câncer. A doença foi divulgada em abril. Após se submeter a quimioterapia e radioterapia, os médicos responsáveis pelo tratamento anunciaram, no final de setembro, que a ministra está livre da doença.
Em um sinal do que será a disputa com a senadora Marina Silva (PV-AC), sua provável adversária na sucessão presidencial de 2010, a ministra Dilma Rousseff (Casa Civil, PT) disse nesta sexta-feira que a ex-ministra do Meio Ambiente não representa o projeto do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
“Ela tem um projeto alternativo que não podemos desconsiderar, que merece o nosso respeito. Mas é preciso deixar claro que a ex-ministra não representa o projeto do presidente Lula”, afirmou Dilma Rousseff a jornalistas, após participar de missa na mais famosa igreja da Bahia, a de Nosso Senhor do Bonfim.
Dilma não quis confirmar se vai deixar o governo em fevereiro para se dedicar à campanha, como disse à Reuters o presidente do PT, deputado Ricardo Berzoini (SP).
“Para sair, tenho de ser indicada candidata, o que não aconteceu até agora.”
Beijo negado
No final da cerimônia, quando deixava as dependências da igreja, a ministra se aproximou de uma criança, Rian Santos, de um ano e oito meses, e pediu um beijo. A criança, que estava no colo da mãe, respondeu: “Não”. Mesmo assim, a ministra teve jogo de cintura para contornar a situação e beijou a criança.
Do lado de fora da igreja, a ministra colocou uma fitinha no pulso e elogiou a religiosidade do povo baiano. “Quem chega à igreja do Bonfim entende perfeitamente os motivos de os baianos serem tão religiosos. Aqui (na igreja), sinto o coração, a alma e a imensa generosidade dos baianos.”
A pré-candidata tem se aproximado de religiosos. Na segunda-feira, esteve em culto da Assembléia de Deus em São Paulo e há cerca de um mês participou de evento em Brasília que contou com a participação de representantes das principais igrejas evangélicas do país. Em março, compareceu à missa do padre Marcelo, membro da Renovação Carismática Católica.
Dilma, que cumpre agenda na Bahia desde quinta-feira à noite, admitiu que haverá uma polarização entre o PT e o PSDB na campanha do ano que vem à Presidência da República.
“Queremos confrontar o que aconteceu após 2003 (quando o presidente Lula chegou ao poder pela primeira vez) e como era o Brasil antes. A polarização é inevitável”, declarou.
Ainda sobre sucessão, ela e recusou a comentar a possibilidade de ter dois palanques na Bahia -o do governador Jaques Wagner, que deve concorrer à reeleição, e o do ministro da Integração Nacional, Geddel Vieira Lima, que também pretende estar na disputa pelo PMDB. “Não falo em dois palanques porque a eleição não começou.”
No sábado, a ministra continua na Bahia. Ao lado de Jaques Wagner, visita obras do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), depois da previsão de cinco cerimônias nesta sexta.
A Justiça de Belo Horizonte condenou o ex-padre Cléber Domingos Gonçalves a 10 anos e seis meses de prisão por pedofilia. De acordo com o Tribunal de Justiça do Estado, o padre irá recorrer da decisão em liberdade.
Domingos é acusado de molestar uma adolescente de 13 anos durante o ano de 2006. Segundo o processo, ele também costumava viajar e se hospedar em hotéis-fazenda de Itapecerica com crianças entre 13 e 14 anos.
Conforme inquérito policial, o padre dizia na recepção que era tio dos adolescentes ou ainda professor de inglês deles. Desconfiados da atitude do padre, os funcionários dos hotéis proibiram as hospedagens dele.
Domingos exercia a profissão de padre no município de Carmo da Mata, uma cidade mineira com cerca de 12 mil habitantes.
Filme tem Reynaldo Gianecchini e Alinne Moraes, entre outros atores. Longa entra em cartaz nesta sexta; dinheiro será investido em casa. “Essas crianças não são estatísticas, são meus filhos.” Foi com essa frase que Flordelis, protagonista do filme que leva seu nome, arrancou aplausos da plateia do Cine Odeon, na noite desta terça-feira (6), em exibição que fez parte da programação do Festival do Rio. O filme entra em cartaz na próxima sexta.
“Flordelis – Basta uma palavra para mudar” conta a história real de uma mulher, moradora da favela do Jacarezinho, no Rio, que adotou 37 crianças e as criou junto de seus quatro filhos biológicos. Mas além da óbvia complexidade em se ter 41 filhos dentro de casa, Flordelis enfrentou outras adversidades em sua jornada, retratadas no filme e narradas por ela mesma.
Seu trabalho começou com o projeto batizado de “Evangelismo da madrugada”, que consistia basicamente em sair de casa toda sexta-feira à meia-noite, perambulando de favela em favela do Rio de Janeiro, tentando resgatar jovens envolvidos no tráfico de drogas. Flordelis ficou famosa por seu trabalho de recuperação, até que as próprias mães, quando não tinham condições de criar os filhos, passaram a procurá-la pedindo ajuda.
As adoções de fato começaram após uma ida à Central do Brasil, no meio da noite. Flordelis encontrou uma mãe que havia tido bebê há apenas 15 dias e que confessou ter jogado a criança no lixo. Ela resgatou a menina e, dias depois, um grupo de crianças foi até sua casa, buscando a segurança e a estabilidade de um lar. As portas estavam abertas e foi assim que a família de Flordelis cresceu. Literalmente da noite para o dia.
Mas a iniciativa de ajudar os outros lhe trouxe problemas. Sem a documentação exigida pela Justiça para regularizar a situação das crianças, ela passou a ser perseguida e chegou a ter que deixar sua casa com os filhos, para não ser presa como sequestradora. “Foi difícil [fazer esse filme]. Tive que me lembrar de coisas que eu não queria mais lembrar, como a morte do meu filho, as fugas e a época em que moramos na rua. Mas hoje vejo que tudo valeu a pena”, ela comentou no início da sessão, antes de ter visto o filme pronto.
O elenco de “Flordelis” é um capítulo à parte: Reynaldo Gianecchini, Cauã Reymond, Alinne Moraes, Pedro Neschling, Erik Marmo, Letícia Sabatella, Fernanda Lima e Ana Furtado, entre outros. Cada um deles revive, em formato de depoimento, os dramas de alguns dos filhos de Flordelis, enquanto que ela própria, como que uma verdadeira “supermãe”, narra o drama de sua vida e se encarrega de deixar mensagens de otimismo e fé.
Nenhum dos atores recebeu cachê para fazer o longa, e o projeto foi criado com a intenção de que o lucro da bilheteria seja investido no que atualmente é o maior sonho da vida de Flordelis: sua casa própria. “Embora pareça loucura morar na favela e adotar esse monte de crianças, eu não fui atrás deles na rua. Eles vieram até mim, um a um, como presentes de Deus. E um presente como esse a gente não pode recusar”, afirma.
Antes de a sessão ter início, Flordelis chamou os filhos um a um no palco, pelos nomes. “Para chegar até aqui fui conhecida como doida. Mas quero dizer que ser doida é muito bom.” No fim, estava abalada e emocionada. “Mostramos a verdade, tudo o que nós passamos. Que sirva de exemplo para outras pessoas.”
BEIRA, 7 Outubro 2009 (PlusNews) – Ao contrário das outras igrejas cristãs, a Igreja Universal do Reino de Deus nunca condenou o uso de camisinha. Mas em Moçambique, a Universal deu um passo à frente e está a estimular o uso e a dar camisinhas para a população. Seus obreiros podem ser vistos distribuindo camisinhas nas ruas na cidade portuária de Beira, a segunda maior de Moçambique, nos finais de semana. Os obreiros se revezam em locais populares entre trabalhadoras de sexo, camionistas, pescadores e crianças de rua, onde distribuem os preservativos, colam cartazes de prevenção do HIV e falam com os passantes sobre discriminação, testagem e adesão a tratamento antiretroviral. Controvertida, a igreja pentecostal de origem brasileira está presente em mais de 170 países e é dona da terceira maior rede de TV do Brasil, a Record. A igreja, que tem forte presença na África, responde a processos na justiça brasileira, onde é acusada de estelionato, lavagem de dinheiro e formação de quadrilha. Aborto e bíblia Em 2007, o bispo Macedo, fundador da igreja, se declarou a favor do aborto. Agora, pelo menos em Moçambique, sua igreja apóia abertamento o uso de preservativos: “Quem condena o uso de preservativo não é um cristão, mas sim um religioso que não tem consciência do que a SIDA está a causar nas famílias ”, disse Mussate Mateus, director da Associação Benificiente Cristã (ABC), uma instituição de caridade ligada à igreja Universal.
Quem condena o uso do preservativo não é um cristão, mas sim um religioso que não tem consciência do que a SIDA está a causar nas famlias
Mateus foi além: “ Um pastor religioso lê a biblia como fosse um manual profissional, obrigando os fiéis a praticarem o que ele diz”. Uma mudança drástica de posição comparada à declaração do pastor Pedro Garcia, da Universal em Maputo, ao PlusNews em Setembro de 2007, de que a igreja não incentivava e nem condenava o uso de preservativos: “Só achamos que a fidelidade e a abstinência são mais eficazes”. Na época, o trabalho de prevenção de HIV da Universal e de outras igrejas evangélicas era financiado pela USAID, a agência de ajuda humanitária e desenvolvimento dos Estados Unidos, dentro de um projeto que estimula abstinência e fidelidade. O projeto ABY (abstinência, fidelidade e juventude, em inglês), que financia acções de várias entidadades religiosas, será descontinuado este ano, de acordo com a representação da USAID em Moçambique. Beira, na Baía de Sofala, é o maior porto do país e integra as principais rotas de navegação do oceano Índico. A cidade também abriga o maior aeroporto de Moçambique e recebe um grande número de camionistas e turistas. Ela é a mais afetada pelo SIDA na província de Sofala: com uma população estimada em pouco mais de 432 mil habitantes, a cidade tem uma seroprevalência de 35 por cento, superior à média provincial de 21 por cento – que por sua vez está muito acima da prevalência oficial nacional de 16 por cento. Neste cenário propício à propagação de doenças sexualmente transmissíveis, a ABC organiza marchas de conscientização sobre o HIV dentro da campanha “Moçambique sem HIV/SIDA”. Além do foco na discriminação, as marchas têm como objetivo sensibilizar populações de risco, como a de pessoas que vivem nas ruas. Nos cultos anteriores às marchas, os pastores da Universal têm falado sobre o HIV. O trabalho foi iniciado dentro do programa da USAID com igrejas evangélicas e inclui ainda a distribuição de cestas básicas a seropositivos.