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Religião e Ciência: Conflito ou Harmonia?

>Algunsdos principais jornalistas dos Estados Unidos se reuniram no estado daFlórida para uma Conferência sobre religião, política e vida pública.

Francis Collins, ex-diretor do Projeto Genoma Humano, discutiuporque ele acredita que a religião e a ciência são compatíveis e porque o conflito atual sobre a evolução versus Fé, particularmente nacomunidade evangélica, é desnecessário. Collins, um cristão evangélico,falou sobre o seu caminho do ateísmo ao Cristianismo e sua crença deque a ciência fornece a evidência de Deus. Ele citou a teoria do BigBang e do fato de que o universo teve um começo de nada. Eleacrescentou que as leis da física têm exatamente os valores necessáriospara a vida acontecer na terra, e argumentou que parece apontar para umcriador.
Barbara Hagerty que representa a Rádio Pública Nacional, discutiucomo o cérebro reage às experiências espirituais. Ela falou sobre oatual debate sobre se as experiências transcendentes são apenas eventosfisiológicos, ou se elas refletem o encontro com uma outra dimensão(dimensão espiritual). Hagerty disse que acredita que “Deus é umaescolha”, que as pessoas podem olhar para as evidências científicas econcluir que tudo é explicado por meios materiais ou então podem olharpara o universo e ver a mão de Deus em todas as coisas.
Fonte Fórum Religioso

Via: www.adonainews.com.br

César Menotti e Fabiano testemunham sua fé em Jesus

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Apesar de não teremum rótulo evangélico, muitos cantores atribuem musicas do gênero parasua discografia, como é o exemplo do grupo Pique Novo, Grupo Tradição ede César Menotti e Fabiano.

Namaioria das vezes são canções tradicionais, que o público já sabe doinício ao fim, geralmente inserida como uma faixa bônus do álbum, comoé o caso da música Faz um Milagre em mim, regravada por Pique Novo comRegis Danese.
CésarMenotti, que faz dupla com Fabiano, é evangélico há sete anos, uma dasfaixas do Cd Voz do Coração é a tradicional música Segura na Mão deDeus.
Osirmãos César Menotti, paulista de Itapira, e Fabiano, paranaense, emapenas oito anos de carreira, colecionam recordes e números.
Adupla sertaneja dos barzinhos freqüentados pelos universitáriosmineiros foi ganhando espaço. Em 2006, após fechar contrato com agravadora Universal Music o CD e DVD Belo Horizonte, no Café Cancun,Palavras de Amor ao vivo. Palavras de amor ao vivo inaugurou uma novafase na carreira da dupla. A mistura de moda de viola, música sertanejade pop emplacou hits como “Leilão”, “Caso marcado” e “Mensagem praela”. O CD e DVD já venderam 350 mil cópias e conquistaram o título deCD e DVD sertanejos mais vendidos de 2006. Segundo a AssociaçãoBrasileira de Produtores de Disco (ABPD), César Menotti & Fabianoficaram em terceiro no ranking da lista de CD e DVD mais vendidos de2007. Os números expressivos de vendagem chamaram atenção da imprensa,a dupla foi capa do caderno Ilustrada, da Folha de São Paulo
Semdúvida esse é um assunto que divide opiniões, para muitos não é corretouma pessoa evangélica cantar outras músicas que não seja o gospel,afinal “Uma fonte d’água jorra água doce e depois amarga?”. Outrosporém creem que essa é uma excelente estratégia para alcançar pessoasque estão afastadas ou que não tem um contato com o evangelho. Paulofoi um exemplo nesse assunto: “Fiz-me como fraco para os fracos, paraganhar os fracos. Fiz-me tudo para todos, para por todos os meioschegar a salvar alguns.” (I Co 9:22)
No vídeo abaixo (gravado por um cinegrafista amador) a dupla testemunha a sua fé em um de seus shows.
 

Fonte: Portal Gospel TV 
Via: www.adonainews.com.br

Pastor Silas Malafaia “solta o verbo” contra Edir Macedo e a Igreja Universal

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“O que adianta expulsar nos cultos o diabo e ele reinar na emissora de vocês…” 
Num discurso de nove minutos, improvisado, o pastorpentecostal Silas Malafaia, da Assembleia de Deus, atacou pesadamente aIgreja Universal do Reino de Deus por causa da chamada “guerra dasTVs”. Dizendo-se imbuído (por Deus) da missão de defender o povoevangélico da guerra de duas emissoras, Malafaia comparou a Record comum império do mal. A Globo foi poupada. O discurso aparece em um vídeogravado no final de 2007 que voltou a circular na internet.
“Deusme levantou para falar”, começou. “Como é que uma igreja investemilhões numa TV só pra ganhar audiência? Todo tipo de imoralidade numaTV bancada com dinheiro de oferta e de dízimo?”
Malafaia, que é famoso por sua oratória no meio evangélico, mandou ainda um recado pessoal para Edir Macedo.
“Voute dizer… Lúcifer, Satanás… Eles caíram por três motivos, irmão:soberba, multiplicação do seu comércio e poder. Estou vendo a históriase repetir com vocês.”
O evangélico tambémcobrou da Universal menos empenho em ganhar dinheiro e mais “em pregara palavra” de Deus. “Vocês estão perdendo o foco (como igreja)”,criticou.
“Estou dando alerta como um profetade Deus. A comunidade evangélica não vai ser jogada numa guerra porquealguém que tem um problema emocional não resolvido, de ódio, porque foiperseguido lá atrás… e agora, a todo custo, quer quebrar oconcorrente, quer fazer uma guerra.”
“Nós,evangélicos, não temos nada a ver com isso (…) O dinheiro da igreja aserviço do diabo e do pecado numa guerra ilógica.” 
Ao final, Malafaia se desculpou: “Não me levem a mal, vos amo, é por isso que estou dando este alerta.”
Missionário,conferencista Malafaia surge com frequência dentro do horário de outrasigrejas, como a do Mundial do Poder de Deus, na Rede TV e canal 21. Eletem programa na Band, é escritor, poeta e compositor. 
AIgreja Universal foi procurada pela coluna para se manifestar sobre ovídeo. Até o momento não houve resposta. Se houver, será incluída nestetexto.
Veja o video:

Fonte: Ooops UOL

Via: www.adonainews.com.br

Xanddy e Carla Perez: “Eis que tudo se fez novo”

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Depoisde enfrentar uma crise no casamento, a cantora e atriz Carla Perez e omarido, o cantor Xanddy decidiram que era o momento demudar tudo.
O casal Xanddy eCarla Perez, conhecido nacionalmente através do Axé Music da Bahia,fala um pouco da nova vida que tem agora, após a conversão
Carlaconta do desejo de trabalhar com as crianças dentro da igreja e Xanddynão descarta a possibilidade de se tornar um cantor gospel.

Há quanto tempo vocês são convertidos?
Xanddy e Carla Perez – Há dois anos somos convertidos.
Carla Perez – Eu acreditava que era crente, falava que era evangélica, mas há dois anos eu virei serva do Senhor. 

O que mudou na sua vida?
Xanddy – Tudo mudou, eu nasci de novo, literalmente. 

Muitossites divulgaram que com a sua participação no DVD da Jamily, estariadeixando a música secular e entrando para uma carreira gospel, é issomesmo?
Xanddy – Continuotrabalhando no Harmonia [do Samba], mas não excluo a possibilidade denum futuro muito próximo estar com a minha vida profissional todinhacanalizada para o Senhor Jesus. Porque esta é a minha vida hoje, eutenho o Senhor Jesus Cristo.

Na ocasião, qual música o Matos Nascimento cantou?
Xanddy – Um hino, um dos mais lindos que eu conheço, que é o “Sou Feliz”.

Como se sente ao ver o Xanddy gravando música gospel?
Carla Perez – É mais que felicidade. É mais uma promessa do Senhor se cumprindo.
Emuma das brigas que a gente teve no passado, falei para ele que dariamais uma chance ao nosso amor, porque tinha certeza que um dia eleestaria aos pés do Senhor e louvando ao Senhor. E ele falou: “Se for davontade de Deus tudo bem” e eu falei: “É da vontade dEle”. Tenho queagradecer, chegar em casa e por o joelho no chão para agradecer mais emais. 

Você participa do louvor na igreja que freqüenta?
Xanddy – Eutenho cantado músicas gospel no nosso ministério em Salvador. A gentesempre está junto no louvor, na minha ausência, os meninos [dezintegrantes do Harmonia do Samba que são convertidos] continuam.

E você Carla, participa de algum ministério na igreja?
Carla Perez – Eu só fico no banco lá, só adorando de longe. 

Mas você pretende ingressar em algum?
Carla Perez – Tenhoprojetos para as crianças, estão ampliando a Igreja, é um ministériopequeno em Salvador. Pretendemos juntos fazer a obra do Senhor. 

Durante este tempo, o que você aprendeu que destacaria, algum versículo Bíblico?
Xanddy – São vários, mas já que eu falei de novo nascimento, vou citar: II Cor. 5:17 – “Assim que, se alguém está em Cristo, nova criatura é; as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo”.Sempre tenho para mim esta passagem e na maioria das conversas quetenho com amigos, é dela que eu falo. Tudo que aconteceu e aexperiência com Cristo tem sido cada vez mais abençoador para nossasvidas. 


Por Claudia Moraes Guia-meVia www.adonainews.com.br


Roqueiros, surfistas, lutadores e afins são o novo fenômeno evangélico

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No Brasil, a tradição da fé católica perdurou e, até o século XIX, era a única reconhecida oficialmente. Naquela época, quem não era católico não podia trabalhar para o Estado. Entretanto, os outros cultos eram permitidos, desde que não fossem praticados dentro de edificações cujas arquiteturas lembrassem uma igreja.
Atualmente, com o crescimento dos evangélicos no país, surgem templos para as mais diferentes tribos urbanas, que vão dos adeptos do heavy metal aos lutadores de jiu jitsu e surfistas. São igrejas voltadas para públicos que se diferenciam pelo visual, como tatuagens e o uso de piercings. Uma aparência que, muitas vezes, incomoda o conservadorismo presente no catolicismo e nas tradicionais denominações evangélicas.
De acordo com a antropóloga e professora da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) Léa Freitas Perez, o surgimento dessas novas igrejas é uma expressão religiosa de um fenômeno cultural contemporâneo. É o chamado pluralismo da religião. “A religião, como qualquer outro elemento da cultura, precisa se adaptar ao tempo. Isso é importante para o fortalecimento da crença. As igrejas tradicionais perdem fiéis porque não se adaptam às mudanças do tempo”, explica.

O fato de compartilharem da mesma fé e gostarem de rock’n roll, usarem roupas pretas e terem cabelos grandes foi um dos motivos que levou um grupo de jovens a criarem sua própria igreja: a Caverna de Adulão, que, desde 1992, funciona em Belo Horizonte. “A caverna surgiu da necessidade de se compartilhar a mensagem do evangelho com uma geração de jovens que era rejeitada nas igrejas oficiais por questões culturais”, explica o pastor Geraldo Luiz da Silva.
É entre os evangélicos que surgem as propostas de igrejas flexíveis. Em São Paulo e no Rio de Janeiro, uma prancha de surfe virou púlpito para uma igreja descolada: a Bola de Neve, criada inicialmente para os surfistas. Em Fortaleza, há cerca de um ano, a Igreja Evangélica Congregacional desenvolve um projeto com alunos de jiu jitsu. No local, os jovens “Lutadores de Cristo” oram, sobem no tatame para lutar e assistem à pregação do pastor.
“Essa foi a maneira que encontramos para alcançar os jovens que nunca entraram em uma igreja. Aqui pregamos a paz, e uma das nossas regras de conduta é não se envolver em brigas nas ruas”, diz o coordenador do projeto, lutador e seminarista Elder Pinto.
A diversidade de igrejas mostra que a religiosidade é nômade. “As igrejas que mais têm sucesso são aquelas receptivas, festivas, que não exigem uma exclusividade dos fiéis”, diz a antropóloga Léa Perez.
Caverna de Adulão: Bateria, baixo, tatuagens, piercings e muito amor a Deus
Cânticos em ritmo de rock, ao som de bateria e baixo, dão início ao culto na igreja Caverna de Adulão. Aos poucos, os jovens e casais com tatuagens no corpo, piercing no nariz e alargadores de orelha começam a chegar. Com uma linguagem informal, o pastor Magno Vieira começa a pregação do Evangelho. “É o maior barato a vida com Jesus. Sabemos que erramos, somos vacilões, mas estamos aqui para perdir perdão”, diz.
A reunião da comunidade cristã é realizada nas noites de quarta-feira e domingo na rua Aimorés, no bairro Funcionários, na região Centro-Sul de Belo Horizonte.
Há 17 anos, o historiador e tatuador Giordano Augusto Toniolo, 29, se tornou um frequentador assíduo da Caverna de Adulão. “Eu me converti muito cedo, aos 8 anos de idade. Comecei a frequentar a caverna junto com meus irmãos, em 1992. Aqui, aprendi que o importante para Deus é o nosso interior, e não o visual que temos”, afirma.
Para Toniolo, o grande diferencial da comunidade é a simplicidade no relacionamento com o próximo, sem discriminação. “Todos são recebidos de braços abertos, desde skinheads até travestis”, ressalta.
Entre o público que frequenta a Caverna de Adulão, além dos adeptos do heavy metal, estão homens e mulheres sem o visual estereotipado. “Não estamos preocupados com costumes. As pessoas só precisam mudar seu coração e não o jeito de vestir para estar perto de Jesus”, diz o pastor Vieira.
Bola de Neve: Avalanche de surfistas leva o Evangelho aos quatro cantos
Na Igreja Bola de Neve, com sede em São Paulo, a prancha de surfe virou marca registrada. Em um altar despojado, ela serve de púlpito para a Bíblia. A comunidade foi criada há dez anos pelo surfista Rinaldo Luiz de Seixas Pereira, 37, que se tornou evangélico após contrair hepatite, em 1992.
“O púlpito em forma de prancha foi algo que aconteceu por acaso. Os nossos primeiros encontros eram realizados no salão de uma loja de materiais para surfistas. Não tínhamos uma mesa para colocar a Bíblia e improvisamos uma prancha”, explica Seixas, que hoje também é pastor.
De acordo ele, a igreja surgiu com o objetivo de aproximar os jovens da religião. Hoje, o cultos na comunidade são embalados com músicas de louvor em ritmo de reggae e rock. “A Bola de Neve leva a mensagem do Evangelho de uma forma descontraída. Aqui, a palavra de Deus é pregada para um público alternativo, com uma linguagem mais informal. Esse é o nosso grande diferencial”, diz.
Atualmente, a Bola de Neve paulistana realiza cinco cultos por semana e reúne um público de 2.500 pessoas, de 20 a 35 anos, entre surfistas, jogadores de futebol e adeptos de outros esportes.
E a aceitação da igreja tem crescido. Hoje, ela está em sete países, além do Brasil: Austrália, Peru, Índia, Rússia, Canadá, Estados Unidos e Espanha. Em todos, conforme Seixas, um dos princípios é levar a palavra do Evangelho a todas as pessoas, sem discriminação de cor ou classe social.

Fonte: O Tempo

Brad Pitt: “A religião não faz sentido, o casamento gay sim”

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Brad Pitt afirmou que é a favor do casamento entre pessoas do mesmo sexo, é contra a religião e é liberal em relação à marijuana. As declarações foram feitas no programa de Bill Maher, no canal HBO.
Quanto questionado pela importância da religião na sua vida, Pitt explicou que cresceu numa comunidade religiosa e que simplesmente não fazia sentido.
«Para mim, as coisas não funcionam dessa maneira. Nunca impedi ninguém de praticar a sua religião até começar a ver que isso se definia na política… como o casamento gay», disse o actor de «Inglourious Basterds». «Temos um grupo de pessoas a dizer aos outros como devem viver as suas vidas, e não pode ser», concluiu.

Para Brad Pitt, a oposição de grupos religiosos ao casamento homossexual não faz sentido: «Se vivêssemos numa nação de casais gays que dissessem que não se pode seguir determinada religião, eu seria contra e defenderia quem sofresse com isso.»
O actor ainda assumiu que consumia marijuana entes de ser pai. «Sou pai agora, tenho que estar alerta», afirmou Pitt, que se confessa «um artista» a enrolar. 

Veja parte da entrevista de Brad Pitt:

Fonte: IOL

Guerra das Emissoras: Record contra-ataca Rede Globo

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Durante cerca de 15 minutos, o Jornal da Record rebateu as denúncias, destacou os trabalhos sociais da Igreja, mas concentrou a artilharia contra a rival. Também recorrendo a imagens de arquivo, vinculou a Globo à ditadura militar e aos escândalos Time-Life e Proconsult. Declarações do ex-governador Leonel Brizola contra a Globo foram postas no ar, sem excluir a célebre leitura do direito de resposta do líder trabalhista, na voz grave do ex-apresentador do JN Cid Moreira. Mais adiante, entrevistas com políticos “perseguidos” pela emissora carioca, entre eles o ex-ministro da Saúde Alceni Guerra.

Na edição desta quarta, o JN avançou a cobertura, com detalhes da denúncia do Ministério Público, que investigou o uso do dízimo de fiéis para comprar empresas de comunicação e as conclusões do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (COAF). Controlada pela Iurd, a Record questionou o vazamento de documentos sigilosos do processo para a Globo. Em narração, o telejornal defendeu a origem do dinheiro e criticou o tratamento dispensado a Macedo, líder da igreja presente em 174 países. “O que motivou os ataques à Rede Record?”, indagou-se. Na sequência, a resposta: o “Ibope” crescente das novelas, da cobertura dos eventos esportivos e do reality show “A Fazenda”. “Ele é um homem fiel a Deus”, disse uma seguidora da Universal, referindo-se a Edir Macedo, no bloco de reportagens relacionadas aos trabalhos de base da Igreja. Por ironia, o telejornal foi apresentado por dois ex-globais, Ana Paula Padrão e Celso Freitas. Fonte: Terra

Rodolfo Abrantes sobre o Raimundos: “Não voltaria por dinheiro nenhum”

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Rodolfo Abrantes, 36, abandonou os Raimundos em 2001. Insatisfeito com sua vida nas drogas e com os rumos que a banda tomava, o ex-vocalista de um dos grupos de rock de maior sucesso no Brasil se tornou evangélico. Formou o Rodox em seguida e hoje cuida da carreira solo, dedicada inteiramente a Deus. Em virtude do show que realiza nesta sexta-feira (7), no Aramaçan, em Santo André, Rodolfo conversou com o Guia da Folha Online sobre essa fase que não é nova, mas um pouco desconhecida do público que o ouvia nas paradas de sucesso –a banda lançou seis discos e vendeu mais de 2,5 milhões de cópias.
Hoje, Rodolfo tem dois discos solo, lançados pelo selo da Bola de Neve Church, o Bola Music. Ao palco, ele sobe acompanhado dos melhores amigos, que têm a mesma proposta que ele, “levar a mensagem de Jesus para o mundo”: Anderson Kuehne (bateria), Víctor Pradella (guitarra) e Guilherme Horn (baixo).
Com abertura da banda The Enter Project e com show do pastor Catalau, ex-vocalista da banda Golpe de Estado – também ícone do rock nacional nos anos 1990–, o evento começa às 20h. Os ingressos custam R$ 10 mais 1 kg de alimento.
Folha – Depois que você se converteu, foi mais fácil parar com as drogas?
Rodolfo – Quando decidi viver de acordo com os mandamentos de Jesus, foi gerado em mim um desejo de mudar, de me livrar de hábitos e atitudes que me puxavam para trás. Aliada a esse desejo, existia a vontade de Deus de que eu me tornasse puro. Até que, num belo dia, no meio de um baseado, eu tive a certeza de que seria o último cigarro de maconha que eu colocaria na minha boca. Depois disso, nunca mais usei drogas.
Folha – Como é encontrar Deus? O que você sentiu na hora que te fez acreditar que tudo poderia mudar?
Rodolfo – Jesus disse que nos daria uma alegria completa, diferente da alegria que as coisas do mundo dão. Eu fui cheio dessa alegria e isso me deu esperanças e força pra fazer minha vida mudar.
Folha – Antes de se converter, você seguia alguma religião?
Rodolfo – Não, eu acreditava que Deus existia, mas nunca tinha O levado a sério.
Folha – O que te fazia infeliz nos Raimundos?
Rodolfo – As pessoas pensam que o Raimundos era tudo na minha vida, mas era só uma parte. Com certeza o que mais me incomodava era ter me tornado escravo de um personagem, do qual eu não conseguia me livrar. O tempo passa, as pessoas mudam e eu mudei. É muito desagradável ter que fingir ser uma coisa que você já não é mais, só para agradar os outros. Hoje, finalmente, eu sou livre.
Folha – Quando você deixou os Raimundos, o choque foi grande para os fãs, afinal vocês estavam no auge. Alguns deles chegaram a te procurar, a se comunicar com você?
Rodolfo – Volta e meia alguém me encontra na rua e toca no assunto, mais pra puxar conversa. Na boa, existem coisas muito mais importantes pra se preocupar do que o fato de um cara não querer mais estar onde ele estava.
Folha – Alguns de seus fãs da época do Raimundos ainda acompanham seu trabalho?
Rodolfo – Com certeza, pois sempre tem gente nas nossas apresentações que vem falar comigo dizendo que me acompanha desde o início.
Folha – Você, em algum momento, se arrependeu de ter saído da banda?
Rodolfo – Não, foi algo muito bem resolvido pra mim. E não voltaria por nenhum dinheiro neste mundo.
Folha – E o Rodox? Por que acabou?
Rodolfo – O Rodox acabou por falta de unidade. Eu queria ir pra um lado e a banda queria ir pra outro. Cada um foi pro seu. Musicalmente, eu acho o Rodox umas das bandas mais pesadas e corajosas que já apareceu por aí. Foi uma fase difícil pois as pessoas não entenderam o Rodox, mas a marca ficou.
Folha – Você se manteve fiel ao rock. Quais artistas são suas influências no rock?
Rodolfo – Na real, eu procuro ser fiel à Deus e ser livre para tocar o estilo que eu quiser. Minha maior influência é Jesus.
Folha – Você vive de música ainda ou tem outro trabalho paralelo?
Rodolfo – Financeiramente, da música, mas é Deus quem me sustenta.

Fonte: Folha

Igreja Universal: Ministério Público denuncia Edir Macedo por lavagem de dinheiro

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O juiz da 9ª Vara Criminal de São Paulo, Glaucio Roberto Brittes de Araújo, aceitou nesta segunda-feira denúncia do Ministério Público Estadual contra o bispo Edir Macedo e outras nove pessoas ligadas à Igreja Universal do Reino de Deus (Iurd). Eles são acusados de lavagem de dinheiro desviado da Universal, de maneira reincidente e com organização criminosa, e formação de quadrilha. O dinheiro dos fiéis era repassado a empresas de fachada ligadas à Universal, que mandavam os recursos para paraísos fiscais no exterior. O dinheiro voltava ao país para a compra de empresas de comunicação e outros bens. É o que mostra reportagem de Adauri Antunes Barbosa, Flavio Freire, Ricardo Galhardo e Soraya Aggege na edição desta terça em O Globo.

Segundo a denúncia, Macedo seria o chefe de uma quadrilha que usava empresas de fachada para desviar recursos provenientes de doações dos fiéis da Universal e praticar uma série de fraudes.
Apenas em 2004 e 2005, as empresas Unimetro Empreendimentos e Cremo Empreendimentos teriam recebido R$ 71 milhões da Igreja Universal. O dinheiro seria usado em benefício da quadrilha denunciada, o que, em tese, desvirtuaria a finalidade das doações à Universal, que tem isenção de impostos.
Edir Macedo não aparece nominalmente como sócio das empresas, mas depoimentos e outras provas colhidas ao longo das investigações apontam o fundador e líder da Universal como verdadeiro dono das empresas montadas para lavar o dinheiro recolhido de fiéis.
Os integrantes da quadrilha são acusados tanto por obrigar fiéis a fazer doações como por dar aparência legal às transações financeiras do grupo. Um desses fiéis, que sofre de doença mental, chegou a doar a totalidade de seu salário, fazer empréstimo bancário e vender um terreno por preço irrisório para doar todo o dinheiro à Universal. Em troca, recebeu uma “chave do céu” e um “diploma de dizimista” no qual assina como “abençoador” ninguém menos do que Jesus Cristo.
A rede de TV do bispo também esta envolvida na investigação.
Macedo também é acusado de usar o nome de laranjas para comprar emissoras de rádio e TV que hoje compõem a Rede Record. Em alguns casos, Macedo teria fraudado procurações assinadas por estes laranjas para, posteriormente, transferir as ações das emissoras para seu próprio nome ou de pessoas acusadas de participar da quadrilha.
Além de Macedo foram denunciados Alba Maria da Costa, Edilson da Conceição Gonzales, Honorilton Gonçalves da Costa, Jerônimo Alves Ferreira, João Batista Ramos da Silva, João Luis Dutra Leite, Mauricio Albuquerque e Silva, Osvaldo Sciorilli e Veríssimo de Jesus. Aceita a denúncia, todos foram transformados em réus.
O juiz determinou que os réus respondam à acusação, por escrito, num prazo de dez dias. Procurado, o juiz não se pronunciou sobre o caso. O promotor do Gaeco Roberto Porto se recusou a comentar o caso, alegando que corre em segredo de justiça.
Ninguém foi encontrado nesta segunda na Universal para responder às denúncias. Nos locais onde funcionariam a Unimetro e a Cremo não havia quem falasse sobre o caso. A TV Record não quis comentar.
A igreja arrecada R$ 1,4 bilhão por ano com dízimos. O volume movimentado pela Universal entre 2001 e 2008 foi de aproximadamente R$ 8 bilhões. Apesar de não pagarem impostos, as igrejas devem declarar as doações.

Fonte: O Globo e Terra