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Trazendo a Arca” lança novo CD

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No mês de junho, o presente não será somente para os casais apaixonados, mais também para o mercado fonográfico. Após um ano e meio do lançamento do primeiro Cd “Marca da Promessa” o Ministério Trazendo a Arca lança seu 2º Cd. São músicas inéditas, com letras fortes, sinceras e melodias marcantes com palavras de encorajamento.

Com produção e arranjos de Ronald Fonseca o Cd conta com uma novidade mais que especial que é a parceria do Cantor e Compositor Kleber Lucas na composição da música “Cruz” e “Invoca-me”.

Com uma grande expectativa do público, o Cd traz como título “Pra tocar no Manto”, contendo 12 faixas de muita inspiração.

Com uma produção independente e de excelente qualidade, o CD “Pra tocar no manto” chega em todas as lojas brasileiras, na primeira semana de Junho.

Fonte: Assessoria Trazendo a Arca.

Anel da pureza exalta virgindade e vira moda

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Meninas copiam os ídolos Jonas Brothers (foto) e adotam o acessório, que marca sua opção pelo sexo só após o casamento. Igreja e pais aplaudem, mas sexóloga adverte: “É só modismo”. A moda do anel da pureza nasceu nos Estados Unidos nos anos 90.
Não deu muito certo com Britney Spears nem com Miley Cyrus, a Hannah Montana. Mas bastou os “irmãos bom partido” Jonas Brothers passarem por aqui para que o voto de castidade, simbolizado pelo anel da pureza, virasse febre entre fãs da banda. Os irmãos Joe, 19 anos, Kevin, 21, e Nick, 16 — que atraíram um batalhão de jovens à Apoteose, ontem —, prometeram: sexo, só depois do casamento. Inspiradas no trio, Natasha, Marianne, Angelica e muitas outras fãs, também. Os pais e a Igreja disseram amém à nova moda.
A estudante Marianne Godoy, 14 anos, já tinha ouvido falar de anel da pureza, mas só começou a usá-lo quando passou a seguir os Jonas Brothers, que usam-no na mão direita. A onda lançada pelo trio também contagiou suas amigas Natasha Novaes, 15, e Angelica Martins, 16. As três fizeram seus votos de castidade até o casamento e não tiram o anel do dedo nem por um decreto.
Qualquer anel vale
Na falta de uma réplica do anel exato usado pelos meninos, vale escolher qualquer modelo. O que importa é a simbologia. “Quem ama espera. Acredito nisso e vou fazer o mesmo. Meu namorado vai ter que esperar”, decretou Angelica. Para reforçar o compromisso, as amigas o repetem para as outras, como um pacto. “Mesmo que os Jonas quebrem a promessa, continuamos com o voto”, prometeu Natasha.
“Estratégia de marketing ou não, esse movimento, se tiver mesmo como objetivo a pureza do amor, pode ser o início de uma grande retomada de valores cristãos”, crê o reitor da PUC, o padre Jesus Hortal. De acordo com ele, essa já foi uma das bandeiras que os jovens cristãos mais defenderam. Mas, nas últimas décadas, ela se foi com a chegada da liberação sexual. “Perdemos esses valores com a revolução sexual, a pílula e a ilusão do chamado sexo seguro. Ver os jovens resgatando isso, incentivados por seus ídolos ou não, me deixa feliz”, festeja o religioso.
Vânia Novaes, mãe de uma das adolescentes que usam o anel, faz coro: “É um sinal de que o amor voltou a ser valorizado. Tomara que esses meninos não sejam só um fenômeno e passem rápido demais”. Os pais de Thainá Nunes, 15 anos, também aplaudiram a ideia. “Uso o anel e fiz voto de castidade não só por causa dos Jonas. Mas com certeza eles ajudaram na minha decisão. Meus pais apoiaram”, revela a jovem fã dos “brothers”, que surgiram em musical da Disney e já venderam 8 milhões de CDs.
Já seu namorado, Matheus Felipe, 14 anos, não aprova essa exaltação à castidade. Ele jura que ainda está muito cedo para pensar em sexo, mas confessa que não gostou do voto da namorada. “Vou respeitar a decisão dela. Até porque o amor supera tudo. Mas no fundo, no fundo, seria melhor se não tivesse promessa alguma”, entrega o jovem.
A mestre em Sociologia Vera Filgueiras tranquiliza os namorados. “Tudo não passa de puro modismo. Talvez alguns jovens sigam fiéis, mas a história mostra o contrário. No entanto, tudo o que propõe uma reflexão sobre a vida sexual é salutar, ainda mais na nossa cultura”, analisa ela.
Nos EUA, 88% traíram a promessa
A moda do anel da pureza nasceu nos Estados Unidos nos anos 90, com o programa True Love Waits (Quem ama espera), que prega a abstinência sexual até o casamento. O projeto até hoje percorre escolas e instituições ligadas à juventude. A campanha começou com a Igreja Batista, mas depois foi adotado por diferentes crenças em mais 13 países.
Mas estudo das universidades de Columbia e de Yale, nos EUA, mostrou que a maioria dos jovens americanos que prometeu não fazer sexo antes do casamento desistiu no meio do caminho. Dos 12 mil entrevistados, 88% revelaram ter quebrado a promessa.
Fonte: O Dia.

John Lennon fez pacto com Satanás, diz livro recente

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A subida meteórica dos Beatles, sem precedentes na cultura popular e sem rival durante quase quatro décadas depois que a banda se dividiu, é explicada pelo menos em parte por um pacto que John Lennon fez com o diabo, diz um livro recente.
No livro “The Lennon Prophecy”, o escritor Joseph Niezgoda revela que o próprio Lennon, obcecado com o ocultismo, poderes mágicos, a numerologia e em ser maior do que Elvis Presley, confidenciou a seu amigo Tony Sheridan que ele fez tal acordo. O livro também defende a idéia de que os “sinais sobre morte” há muito ligados a Paul McCartney eram realmente mensagens subliminares dando pistas sobre o destino fatal de Lennon.
Escrito por um músico que foi fã dos Beatles a vida inteira, o livro especula que o pacto foi feito logo antes de a banda experimentar seus primeiros grandes sucessos e terminou 20 anos mais tarde com o assassinato de Lennon em Nova Iorque. O assassino foi Mark David Chapman, que posteriormente afirmou que demônios foram expulsos dele enquanto ele estava cumprindo sentença na Prisão Estadual de Attica pelo assassinato.
“Chapman disse que quando o último demônio saiu do seu corpo ele entendeu o motivo por que ele vivia possesso”, Niezgoda disse para WND. “Foi para exibir o grande poder de Satanás no mundo usando o assassinato de John Lennon como o veículo. Sempre cri intuitivamente… que o verdadeiro autor dessa história é Satanás e que eu sou apenas o mensageiro”.
É claro que muitos rejeitarão a noção de que há um espírito real chamado Satanás. Outros zombarão da noção de que as pessoas possam fazer pactos com ele que possam trazer resultados no mundo real.
Por isso, Niezgoda dedica um capítulo ao que pode surpreender a muitos leitores como pactos satânicos razoavelmente bem documentados durante a História — inclusive o caso de Johann Faust, que, no período da Renascença, conquistou fama e fortuna talvez iguais às de Lennon e dos Beatles quatro séculos depois. Ele também teve uma morte prematura misteriosa e estranhamente inexplicável 20 anos depois.
Embora Faust se gabasse de realizar mais milagres do que Jesus Cristo, Lennon criou controvérsia ao se gabar de que sua banda era mais famosa do que Jesus Cristo.
“Se John tivesse entrado num pacto de 20 anos com Satanás para adquirir riqueza e fama mundial, esse contrato terminou em 8 de dezembro de 1980, com sua morte violenta”, disse Niezgoda. “Contando 20 anos passados, ocorreu algo incomum na história dos Beatles em dezembro de 1960?”
De fato, ocorreu, recorda Niezgoda. Em 27 de dezembro de 1960, os Beatles fizeram um show no salão de bailes da prefeitura de Litherland, Inglaterra.
“Dizem que depois da apresentação nessa única noite, os Beatles nunca mais foram os mesmos”, recorda Niezgoda. “Cada um dos Beatles se lembra dessa noite como o momento mais decisivo de suas carreiras”.
Logo depois dessa apresentação inesquecível, os Beatles começaram a tocar no Clube Caverna de Liverpool, onde se tornaram um fenômeno local. Então foram para Hamburgo, onde as audiências alemãs ficavam fora de si.
Essa apresentação também marcou o começo da conduta declaradamente anticristã de Lennon. No livro “The Love You Make”, de Peter Brown, ele reconta como Lennon vestia uma coleira de cachorro feita de papel, depois recortava-a, transformando-a numa cruz de papel, e começava a pregar à audiência de Hamburgo — desenhando um retrato debochado de Jesus pendurado na cruz usando um par de pantufas.
Mais tarde, também na Alemanha, na Sexta-Feira Santa, Lennon direcionou para um grupo de freiras um retrato de Jesus em tamanho real na cruz pendurado na sacada de seu apartamento.
“Enquanto as freiras fitavam pasmas essa exibição sacrílega, John começava a jogar nelas camisinhas cheias de água”, escreveu o biógrafo Albert Goldman.
Pete Best, o baterista original do grupo, também testemunhou tal conduta e escreveu sobre isso em seu próprio livro descrevendo como Lennon urinou em outro grupo de freiras da sacada de seu prédio enquanto proclamava: “Gotas de chuva celestial!”
Esses eram apenas alguns dos modos como Lennon confrontava e antagonizava quem adorasse a Cristo — sem nenhuma razão aparente, a não ser para seu próprio divertimento.
O livro dedica um capítulo inteiro às tragédias, desapontamentos e tristezas de Lennon. Sua mãe, Julia, e seu pai, Freddie, brigavam para ficar com a custódia do menino John. Aos 5 anos, ele foi forçado a decidir se queria ficar com o pai ou com a mãe. De início, ele escolheu seu pai. Mas quando sua mãe lhe perguntou se ele tinha certeza, ele correu para ela.
“John nunca se esqueceu do horror desse incidente”, escreve Niezgoda. “Deixou uma cicatriz permanente e grandes sentimentos de insegurança, e só depois de passados 20 anos é que ele viu seu pai de novo”.
Viver com Julia Lennon não era fácil. Ele era muitas vezes deixado em casa sozinho e tinha dificuldade para dormir. Mais tarde Lennon lembrou que ela “não estava se prostituindo por dinheiro, mas para ter vestidos caros”.
Aos 6 anos, Lennon começou a fugir de casa para ficar com sua tia Mimi. Ele aprendeu qual bonde pegar pela qualidade das poltronas de couro preto, explicou ele.
“Até hoje, adoro couro preto”, diria ele mais tarde. “Acho-o confortante”.
Às vezes, ele era apanhado por adultos preocupados com seu bem-estar e levado a uma delegacia de polícia local.
“Nunca consegui achar as palavras certas para explicar minha situação”, diria ele.
Os problemas de Lennon prosseguiram no período escolar — ele tinha pouco interesse em aprender na sala de aula, mostrava desprezo pelos professores, faltava às aulas, fumava e falava palavrões, colava nas provas, roubava doces das outras crianças e furtava cigarros para fazer dinheiro.
Ele foi expulso de um coral de igreja por substituir as letras dos hinos por palavras obscenas.
Outro biógrafo escreveu: “John regularmente zombava das lideranças da igreja, satirizava os hinos e fazia desenhos blasfemos de Cristo na cruz de um jeito que só os desviados conseguem fazer”.
Talvez para compensar sua dura infância, Lennon ficou obcecado de se tornar rico e famoso.
Pete Best recordou como Lennon diria que ia chegar ao topo — de um jeito ou de outro.
“Se tivermos de ser determinados e enganadores, então isso é o que teremos de fazer para chegar ali”, Best citou Lennon, que disse: “Não importa o que seja necessário para chegar ao topo. Poderia causar alguma dor de cabeça, mas uma vez ali em cima, será um tipo diferente de maçada. Sim, ele dizia, ‘eu’ e não ‘nós’. Esse era o real John Lennon, brilhante, divertido, mas cruel”.
Niezgoda cita o “delírio” sem precedentes e sem igual que cercava os Beatles como um dos sinais mais intrigantes sugerindo algo sobrenatural na carreira deles.
“John, Paul, George e Ringo eram escritores e músicos de muito talento — como ficou bem evidenciado pelas carreiras solo deles”, Niezgoda disse para WND. “Mas o que é que estava no começo que os distinguiu de outros músicos da época deles? O que foi que os elevou em poucos anos da total obscuridade para se tornarem o maior espetáculo da terra? Quando eles viajaram para a Austrália em 1964, que tipo de força terrena fez com que 400.000 fãs se ajuntassem fora do hotel deles para meramente olhar de relance os quatro rapazes de Liverpool? Como dá para explicar de forma lógica que eles tenham conseguido, por 20 vezes, o lugar número 1 nas paradas de sucesso num curto período de seis anos?
“Nada antes ou depois chegou perto de se igualar ao rápido e popular delírio emocional universal que cercava os Beatles. Não dá para eu ficar enumerando interminavelmente as realizações sobrenaturais deles… Tentar explicar a fonte da fama e fortuna dos Beatles é como tentar definir os poderes da magia”.
No pico da popularidade deles, os fãs dos Beatles ficaram obcecados com o que pareciam ser sinais na música deles acerca de uma morte dentro da banda. Na época, o foco era sobre uma especulação de que McCartney havia morrido num acidente de carro e havia sido substituído por um sósia.
Nem mesmo uma entrevista coletiva à imprensa de Paul conseguiu persuadir os fãs dos sinais de que ele era, de fato, o real Paul. Tudo pareceu bobagem depois que a longa e reconhecida carreira solo de McCartney decolou.
“A suspeita, porém, não era sem mérito”, explica Niezgoda. “As pistas estavam ali, e numerosas demais para se ignorar. Elas só precisavam ser vistas mediante lentes diferentes para criar não um quadro de uma conspiração passada, mas uma tragédia futura. Quando examinadas como possível profecia, os sinais parecem ser bem claramente não sobre Paul, mas sobre John Lennon”.
Niezgoda está convencido de que os Beatles tinham assistência sobrenatural — não só com sua subida ao topo, mas com esses “sinais” que pareciam tão convincentes de que algo não estava certo dentro dos Beatles. Ele não está feliz com sua conclusão. Aliás, como fã a vida inteira dos Beatles, ele parece estar num conflito profundo.
“Sempre tive de lidar com o constante conflito do meu amor pela música genuína deles e o mal que percebo a cerca”, ele disse para WND. “A única diferença é que tenho procurado definir ou fazer sentido dela com a ajuda deste livro”.
Traduzido por Julio Severo
Fonte: WND / Julio Severo

Adeptos protestantes espancam católico até à morte

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Adeptos de futebol protestantes “festejaram” domingo a conquista do título escocês do Glasgow Rangers com o espancamento até à morte de um cidadão católico em Coleraine, em novo sangrento episódio de violência religiosa na Irlando do Norte.
Segundo a polícia, várias testemunhas disseram que mais de 20 adeptos do Glasgow Rangers, em que actua o português Pedro Mendes, envergando a camisola e cachecóis do clube, deslocaram-se ao bairro católico de Coleraine onde perpetraram o homicídio.
“Atacaram literalmente a primeira pessoa que surgiu no seu caminho”, acusou Billy Leonard, um antigo polícia e político do partido nacionalista irlandês Sinn Fein, referindo-se a diversos carros cheios de extremistas anticatólicos armados.
Kevin McDaid, de 49 anos, foi mortalmente atacado, enquanto a sua esposa, Evelyn, e um vizinho de 46 anos, Damien Fleming, ficaram feridos, sendo que este está em estado crítico.
O reverendo protestante da cidade, Alan Johnston, disse que os adeptos do Glasgow Rangers beberam demasiado nos pubs de Coleraine enquanto assistiam ao jogo pela televisão e que depois atravessaram a ponte para a área católica, em Somerset Drive.
Um político católico, John Dallat, imputou a responsabilidade do ataque ao grupo paramilitar Associação de Defesa do Ulster.
O Glasgow Rangers é apoiado pela comunidade de protestantes ingleses na Irlanda do Norte, enquanto o rival Celtic, também de Glasgow, tem a sua base de suporte nos católicos irlandeses.
Fonte: Jornal Record.

Banidos Bíblia e livros com conteúdo religiosos

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O responsável pelos serviços religiosos emu ma das repúblicas autônomas do Uzbequistão, Nurullah Zhamolov, baniu e confiscou diversos livros com títulos religiosos, e filmes que também tenham conteúdo religioso.

Entre as obras que Zhamolov “baniu da importação, da distribuição e do uso escolar” figuram a Bíblia, um livro de cantos religiosos, uma enciclopédia bíblica, um dicionário bíblico, uma Bíblia para jovens e o filme “A Paixão de Cristo”, de Mel Gibson, de 2004.

Curiosamente, esse filme pode ser visto tranquilamente nos cinemas da capital uzbeque, Tashkent. Os livros e o filme foram seqüestrados em todo o território dessa república autônoma, por agentes da Polícia e do Serviço de Segurança Nacional.

Fonte: RV/Notícias Cristãs.

O Brasil em 2020

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Em nosso aniversário de 11 anos, lançamos um olhar esperançoso e realista para o futuro do país. Na década que vem, seremos mais ricos, mais adultos e – se conseguirmos remover os obstáculos ao desenvolvimento – mais felizes.

Onze anos é uma idade extraordinária. Uma explosão de hormônios inicia o processo de crescimento acelerado da adolescência. A formação de neurônios, que até então era caótica, começa a ser ordenada, e a camada de mielina que os envolve, responsável pelo transporte das informações, engrossa. Nessa época, esculpem-se os caminhos do raciocínio elaborado que marcará a vida adulta. E essas transformações vão tornar a pessoa mais rápida, inteligente, criativa, inovadora, idealista. Nós, de ÉPOCA, gostamos de acreditar que usamos todas essas qualidades para construir cada edição. Sabemos, é claro, que uma revista não é uma pessoa. Mas ela é feita de pessoas. Nesta semana, como qualquer criança de 11 anos, estamos eufóricos com nossa festa de aniversário – e ao mesmo tempo não conseguimos conter a expectativa pelo futuro que vislumbramos. Esses dois sentimentos, satisfação e esperança, nos guiaram a preparar um mapa das grandes transformações por que passaremos no país.
Será, é claro, um Brasil diferente sob vários aspectos. A maior parte deles, imprevisível. Uma década é um período longo o suficiente para derrubar certezas absolutas (ninguém prediz uma Revolução Francesa, uma queda do Muro de Berlim ou um ataque às torres gêmeas de Nova York). Mas é também um período de maturação dos grandes fenômenos incipientes – dez anos antes da popularização da internet já era possível imaginar como ela mudaria o mundo. Da mesma forma, fenômenos detectáveis hoje terão seus efeitos mais fortes a partir de 2020.
O primeiro deles será a mudança populacional brasileira. Nos anos 1960 e 1970, os estudiosos se preocupavam com a “bomba demográfica”: as altíssimas taxas de natalidade, de seis filhos por mulher, criavam uma pressão social que atrasava o progresso do país pela exigência de investimentos pesados em cuidados com a infância. Esse problema sumiu, quase por encanto. A urbanização, a entrada das mulheres no mercado de trabalho e os novos métodos anticoncepcionais fizeram a taxa de natalidade declinar, até o atual índice de 1,8 filho por mulher. A mudança do perfil demográfico (leia o quadro da próxima página) dá uma janela de oportunidade ao Brasil. Pela primeira vez, teremos mais gente no mercado de trabalho que fora dele. Mais trabalhadores que dependentes. Mais produtores que consumidores de riqueza. A janela se fechará a partir da década seguinte, com o aumento do número de idosos. Esta década é, portanto, aquela em que temos as melhores condições para resolver os problemas estruturais do país (o que o Brasil precisa fazer para crescer mais e melhor). É uma tarefa hercúlea. Mas, como disse o presidente Luiz Inácio Lula da Silva: “Se cada presidente deixar um conjunto de obras estruturantes para o sucessor, o país dará um salto de qualidade nos próximos 20 anos”.
As mudanças populacionais incluem certa redistribuição regional. O Sul e o Sudeste já deixaram de atrair gente do país inteiro, e as cidades médias (de 100 mil a 500 mil habitantes) vêm crescendo a taxas maiores que as grandes. É possível, ainda, que o maior país católico do mundo tenha maioria protestante.
Do ponto de vista econômico, o Brasil também está bem situado. Não à toa somos considerados o mais bem arrumado entre os países do grupo Bric, à frente de China, Índia e Rússia (leia entrevista com Jim O’Neill, o criador do conceito). Espera-se que os Brics ganhem peso econômico em 2020 e respondam pela maior parte da economia mundial em 2050. Já na próxima década o PIB brasileiro (soma de todas as riquezas produzidas pelo país) deverá pular para US$ 2,6 trilhões, segundo previsão do banco de investimentos Goldman Sachs. É quase o dobro do atual. A participação do Brasil no PIB mundial passará de 2,5% para 4%. Teremos ultrapassado a Itália. A riqueza extra deve melhorar a vida dos brasileiros, mas ela sozinha não garantirá um padrão de vida de país desenvolvido. Como diz o economista Paulo Guedes, não queremos o pesadelo de um PIB gigantesco com uma população miserável. Queremos a “formação de uma enorme classe média, criando extraordinário mercado de consumo de massa pela contínua elevação da renda per capita”. Para chegarmos a isso, é preciso resolver os gargalos da economia (uma síntese de nossos desafios) e prevenir as ameaças futuras, como o rombo da Previdência Social. “O Brasil era o país do futuro. Não é mais. O futuro já está aqui. Nosso problema não é mais de subdesenvolvimento, é de injustiça”, diz o sociólogo e ex-presidente Fernando Henrique Cardoso.
Também no campo econômico vivemos uma janela de oportunidade. Hoje, o Brasil é uma potência do agronegócio e das commodities graças aos recursos naturais e à mão de obra relativamente barata. A partir de 2020, é possível que a África reúna essas condições. Precisamos estar mais bem preparados para competir em outro nível: da produção de conhecimento. “O Brasil precisa buscar um novo patamar de geração de riqueza através da inovação tecnológica”, diz James Wright, diretor do Programa de Estudos do Futuro (Profuturo), da Universidade de São Paulo. Precisamos de mais cientistas e técnicos. Precisamos, sobretudo, investir em educação. Teremos, nesta década, menos crianças entrando na idade escolar. Em 2020, haverá entre 10 milhões e 13 milhões de matrículas a menos no ensino fundamental. Os recursos hoje gastos com esse contingente podem ser aplicados em tecnologia, aumento da carga horária e treinamento de professores. Ainda será pouco. Para dar o salto de que o Brasil precisa, é necessário reservar para a educação no mínimo 5% do PIB – hoje gastamos apenas 3,7%.
Além de crescer mais, precisamos decidir crescer de forma mais sustentável. O Brasil começará a sentir, a partir de 2020, os efeitos do aquecimento global. As ameaças vão da desertificação de grandes áreas ao aparecimento de mais ciclones e furacões. O futuro exigirá de nós um esforço de adaptação. Não apenas ao clima, mas às mudanças sociais que despontam. Haverá empregos diferentes, e muitos de nós precisarão trabalhar até idades mais avançadas. Teremos carros melhores e menos poluentes, mas otrânsito não vai melhorar. Teremos uma redução dos níveis de violência, principalmente porque haverá menos jovens na idade mais propícia ao crime, mas essa tendência oscilará e só se confirmará totalmente a partir dos anos 2030. Viveremos mais, egastaremos mais com saúde. Os casamentos ocorrerão mais tarde, as famílias serão menores e haverá 5 milhões de mulheres a mais que homens. Usaremos a tecnologia de forma diferente, compraremos produtos maravilhosos, cultivaremos a fama econsumiremos cultura de outras formas. Mas continuaremos sendo brasileiros no que isso tem de mais essencial. E, após sediar a Copa do Mundo de 2014, estaremos nos preparando para o oitavo ou nono título de campeões mundiais – três ou quatro à frente da Itália.
Fonte: Época.

Missionários são agredidos por ex-cristão

Um missionário da Gospel for Asia foi agredido e ameaçado por um homem que trabalhou com ele. Kolmind Goshe foi atacado por Mawlong Sahare, ex-membro de sua igreja. O ataque aconteceu em 28 de março, quando Kolmindstone estava indo para o mercado. Mawlong bateu em seu antigo pastor e pediu que ele lhe desse algum dinheiro, ou saísse do vilarejo. Mawlong disse que planejava atacar outros missionários da mesma organização que trabalhavam na área, mas que não conseguiu encontrá-los naquele dia. 

Koldmindstone conheceu Mawlong em 2005, alguns meses depois de iniciar o trabalho com as pessoas no vilarejo onde Mawlong mora. Apesar de ser um radical na religião tradicional da vila, ele ouvia uma rádio cristã e ficava curioso para saber mais sobre Jesus. Mawlong era um oficial eleito e, portanto, bem conhecido em sua comunidade. Repentinamente, ele adoeceu e uma de suas mãos ficou paralisada. Koldmindstone, que serve como pastor da igreja local, se ofereceu para orar pela cura da mão doente. Deus respondeu a oração do pastor e curou a mão de Mawlong.

Mawlong abriu seu coração para Jesus naquele dia e consagrou sua vida para servi-lo. Por dois anos, ele trabalhou com Koldmindstone, compartilhando o amor de Deus com as pessoas da comunidade. No entanto, os líderes de sua antiga religião o pressionaram para que retornasse. Finalmente, eles ameaçaram matá-lo se não se juntasse a eles novamente. Esses tipos de ameaças são comuns na cultura Asiática. Confrontado com essa pressão, ele voltou a praticar sua antiga fé, o que é uma resposta incomum. A maioria dos cristãos recém convertidos se apegam a sua fé em Jesus, enfrentando a vergonha e as ameaças de sua família e amigos, que querem que eles retornem a outra religião.

Logo, ele estava entre os principais oponentes ao trabalho de Koldmindstone, cobrando multas se o pastor insistisse em ficar na área. Quando ele se recusou a pagar, Koldminstone e outros missionários foram agredidos por extremistas do grupo religioso de Mawlong.

Mawlong foi preso e os pastores foram forçados a prestarem queixas contra ele. Por segurança, Koldmindstone e os outros pastores foram mandados para outro local.

Eles pedem oração para que o Senhor assuma o controle da situação e traga paz e uma boa resolução para o problema. Ore também para que eles possam continuar sendo usados poderosamente por Deus.  

Fonte: Missão Portas Abertas.