A partir desta sexta-feira, os homossexuais suecos poderão se casar formalmente, graças à nova legislação aprovada em abril. Entretanto, eles deverão esperar mais alguns meses se quiserem celebrar uma cerimônia religiosa.
A Igreja Nacional Luterana, da qual são membros mais de 70% dos suecos, adiou sua resposta oficial para o sínodo que realizará na próxima primavera, devido ao desacordo existente entre os bispos das 13 dioceses que a compõem.
Em 2006, a Igreja Luterana foi uma das primeiras do mundo a aceitar um ritual especial de bênção para os homossexuais registrados como casal.
RIO – Para homenagear Barack Obama por seus 100 primeiros dias na Casa Branca, o artista Michael D’Antuono ousou: retratou o presidente americano como ninguém menos que Jesus Cristo. Coroa de flores na cabeça, braços estendidos, a obra não deixa dúvidas de que o Obama é tido, pelo menos pelo autor da polêmica obra, como o novo messias, aquele que foi enviado à Terra para salvar a humanidade – ou pelo menos os EUA. A peça – acrílíco sobre lona, 76cm x 137cm – será exibida no dia 29, quarta-feira, em plena Union Square, em Nova York.
O autor se exime das críticas – e óbvias comparações – dizendo que a obra é “aberta a interpretações individuais”. É verdade, há algumas diferenças. A cruz não está lá. Em seu lugar, ao fundo, o selo presidencial. Obama, ao invés do seio desnudo, veste terno. Mas mesmo o título da obra não deixa muita margem para dúvidas: “The Truth” (“A Verdade”, em português), faz referência a um trecho da Bíblia em que Jesus diz a João 14:6, “Eu sou o caminho, a verdade e a vida”.
“Mais que um retrato do presidente, ‘A Verdade’ expressa o momento político, religioso e social que nosso país atravessa”, diz D’Antuono em material de divulgação da exibição de sua obra. “‘A verdade’, como a beleza, está nos olhos de quem vê”, diz o press release da mostra.
D’Antuono ainda convida o público a enviar para ele, por e-mail, suas reações à peça, respondendo à seguinte questão: “Qual a sua verdade?”
>O filme Billy: The Early Years (Billy: Os primeiros anos) sobre o evangelista americano Billy Graham. Lançado em Outubro nos Estados Unidos Sem previsão para lançamento no Brasil
O filme destaca o relacionamento de Billy Graham e Charles Templeton, jovem e talentoso pregador, que abandonou a fé, vindo a torna-se um ícone do ateísmo.
A crise global é uma crise histórica, de civilização. Ela é nova apenas para os que vivem na opulência, disse o teólogo Juan Stam durante conferenciam, na quarta-feira, 22, na assembléia do Conselho de Igrejas Evangélicas Pró Aliança Denominacional (Cepad). Stam falou sobre o livro do Apocalipse. Segundo o teólogo, a crise que se abate sobre todo o planeta tem suas causas no materialismo, no individualismo, no egoísmo e na idolatria ao dinheiro. “É uma crise que nasceu contaminada com a corrupção, o roubo e o engano”, disse, lembrando que o sistema neoliberal contribuiu para o desastre financeiro. Ele conclamou os líderes evangélicos para que se preocupem com as vítimas da na América Latina e Caribe, onde existem as maiores brechas de desigualdade. O positivo desta crise, afirmou, é que ela leva as pessoas a se examinar e a refletir no que falharam. “No meio desta pobreza devemos sempre dar graças a Deus e manter uma voz profética firme diante de toda injustiça. E não se esquecer do dom pentecostal, que teve que ser de boas novas aos pobres e libertação aos cativos”, assinalou. O Pentecostes também é um projeto de igualdade econômica, frisou Stam. Em entrevista à ALC, o teólogo disse que a crise não só é econômica, mas também de valores, de ética e do sistema político imperante. A democracia tradicional está em crise, sublinhou. Para sair desta crise, da qual não se vê o seu término num futuro imediato, é preciso uma reforma profunda ou uma revolução pacífica.
O papa Bento XVI expressou hoje seu "pesar e angústia" pelos abusos cometidos por membros da Igreja Católica durante o século XX contra crianças indígenas do Canadá e disse que esses atos "deploráveis" não podem ser tolerados pela sociedade, informou o Vaticano. O pontífice expressou sua opinião durante o encontro que teve com representantes da comunidade indígena do Canadá, liderada pelo chefe Phil Fontaine, e com o presidente dos bispos canadenses, James Weisgerber, aos quais recebeu na Sala Paulo XVI do Vaticano após a audiência pública das quartas-feiras. Durante o encontro, os presentes contaram ao papa como durante o século XX muitas crianças indígenas foram arrancadas de suas famílias para serem "reeducadas" em escolas religiosas, muitas delas católicas, e que algumas dessas crianças sofreram abusos sexuais. Segundo o comunicado do Vaticano, Bento XVI "escutou as histórias e as preocupações dos presentes" e ressaltou que desde o princípio de seu pontificado sempre esteve "muito perto dos povos indígenas". "O papa expressou seu pesar e angústia pelos sofrimentos causados a algumas crianças indígenas devido às condutas deploráveis de alguns membros da Igreja e lhes expressou sua solidariedade", assinalou a nota.
Prince surpreendeu ao contar que um anjo o curou de epilepsia. “Nunca falei sobre isso antes, mas eu nasci epilético. Costumava ter crises quando era jovem”, disse ele ao apresentador Tavis Smiley.
O cantor afirmou que só parou de sofrer com a doença depois de um encontro com um anjo. “Minha mãe me contou que um dia eu andei até ela e disse: ‘Mãe, não vou mais ficar doente.’ Ela perguntou o motivo e eu disse: ‘Um anjo me disse.”
A relação de Prince com a religião está cada vez mais forte. No fim do ano passado, o cantor, que se tornou Testemunha de Jeová há sete anos, contou que, como outros membros da religião, sai pelas ruas divulgando a crença.