Todos os posts de Vicente Natividade

Igreja Voz da Verdade

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FUNDADOR:
Fundada em 05/01/1984, na cidade de Santo André, São Paulo, por Carlos A. Moysés.

ESCRITURAS:
A Bíblia Sagrada.

DEUS:
Negam a Trindade. Uma só pessoa na divindade que é Jesus. Jesus é o Pai (natureza divina), o Filho (natureza humana) e
é o Espirito Santo. Três manifestações de uma só pessoa. Quando a Bíblia se refere a Deus, está falando sobre o Espírito
Santo, que é o Pai, Criador e Senhor de todas as coisas. Manifestou-se, também, através de outras formas ou modos:
como fogo, nuvem, vento, água, pomba, pão etc…

JESUS:
Jesus tanto é o Pai, como é o Filho. Manifestou-se como Filho pelo fato de assumido a forma humana e nascer como
homem.

ESPÍRITO SANTO:
Jesus manifestou-se como o Espírito e continua a se manifestar assim, porque a sua missão neste mundo é resgatar o
nosso espírito do nosso corpo mortal.

SALVAÇÃO:
O batismo é essencial para a salvação, pois oferece perdão e remissão de pecados.

MORTE:
Haverá ressurreição.

OUTRAS CARACTERÍSTICAS:
Jesus não existia antes da encarnação, Batismo só em nome de Jesus.

Pentecoste na rua Azuza

Tradicionalmente reconhece-se o começo do movimento pentecostal como tendo início no ano 1906 em Los Angeles nos Estados Unidos na Rua Azuza, 312, onde houve um grande avivamento caracterizado principalmente pelo “batismo com o Espírito Santo” evidenciado pelos dons do Espírito (glossolalia, curas milagrosas, profecias, interpretação de línguas e discernimento de espíritos).

No entanto o batismo com dons do Espírito Santo não era totalmente novo no cenário protestante, existem inúmeros relatos de pessoas que manisfestavam dons do Espírito em muitos lugares, desde Lutero (apesar de controversos quanto a veracidade) no século XVI até de alguns protestantes na Rússia no século XIX.

Devido à projeção que ganhou na mídia, o avivamento na Rua Azuza rapidamente cresceu e, subitamente, pessoas de todos os lugares do mundo estavam indo conhecer o movimento. Não começo, as reuniões na Rua Azuza aconteciam informalmente, eram apenas alguns fiéis que se reuniam em um velho galpão para orar e compartilhar suas experiências, eram liderados por William Joseph Seymour (1870-1922).

Rapidamente, grupos semelhantes foram formados em muitos lugares dos EUA, mas com o rápido crescimento do movimento o nível de organização também cresceu até o grupo se denominar Missão da Fé Apostólica da Rua Azuza.

Alguns fiés não concordaram com a denominacionalização do grupo.

 

Em março de 1907, Young C. H. Mason, pastor da Igreja de Deus em Cristo (formada por um grupo de pregadores que se separaram da Igreja Batista Missionária em razão de pregarem a santificação), dirigiu-se até a Rua Azuza para ouvir uma série de conferências ministradas por Seymour. Na segunda noite, recebeu a experiência do batismo com o Espírito Santo. Em Assembléia Geral convocada por ele, a maioria dos ministros concordaram em aderir à doutrina do batismo com e Espírito Santo tendo como evidência inicial o falar em novas línguas.

Hoje, a Igreja de Deus em Cristo, de assistência predominantemente de negros, é a segunda maior denominação pentecostal dos Estados Unidos.

Mais tarde, alguns grupos ligados ao movimento pentecostal começaram a crer no unicismo invés da triunidade (trindade).

Com os crescimento da rivalidade entre os que criam no unicismo e os que criam na trindade eles decidiram se separar oficialmente formando duas denominações, a Igreja de Deus (unicista) e a Assembléia de Deus (trinitariana), além desses muitas congregações pentecostais não se ligaram a nenhuma das duas denominações (algumas das quais iniciariam o Movimento Chuva Serôdia mais tarde).

Pentecostais Unicistas

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FUNDADOR:
Não há um fundador. Em 1913, durante uma reunião em acampamento pentecostal, em Arroyo Seco, perto de Los Angeles.
McAlister pregava um sermão, afirmando que os apóstolos não batizavam em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo.
Depois disso, John G. Scheppe disse ter recebido uma revelação da parte de Deus acerca do verdadeiro batismo em nome
de Jesus Cristo.

ESCRITURAS:
A Bíblia.

DEUS:
A maioria que crê que Deus se manifestou como Pai no Antigo Testamento. Quando Jesus nasceu em Belém,
manifestou-se como Filho. Após a ascensão de Jesus, Deus se manifestou como Espírito Santo (Modalismo). Crêem na
Trindade Modal (três modos).

JESUS:
Jesus é o Pai. Ele não preexistiu como Filho. Tornou-se Filho ao nascer em Belém. Eles interpretam João 1.1 da seguinte
maneira: Jesus foi somente uma idéia ou concepção na mente de Deus, antes do seu nascimento.

ESPÍRITO SANTO:
O Espírito Santo é o próprio Jesus.

SALVAÇÃO:
Pela fé em Jesus Cristo. Batismo só em nome de Jesus. Alguns grupos crêem que é necessário falar em línguas para ser
salvo.

MORTE:
Aqueles que não aceitaram Jesus como seu Salvador pessoal, não se batizam em nome de Jesus e os que crêem na
doutrina da Trindade ( três pessoas distintas) irão para o inferno.

OUTRAS CARACTERÍSTICAS:
Este grupo geralmente vive um estilo de vida legalista. As mulheres usam vestidos longos. Os homens devem ter cabelo
curto. A mulher não pode cortar o cabelo. Em alguns grupos as mulheres usam véus. As mulheres não podem usar
maquiagem. Os grupos mais influentes são: Árvore da Vida, Tabernáculo da Fé, Igreja a Voz da Verdade.

Cresce número de igrejas em prisões norte-americanas

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Diferente de ministérios tradicionais de prisões, as congregações formam comunidades de adoração governadas por conselhos que incluem internos. Eles exercem cargos na igreja, ajudam a planejar, distribuem a Ceia e até dão o dízimo dos seus poucos rendimentos. 

Duas dúzias de homens em uniformes laranjas e azuis vêm à frente, cantando músicas espirituais após receberem a ceia de dois ministros ordenados. “Aleluia, nós vamos ver o Céu”, eles cantaram com vozes barítonas emotivas. A adoração era alegre na Celebration Fellowship, uma igreja fundada no ano passado dentro da Bellamy Creek Correctional Facility em Ionia, Michigan, nos EUA. 
Na congregação da prisão, afiliada à Igreja Cristã Reformada, assassinos convictos e traficantes de drogas lêem as Escrituras, oram, e cantam hinos com voluntários de igrejas próximas. “”Eles nos tratam como seres humanos”, diz Eric Jewell, 41, dos visitantes. “Você pode sentir o amor sincero que eles têm por nós”, completa. A primeira congregação da prisão em Michigan faz parte de um pequeno, mas crescente, grupo de igrejas oficialmente estabelecidas que ajudam internos a encontrar fé além da navalha. 
“A congregação dá responsabilidade para o preso, e então ele aprende a liderar de verdade”, explica Regan Beauchamp, pastor da Prison Lighthouse Fellowship na Penitenciária Estadual de Dakota do Sul, em Sioux Falls. “Eles estão aprendendo a se conectar melhor com o outro e a ser responsável”, afirma. 
Localizada em uma unidade de segurança máxima, a igreja batista General Conference é afiliada às Congregações de Prisão da América (PCA), uma organização sem fins lucrativos com base em Mitchell, Dakota do Sul, que foi incorporada em 1994 como suporte da Igreja Evangélica Luterana da América. Suas 14 congregações também incluem ELCA, União Metodista e igrejas Discípulos de Cristo, lideradas por pastores civis. 
Key está encontrando igrejas locais para dividir a adoração, suporte financeiro para o pastor e trabalho com os internos que deixam a prisão, diz Mary Mortenson, diretora executiva da PCA. “Quando saem da prisão, eles têm uma conexão com o lado de fora”, conta Mortenson. “Freqüentemente essa conexão positiva é a diferença para eles entre continuar ou reincidir”, explica. 
O potencial para ajudar ex-prisioneiros a se reintegrar com a comunidade levou o Departamento de Correção de Michigan (MDOC) a aprovar a igreja na prisão de Ionia como um projeto piloto da Iniciativa de Reintegração do Prisioneiro. Juntando prisioneiro com mentores de igrejas, o programa “oferece uma oportunidade maravilhosa para que o compromisso da fé continue do lado de fora das paredes da prisão,” explica Michael Martin, líder dos capelães da MDOC. 
Igrejas oficiais apontam que as congregações de prisão pretendem complementar outros ministérios. “Enquanto estudos bíblicos e serviços de adoração levados por grupos de fora podem prover melhoria espiritual, as congregações dão aos detentos uma comunidade para retornar depois da prisão”, Mortenson diz. 
Charles Colson′s Prison Fellowship, que manda mais de 22 mil voluntários em 1.800 prisões cada ano, não é afiliada às congregações de prisão, mas é compatível com elas, diz o presidente Mark Earley. O ministério começou com um programa piloto com o Urban Ministry Institute de Los Angeles para treinar pastores da área a como plantar igrejas nas prisões. Em prisões onde há dificuldades de conseguir voluntários de fora, os membros da igreja da prisão “podem exercitar a liderança trazendo homens ou mulheres e organizá-los em torno da vida santa”, Earley diz. “Eles estão funcionando como o corpo de Cristo encarcerados atrás das paredes da prisão”, afirma. 
Fonte: Cristianismo Hoje

Sessões de descarrego

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O juiz Eduardo Walmory Sanches, de Piracanjuba, julgou improcedente ação de indenização por danos morais ajuizada pela aposentada Ana Jorge Siqueira contra a Igreja Universal do Reino de Deus. Na demanda, ela alegou que, acreditando estar “possuída por demônios”, procurou a igreja com a esperança de que as sessões de descarrego a ajudassem a se livrar deles. Contudo, durante o procedimento, realizado durante um culto de domingo, o pastor da igreja, identificado como Rone, a agrediu, causando-lhe lesões e hematomas. Alegou ainda que chegou a desmaiar sem receber, contudo, qualquer socorro.

Na sentença, o juiz observou que existe um enorme preconceito contras as igrejas evangélicas, em especial contra a Universal. “Nossa sociedade está preconceituosa e julga instituições e pessoas através da opinião de terceiros, sem conhecimento de causa. Há uma preguiça mental coletiva e as pessoas ofendem instituições sem estudar ou pesquisar sobre elas”, observou.

O magistrado afirmou não ter ficado comprovado que o desmaio de Ana decorreu da sessão de descarrego. Para ele, presume-se que “para retirar o demônio de alguém deve se fazer muita força, gastar muita energia, além de, é claro, ter muita fé”. Eduardo Walmory salientou ainda que Ana nunca mais se queixou de possessão demoníaca o que, a seu ver, comprova que o trabalho do pastor foi bem executado.

fonte: TJGO

Duas cristãs estão presas por praticar sua fé

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IRÃ – A rede de notícias International Christian Concern informou que no dia 5 de março as forças de segurança iranianas prenderam duas cristãs por praticarem o cristianismo. Os oficiais alegam que Marzieh Amairizadeh Esmaeilabad e Maryam Rustampoor são “ativistas contra o governo”.

De acordo com a FCNN, os oficiais revistaram o apartamento dividido pelas duas mulheres e confiscaram seus objetos pessoais antes de as algemarem e levarem para a delegacia em Gaysha, oeste de Tehran. Depois de se apresentarem ao tribunal revolucionário em 18 de março, as cristãs foram enviadas para a famosa prisão Evin. Os oficiais iranianos disseram para as mulheres pagaram uma fiança de $400.000 dólares para serem libertas da prisão.
“As duas mulheres estão permitidas a fazer uma ligação de um minuto para sua família. Elas estão doentes e precisam de cuidados médicos. Durante o último telefonema em 28 de março, Marzieh disse que estava sofrendo de uma infecção e estava com febre muito alta. ‘Eles disseram que estou morrendo’, disse ela.”
Os oficiais iranianos aumentaram drasticamente sua perseguição aos cristãos, devido à conversão de muitos muçulmanos ao cristianismo. Somente no ano passado, 50 cristãos foram presos por praticarem sua fé, e alguns foram torturados. Não há relatos de cristãos que foram mortos por causa da tortura sofrida.
Jonathan Racho, diretor regional da ICC na África, afirmou que “A perseguição às minorias cristãs no Irã viola a liberdade essencial de seus cidadãos cultuarem livremente. A comunidade internacional tem a obrigação de se manifestar pelos direitos dos cristãos iranianos perseguidos. Pedimos que os oficiais parem de maltratar Marzieh e Maryam e as libertem da prisão.”
Tradução: Deborah Stafussi
Fonte: International Christian Concern / Portas Abertas

Bono Vox parece profético

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Enquanto toda celebridade parece ter uma causa, poucas estrelas se inspiram nas escrituras. É o que deixa Bono, líder do U2, à parte. Esportivo, com sua marca nos óculos, a estrela do rock falou para um auditório de mais de três mil pessoas na National Prayer Breakfast February 2, implorando para que respondessem a responsabilidade urgente dos Estados Unidos de ajudar os necessitados.

Duas passagens dirigiram a sua mensagem. Bono diz: a chamada em Levítico 25 para um Ano do Jubileu e dívida de perdão, e o comando em Isaías 58 para dividir com o faminto e prover para o pobre.
“Assim disse o Senhor: ‘Traga o sem-teto para a casa. Quando você vir o nu, cubra-o, então a sua luz romperá como a alva e a sua cura apressadamente brotará, então o Senhor será a sua retaguarda’”, Bono citou Isaías 58:7 e 8. 
“Eu aprecio o absurdo de ser um rock star e citar as Escrituras”, Bono brincou com o seu típico estilo singelo em uma reunião privada com meia dúzia de jornalistas seguindo o seu endereço. Usando jeans, jaqueta de veludo marrom e uma camisa preta, o rockeiro estava tão relaxado que comeu frutas e muffins enquanto respondia questões de jornalistas. Ele falou sobre seu trabalho na África, o papel da igreja e alguns versos favoritos.
“É completamente a situação profética desse momento”, exclamou, se referindo a Isaías 58:7-8. “O que realmente sugere é que se nós fizermos o negócio de Deus, Deus estará mais em nós. Para usar o coloquial, é Deus sendo nossa retaguarda. Literalmente significa que Deus irá guardar as suas costas!”, explicou Bono.

Razões para morrer – Bono disse que existem diversos problemas quando uma nação religiosa ignora o negócio de Deus, particularmente na luz do crescimento do antiamericanismo. “A religiosidade desse país é ofensiva para muitas pessoas na Europa porque eles vêem hipocrisia no coração disso”, Bono diz. “Eles vêem que em todas as conversas, oração de café-da-manhã, e religiosidade evidente, essas pessoas estão dando o mínimo do mínimo”. 

Enquanto dava crédito ao presidente Bush pelo aumento de cinco por cento do orçamento de assistência estrangeira desde que assumiu o escritório, Bono disse que de acordo com as pesquisas, “a razão pela qual as pessoas não querem o aumento da assistência estrangeira é porque pensam que já está além dos 15 % e 20%. Mas é, na verdade, um décimo das estimativas mais baixas”. 

A falta de assistência estrangeira maior e a disponibilidade de drogas anti-retrovirais salvadoras “não é mais uma boa razão para morrer”, ele diz. Bono descreveu uma visita a Soweto feita em 2002, na África do Sul, onde ele falou com um jovem viúvo tentando decidir se matinha as drogas para ele mesmo ou as dava a uma mulher que amava. “Ele disse, ‘posso dar minhas drogas para ela e minhas crianças podem perder o último pai, ou podemos dividir as drogas e ambos morrer vagarosamente, ou posso manter as drogas e perder, pela segunda vez, o meu amor’”, Bono recorda. “Eu saí de lá pensando, ‘isso é bárbaro. Isso é, na verdade, bárbaro’”.

Não perder essa questão – Felizmente, ele diz, a igreja está respondendo. “No passado, a igreja estava atrás em algumas questões, mas não perdeu essa”, Bono diz. “A igreja está liderando. É incrível. Se há dez anos atrás eu tivesse ouvido o que estou dizendo agora, não teria acreditado”.

Isso é porque há dez anos atrás, como Bono explicou no discurso do café da manhã, ele não pensava muito na igreja, cristianismo ou religião evidente. “Você vê, evitei pessoas religiosas por toda a minha vida”, ele diz. “Talvez tinha alguma coisa a ver com um pai protestante e uma mãe católica em um país onde a linha entre as duas era, literalmente, uma linha de batalha; onde a linha entre estado e igreja era… bem, um pouco embaçada e dura de ver”, explica.
“Eu me lembro como minha mãe nos trazia para a capela ao domingos, e meu pai costumava esperar do lado de fora. Uma das coisas que captei do meu pai e da minha mãe foi o senso de religião adquirido no caminho de Deus”, explica Bono. 
Sua fé, a qual descreve como “privada”, é largamente influenciada pelas palavras e ações de Jesus, as beatitudes e os profetas do Velho Testamento. Bono contou para o grupo de jornalistas que gosta de ler The Message, uma paráfrase moderna da Bíblia “pelo estudioso muito talentoso e poeta Eugene Peterson”. Em contraste com algumas das mais populares músicas cristãs, suas músicas religiosas preferidas incluem hinos de Charles Wesley, Messias de Handel, Judeus à capela, e músicas que, segundo ele, contêm emoções “cruas”.

Respondendo como esperava que os Estados Unidos contestariam o seu apelo de justiça pelos pobres e oprimidos da África, Bono apelou para a responsabilidade patriótica e cristã.
“Imagine uma suposta sociedade cristã com a capacidade absoluta de salvar vidas na África que falha em agir”, diz o líder do U2. “Você pode explicar isso para os detentores do orçamento, mas não pode explicar para Deus. Ele não vai aceitar essa desculpa, e a história também não. Penso que está crescendo um movimento que se define pelo jeito que essas questões são tratadas, particularmente no tempo do conflito, é tão poético na verdade… Assim você demonstra os valores da América”, conclui Bono.

Copyright © 2009 por Christianity Today International

(Traduzido por Sulamita Ricardo)

O inconformado do Piauí

O pastor Robson Marcelo da Silva, presidente da Associação Evangélica do Piauí (Aepi), não perde a chance de comprar uma briga santa. Ele está liderando um movimento de resistência cívica em seu estado e já anunciou que vai entrar com uma ação no Ministério Público pedindo que sejam retiradas imagens de santos de todos os órgãos públicos do Piauí. Em entrevista ao Jornal do Piauí, Silva alega que o Brasil é um Estado laico e que dinheiro púbico é usado na aquisição e manutenção dessas imagens. “Se o dinheiro é público, tem que ser usado para satisfazer a seguidores de todas as religiões”, argumenta o pastor. Segundo ele, muitas instituições apóiam sua iniciativa, inclusive ligadas a cultos afrobrasileiros. O religioso contratou um advogado que deve distribuir a ação ainda esta semana.

“As repartições públicas têm capelas ecumênicas, mas a maioria delas é tomada por símbolos religiosos da Igreja Católica. Por isso, alega, seguidores de outras crenças sofrerão constrangimento se quiserem usá-las. “Não sou contra os católicos, apenas estou reivindicando direitos”. Ele cita a Assembléia Legislativa, o Departamento de Trânsito, a Secretaria de Educação e o Hospital Getúlio Vargas como exemplos de órgãos públicos que mantêm capelas de acordo com os ritos católicos. “Esses espaços existem para ser usados por adeptos de todas as crenças”, protesta.

Robson tem se mostrado um inconformado. A proximidade da Semana Santa é o ganchoque ele usa para novos protestos contra o que chama de predomínio dos princípios católicos. “A carne some ou aumenta de preço nesta época”, observa, referido-se ao costuma dos seguidores do catolicismo de não ingerir carne vermelha na época da Páscoa. “O ovo sobe, o macarrão sobe, o frango sobe. Até na Semana Santa os evangélicos são prejudicados”, esbraveja.