O Ministério Exterior de Israel está auxiliando em um projeto chamado “People of the world Inscribe the Bible” (pessoas de todo o mundo transcrevem a Bíblia), que tem como objetivo escrever o texto bíblico à mão em 100 idiomas diferentes.
De acordo com uma matéria da International Christian Embassy Jerusalem (ICEJ), a iniciativa foi da Bible Valley Society, uma ONG israelense, com o apoio do ministério de assuntos externos.
A ICEJ afirma que seis dos exemplares – versões completas em chinês (mandarim e taiwanês), inglês, tâmil e finlandês, e um ainda em progresso em hebraico – foram colocadas em exposição na segunda-feira, no Museu da Bíblia em Jerusalém.
“Esse é um projeto muito significativo para milhões de cristãos ao redor do mundo, e pode atrair mais apoiadores para a nação de Israel”, diz Tery G.C. Ting, representante de Israel em Taiwan.
Os organizadores pretendem alcançar o objetivo de 100 Bíblias em 100 idiomas diferentes nos próximos cinco anos.
Lançamento da instituição faz parte da política de diversidade religiosa.
O evento “Eu abraço a Diversidade religiosa, étnica e cultural” marca o lançamento da pedra fundamental para construção da sede própria da Faculdade Umbandista de Curitiba. O encontro terá a presença da presidente da Fundação de Ação Social, Fernanda Richa, do reitor da Universidade Federal do Paraná, Zaki Akel Sobrinho, do fundador e diretor geral da Faculdade de Teologia Umbandista de São Paulo, Francisco Rivas Neto e do diretor pedagógico da FTU, Roger Taussig Soares.
“A partir deste evento a cidade dá um passo importante para concretizar a diversidade religiosa na capital colocando em prática a ideia de que somos diferentes, mas não somos desiguais”, afirma o diretor geral da FTU de São Paulo, Rivas Neto.
De acordo com o médico cardiologista, professor e fundador da FTU/SP a Umbanda é uma religião essencialmente brasileira, que reúne as raízes dos povos ameríndios, africanos, europeus e asiáticos. “Hoje a FTU trabalha pela convergência dos povos, das religiões e das tradições culturais. Assim como o povo brasileiro é o maior exemplo para o mundo de união das raças, o Movimento Umbandista quer agregar as pessoas em torno do ideal de paz que é necessária a todos nós. Se nos unirmos preservando as peculiaridades de cada religião, podemos atingir a tão falada e desejada paz mundial”, complementa Rivas Neto.
A FTU de São Paulo funciona desde 2003, o curso tem 3.350 horas/aula e obedece a todas as exigências do Ministério da Educação e por isto já é reconhecida pelo Ministério.
Cerca de 800 páginas do exemplar mais antigo da Bíblia foram restauradas e estão disponíveis para consulta na internet.
Os visitantes poderão ver imagens de mais de metade do manuscrito Codex Sinaiticus, escrito em grego em folhas de pergaminho no século 4.
O projeto envolveu especialistas da Grã-Bretanha, Alemanha, Egito e Rússia, e, segundo eles, apresenta muitas possibilidades de pesquisa no futuro.
“O Codex Sinaiticus é um dos maiores tesouros escritos do mundo”, afirmou Scot McKendrick, diretor de manuscritos ocidentais da Biblioteca Britânica, em Londres.
Ar do deserto.
“Este manuscrito de 1,6 mil anos é uma janela para se entender o desenvolvimento do início do Cristianismo, e se trata de uma evidência em primeira mão de como o texto da Bíblia foi transmitido de geração a geração”, disse McKendrick.
“A disponibilidade do manuscrito virtual para estudiosos de todo o mundo cria oportunidades para trabalhos de pesquisa conjuntos que não seriam possíveis até o momento.”
Segundo o especialista, a versão original do Codex Sinaiticus continha cerca de 1.460 páginas – cada uma medindo 40 cm por 35 cm.
Por 1,5 mil anos, o manuscrito ficou preservado em um mosteiro na Península do Sinai, no Egito. Em 1844, ele foi encontrado e dividido entre Egito, Rússia, Alemanha e Grã-Bretanha.
Acredita-se que o documento resistiu ao tempo porque o ar do deserto é ideal para a conservação do pergaminho, e porque o mosteiro permaneceu intocado por todos esses anos.
Para marcar o lançamento do site www.codexsinaiticus.org, a Biblioteca Britânica está realizando uma exposição em sua sede, em Londres, que incluiu vários artefatos históricos ligados ao manuscrito.
O cartunista Robert Crumb lança em outubro sua versão do do Gênesis. A primeira parte foi publicada na semana passada na “New Yorker’’ e mostra que, apesar de respeitar “palavra por palavra’’ o texto original, o livro merece a advertência da capa: “supervisão de adultos recomendada para menores’’.
Nome lendário das HQs underground – com personagens como o Fritz e Flakey Foont -, Crumb atribuiu o aviso não às ilustrações, mas ao conteúdo. À “New Yorker’’ disse se preocupar com a hipótese de as pessoas darem para seus filhos um livro de ilustrações da Bíblia sem considerar o enredo.
De início, ele pretendia apenas retratar a história de Adão e Eva, mas optou por ilustrar o Livro do Gênesis, que inclui a criação do mundo, Adão e Eva, Caim e Abel e a Arca de Noé.
O texto de apresentação afirma que a obra foge da interpretação teológica ou escolar que muitas vezes obscureceu as histórias mais dramáticas da Bíblia. Em blogs e sites especializados, é tido como o lançamento do ano.
O Deus de Crumb tem cabelos longos, barba, sinais de velhice e manto branco. Em entrevista ao “Guardian’’, ele falou da dificuldade em criá-lo.
“Meu problema era como desenhar Deus. Como luz no céu com diálogos em balões saindo dele? Então, Deus apareceu num sonho. Foi apenas por um segundo, mas eu vi claramente como ele era. Então, disse: ‘Ok, já sei como fazer’.’’
Crumb considerou a hipótese de desenhar Deus como uma mulher negra, mas concluiu que no Velho Testamento ele é um velho patriarca judeu. Eva aparece como uma mulher com coxas, bunda e seios avantajados e cabelos longos.
À “New Yorker’’, ele afirmou que suspeita que Deus exista, mas que não procura orientação no Gênesis. “É muito primitivo.’’
As divulgadas na revista vão até a expulsão de Adão e Eva do Jardim do Éden. À primeira vista, impressionam pela riqueza de detalhes, como as gotas de suor de Adão ao ser questionado por Deus após ter provado o fruto proibido ou o modo como os dois se entreolham após comerem o fruto e descobrirem que estão nus.
A gama de nuances está ligada a uma pesquisa rigorosa. O blog da “New Yorker’’ afirma que o cartunista procurou informações para definir detalhes físicos e se inspirou em como “Os Dez Mandamentos’’, “Ben Hur’’ e “A Última Tentação de Cristo’’.
O livro já está em pré-venda na Amazon com preço que varia de US$ 16,47 a US$ 315 para a edição em capa dura.
Mais uma ação criativa da The Glue Society, os caras imaginaram como seria se existisse o Google Earth na época em que se passavam as histórias escritas na Bíblia. Vejam abaixo o momento em que Moisés separou as águas do mar Vermelho para permitir a fuga do povo hebreu do Egito para a Palestina.
Para quem tem uma paixão por história e pelos testemunhos deixados pelos nossos antepassados, o site que hoje sugerimos pode ser interessante.
A Bíblia Medieval leva para a Internet milhares de documentos e imagens que certamente os seus autores nunca pensaram ter este fim. São 16 mil imagens que se juntam a textos da Bíblia da Casa de Alva.
Perca-se nas páginas de Internet deste projecto espanhol que o podem levar a outros tempos, se tiver interesse pelo tema.
A Bíblia de Mogúncia, impressa em 1462, um dos exemplares mais raros da Biblioteca Nacional, será exibida ao público nesta segunda-feira.
Um dos pouquíssimos exemplares ainda existentes no mundo, estimam-se que sejam 60, dois deles, em dois volumes, estão guardados no cofre da Biblioteca, no Rio de Janeiro o livro foi impresso por Johannem Fust e Petrum Schöffer, ex-sócios de Gutenberg, considerado o inventor da imprensa.
A denominação Mogúncia refere-se ao lugar na Alemanha onde Gutenberg criou a impressão com tipos móveis.
A Bíblia de Mogúncia faz parte da Coleção Real Biblioteca, trazida para o Brasil por D. João VI, em 1808. Os dois volumes do exemplar que ficará exposto são os que possuem mais adornos em cores e desenhos.
Na segunda-feira, os visitantes terão acesso ao original impresso em pergaminho. A obra é cercada de curiosidades. Na linguagem técnica, é chamada de incunábulo, usada para todos os livros editados no século da invenção da imprensa.
A Bíblia de Mogúncia é a primeira bíblia propositalmente publicada em dois volumes e é o primeiro livro impresso que traz a indicação de data, lugar e nome dos editores no colofão – as informações tipográficas, na página final. A raridade pode ser vista também pela internet.
A Bíblia Sagrada é o livro mais vendido do planeta. Estima-se que foram vendidos 11 milhões de exemplares na versão integral, 12 milhões de Novos Testamentos e ainda 400 milhões de brochuras com extratos dos textos originais. A palavra Bíblia deriva do grego Biblos, que significa livro ou rolo. A Bíblia foi escrita durante um período de mais de 1500 anos. Foram aproximadamente 40 os seus autores. A primeira tradução para o português foi realizada em 1753, por João Ferreira de Almeida (em três volumes), uma personalidade do protestantismo de Portugal. A Bíblia foi a primeira obra impressa por Johannes (João) Guttemberg, o inventor alemão que se tornou famoso pela sua contribuição para a tecnologia da impressão e tipografia.
A palavra “Bíblia” vem do grego bíblia, plural de bíblion, “livros”. Desta forma podemos entender que a Bíblia realmente é uma coleção de muitos livros. Esses livros estão divididos em duas seções: O Antigo e o Novo Testamento.
Divisão da Bíblia.
ANTIGO TESTAMENTO. O Antigo Testamento conta a história do povo de Israel. Essa história retrata a fé do povo no Deus de Israel e descreve a vida religiosa dos israelitas como povo de Deus. Os autores destes livros escreveram o que Deus fez por eles como povo e como eles deveriam adorá-lo e obedecer-lhe em resposta a seu amor. O quadro seguinte ensina graficamente como estão agrupados os livros que formam o Antigo Testamento.
NOVO TESTAMENTO. Os livros do Novo Testamento foram escritos pelos discípulos de Jesus Cristo. Eles queriam que outros ouvissem a respeito da nova vida que é possível através da morte e ressurreição de Jesus. O quadro que segue mostra os diferentes grupos de livros que compõem o Novo Testamento. Embora os eruditos divirjam em suas opiniões, tradicionalmente se diz que o apóstolo Paulo escreveu as cartas a ele atribuídas.