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A fé que mais cresce no mundo ainda é o cristianismo, especialmente os pentecostais

religioes Segundo o estudo anual “Estado das Missões Globais” o número de ateus e não religiosos diminui a cada dia no mundo. “Especificamente, neste milênio (de 2000 a 2011) a categoria ‘não religiosa’ perde cerca de 700 adeptos por dia, enquanto os ‘ateus’ perdem 300. Ou seja, nos últimos 11 anos, os “infiéis” perderam 2,7 milhões de adeptos e os ateus, 1,37 milhão.

O segmento de fé que mais cresce são os evangélicos, adicionando cerca de 60.000 fiéis por dia. Em seguida vem o catolicismo, que aumenta 34 mil pessoas por dia. No Islã nascem 79 mil fiéis diariamente e no Hinduísmo, 37.000.

Pesquisa comprova que fé em Deus é inerente ao ser humano

fé viva Uma pesquisa conduzida por dois acadêmicos da Universidade de Oxford, Inglaterra, intitulada “Projeto de Cognição, Religião e Teologia” teve o custo recorde de 1,9 milhão de libras esterlinas. Sua conclusão final é que o pensamento humano está “enraizado” em conceitos religiosos.

O projeto envolveu ao todo 57 eruditos, oriundos de 20 países, que lecionam disciplinas como Antropologia, Psicologia e Filosofia. A investigação se propunha a descobrir se a crença em divindades e na vida depois da morte são conceitos aprendidos ao longo da vida ou são inerentes ao ser humano.

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Os 10 países que mais e menos acreditam em Deus

Uma sondagem realizada pela empresa Ipsos da Reuters News, com mais de 18 mil pessoas em 23 países concluiu que metade (51%) dos cidadãos globais definitivamente acreditam em uma “entidade divina“. O curioso é observar que países de primeiro mundo são os que mais não crêem na existência de um ser supremo. Confira como ficou o ranking:

Países que declararam que acreditam em Deus

  1. Indonésia: 93%
  2. Turquia: 91%
  3. Brasil: 84%
  4. África do Sul: 83%
  5. México: 78%
  6. Estados Unidos: 70%
  7. Argentina: 62%
  8. Índia: 56%
  9. Rússia: 56%
  10. Polônia: 51%

Países que declararam que não acreditam em Deus / Ser Supremo

  1. França: 39%
  2. Suécia: 37%
  3. Bélgica: 36%
  4. Grã-Bretanha: 34%
  5. Japão: 33%
  6. Alemanha: 31%
  7. Espanha: 28%
  8. Austrália: 26%
  9. China: 26%
  10. Hungria: 26%

Fonte: Ipsos/lista10.org

Pesquisa revela, crença em um Deus punitivo faz as pessoas serem mais honestas

reais-dinheiro-money O estudo chamado de Mean Gods Make Good People: Different Views of God Predict Cheating Behavior [Deuses maus geram pessoas boas: diferentes visões sobre Deus ajudam a prever comportamento e trapaças] revela que há uma relação entre a crença religiosa e a honestidade.

Mas isso não se trata de simplesmente afirmar que  “os mais religiosos trapaceiam menos”. De acordo com um dos coordenadores, psicólogo americano Azim Shariff, da Universidade do Oregon, “a questão mais importante do que acreditar ou não em Deus, é o tipo de deus que uma pessoa crê”.

Além de Shariff também colaborou na coordenação dessa pesquisa a canadense Ara Norenzayan, da Universidade da Columbia Britânica, que já publicaram pesquisas semelhantes no passado.

 

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Ex-sambista abandonou tudo para seguir a Jesus

Mundo do Carnaval não preencheu o vazio que existia na vida do jovem Carlos Alberto

O jovem Carlos Alberto Peixoto Cruz, nascido em Belém do Pará e radicado no Rio de Janeiro desde a adolescência sonhava com o estrelato. O brilho das luzes da ribalta alimentou o desejo do rapaz em ingressar no mundo do samba, e aos 14 anos ele alcança seu objetivo e passa a fazer parte da Escola de Samba União da Ilha.

A carreira como sambista trouxe a ilusão de que o mundo estava aos seus pés quando os espectadores o ovacionavam após cada apresentação. Mas, logo procurava refúgio no consumo de entorpecentes, e a alegria da qual se considerava o principal expoente, se transformava em amargura e dor.

“Naquela época eu imaginava que as portas da fama e do sucesso se abririam com mais facilidade, caso eu fosse um integrante de uma escola de samba. Eu sonhava com as cores, luzes e a passarela do samba. No meu entender, aquele seria o meu destino. Também percebi que os dirigentes das escolas de samba ostentavam riqueza, com aqueles belos cordões de ouro. Em 1982, eu fui apresentado à Escola de Samba União da Ilha, no bairro carioca da Ilha do Governador, na qual permaneci por 12 anos”, revela Carlos.

Mas o tempo se encarregou em revelar a Carlos que a alegria contagiante divulgada pelos carnavalescos, não passava de um embuste; os prazeres da carne e suas concupiscências tão bem representados nas letras das músicas das escolas de samba não foram suficientes para aplacar a infelicidade daquele jovem que buscava a fama. A desilusão não tardou a bater à sua porta.

Outro fator que desestabilizou ainda mais a vida de Carlos foi o consumo de entorpecentes. Influenciado pelos colegas da escola de samba, o jovem passou a subir os morros cariocas a fim de conseguir um breve alento à sua angústia, acreditando que as “viagens” que fazia sob o efeito do alucinógeno era a única maneira de alcançar o prazer. “Eu conheci as drogas e por 12 anos fui viciado em cocaína. Mas eu não tive um envolvimento profundo com o tráfico”, lembra Carlos.

Enquanto permaneceu no mundo do samba, Carlos trabalhou ativamente e teve contato com celebridades: compôs vinhetas para a Rede Globo, participou de desfiles e realizou vários shows. Tornou-se conhecido ao ser indicado para disputar o Estandarte de Ouro, (prêmio instituído pelo jornal O Globo em 1972 e, desde então, vem premiando anualmente os destaques do Carnaval).

Encontro com Cristo

No entanto, a combinação explosiva do consumo de drogas e noites sem dormir fizeram efeito, e ele baixou em um leito de uma clínica, com o organismo debilitado por uma pneumonia, que quase o matou. Mas enquanto esteve internado, algo sobrenatural aconteceu. “Eu escutei uma voz chamar o meu nome na enfermaria, e quando este fenômeno acontecia, eu desmaiava. Quando ocorreu pela quarta vez, eu não resisti e chorei; lembrei-me que já era uma pessoa conhecida na sociedade e não recebia visitas. Hoje eu compreendo que o Senhor permitiu a ausência daquelas pessoas até eu reconhecer a minha fragilidade. Depois minha mãe, Dayse Peixoto, e outros parentes foram me visitar na clínica. Minha saudosa tia Leopoldina orava muito por mim e eu fiz um voto ao Senhor que se eu fosse embora daquele lugar, passaria a servi-Lo”, lembra Carlos. Mais tarde, a médica o aconselhou a voltar para casa pelo fato de seu organismo estar muito debilitado e os antibióticos não surtirem mais efeito.

Tempos depois, Carlos reencontrou a médica que o desenganou. Ele conta que a doutora e disse que o conhecia de algum lugar. “Eu sou aquele paciente que a senhora desenganou”, respondeu Carlos. A médica riu do acontecimento e foi uma oportunidade do ex-paciente anunciar o Evangelho para ela.

Liberado pelos médicos, Carlos visitou a Igreja Mundial de Jesus Cristo, onde abandonou a vida de drogas e promiscuidade. Mais tarde ele compareceu a um congresso de jovens na Assembleia de Deus na Cacuia, sub-bairro da Ilha do Governador e passou a frequentá-la. “Tudo o que eu possuo, inclusive a minha esposa, Jenaína Brígida Peixoto, consegui depois que me converti a Cristo. Hoje eu sou proprietário de uma empresa de quentinhas, sou presbítero e exerço função de vice-dirigente de uma de nossas filiais, a congregação de Rosa de Saron. Mas quando as pessoas me questionam sobre meu passado, eu respondo que este mundo parece ser perfeito, mas quem conhece a Cristo os olhos são abertos. Tudo é passageiro”.

Por Eduardo Araújo

Via: www.adonainews.com.br