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Pintor retrata Barack Obama como Jesus Cristo

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RIO – Para homenagear Barack Obama por seus 100 primeiros dias na Casa Branca, o artista Michael D’Antuono ousou: retratou o presidente americano como ninguém menos que Jesus Cristo. Coroa de flores na cabeça, braços estendidos, a obra não deixa dúvidas de que o Obama é tido, pelo menos pelo autor da polêmica obra, como o novo messias, aquele que foi enviado à Terra para salvar a humanidade – ou pelo menos os EUA. A peça – acrílíco sobre lona, 76cm x 137cm – será exibida no dia 29, quarta-feira, em plena Union Square, em Nova York. 
O autor se exime das críticas – e óbvias comparações – dizendo que a obra é “aberta a interpretações individuais”. É verdade, há algumas diferenças. A cruz não está lá. Em seu lugar, ao fundo, o selo presidencial. Obama, ao invés do seio desnudo, veste terno. Mas mesmo o título da obra não deixa muita margem para dúvidas: “The Truth” (“A Verdade”, em português), faz referência a um trecho da Bíblia em que Jesus diz a João 14:6, “Eu sou o caminho, a verdade e a vida”. 
“Mais que um retrato do presidente, ‘A Verdade’ expressa o momento político, religioso e social que nosso país atravessa”, diz D’Antuono em material de divulgação da exibição de sua obra. “‘A verdade’, como a beleza, está nos olhos de quem vê”, diz o press release da mostra. 
D’Antuono ainda convida o público a enviar para ele, por e-mail, suas reações à peça, respondendo à seguinte questão: “Qual a sua verdade?” 
O Globo.

Pentecostes é um projeto de igualdade econômica, diz teólogo

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A crise global é uma crise histórica, de civilização. Ela é nova apenas para os que vivem na opulência, disse o teólogo Juan Stam durante conferenciam, na quarta-feira, 22, na assembléia do Conselho de Igrejas Evangélicas Pró Aliança Denominacional (Cepad). Stam falou sobre o livro do Apocalipse.
Segundo o teólogo, a crise que se abate sobre todo o planeta tem suas causas no materialismo, no individualismo, no egoísmo e na idolatria ao dinheiro. “É uma crise que nasceu contaminada com a corrupção, o roubo e o engano”, disse, lembrando que o sistema neoliberal contribuiu para o desastre financeiro.
Ele conclamou os líderes evangélicos para que se preocupem com as vítimas da na América Latina e Caribe, onde existem as maiores brechas de desigualdade.
O positivo desta crise, afirmou, é que ela leva as pessoas a se examinar e a refletir no que falharam. “No meio desta pobreza devemos sempre dar graças a Deus e manter uma voz profética firme diante de toda injustiça. E não se esquecer do dom pentecostal, que teve que ser de boas novas aos pobres e libertação aos cativos”, assinalou.
O Pentecostes também é um projeto de igualdade econômica, frisou Stam. Em entrevista à ALC, o teólogo disse que a crise não só é econômica, mas também de valores, de ética e do sistema político imperante.
A democracia tradicional está em crise, sublinhou. Para sair desta crise, da qual não se vê o seu término num futuro imediato, é preciso uma reforma profunda ou uma revolução pacífica. 

ALC.

Papa condena abusos sexuais de religiosos contra crianças indígenas

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O papa Bento XVI expressou hoje seu "pesar e angústia" pelos abusos cometidos por membros da Igreja Católica durante o século XX contra crianças indígenas do Canadá e disse que esses atos "deploráveis" não podem ser tolerados pela sociedade, informou o Vaticano.
O pontífice expressou sua opinião durante o encontro que teve com representantes da comunidade indígena do Canadá, liderada pelo chefe Phil Fontaine, e com o presidente dos bispos canadenses, James Weisgerber, aos quais recebeu na Sala Paulo XVI do Vaticano após a audiência pública das quartas-feiras.
Durante o encontro, os presentes contaram ao papa como durante o século XX muitas crianças indígenas foram arrancadas de suas famílias para serem "reeducadas" em escolas religiosas, muitas delas católicas, e que algumas dessas crianças sofreram abusos sexuais.
Segundo o comunicado do Vaticano, Bento XVI "escutou as histórias e as preocupações dos presentes" e ressaltou que desde o princípio de seu pontificado sempre esteve "muito perto dos povos indígenas".
"O papa expressou seu pesar e angústia pelos sofrimentos causados a algumas crianças indígenas devido às condutas deploráveis de alguns membros da Igreja e lhes expressou sua solidariedade", assinalou a nota.


EFE.

Jogo em que Jesus pode lutar contra Maomé causa polémica

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Jogo em que Jesus pode lutar contra Maomé causa polémica.A Molleindustria retirou do seu site o jogo “Faith Fighter”, que tinha sido apresentado já há um ano com o mote: “O jogo que vai testar as suas capacidades e a sua tolerância religiosa”, no seguimento de uma queixa da Organização da Conferência Islâmica (OIC).O jogo é uma versão do “Street Fighter”, de combates entre duas figuras, mas em vez de escolher personagens com maior capacidade muscular ou de técnicas de artes marciais, o jogador pode lutar através de figuras religiosas como Maomé, Ganesh ou Jesus. A ideia, diz a Molleindustria, era “fazer com que os jogadores reflictam sobre como as suas religiões ou as suas representações são muitas vezes usadas para alimentar ou justificar conflitos entre nações ou pessoas”. Para não ferir susceptibilidades entre os muçulmanos que rejeitam representações físicas de Maomé, o fabricante fez uma versão censurada.

Religião e política

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Livro diz que chegada de Obama ao poder não acaba com influência religiosa no Governo.

No livro “Uma nação com alma de igreja – Religiosidade e políticas públicas nos EUA” (Paz e Terra) se afirma que a chegada de Barack Obama à presidência dos Estados Unidos não significa que chegará ao fim a mistura das esferas religiosa e política naquela nação.

 

Segundo o organizador da obra, Carlos Eduardo Lins da Silva, a chegada de Obama ao poder não acaba com a influência de forças religiosas nas esferas de poder.

 

O que aconteceu na verdade foi uma mudança de viés ideológico, com a saída de conservadores e a entrada de progressistas.

 

Fonte: Valor Econômico.

Sempre fiel

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Na cerimônia de Miss EUA no domingo a noite, a competidora Carrie Prejean teve de responder à pergunta que ela mais temia: “Vermont recentemente se tornou o quarto estado a legalizar o casamento de mesmo sexo. Você acha que todos os estados devem imitar?”

Prejean, já coroada Miss Califórnia, estava sendo considerada a candidata com as melhores chances de ganhar o concurso Miss EUA, mas ela sabia que sua resposta a essa única pergunta poderia não ficar bem para os jurados, principalmente o juiz que fez a pergunta, o blogueiro de fofocas de celebridades Perez Hilton, que é abertamente homossexual e que se considera “a rainha da mídia”.

“De todos os assuntos que estudei, temi esse. Orei para que não me fizessem uma pergunta sobre casamento gay”, disse Prejean para Courtney Friel do Canal de Notícias Fox numa entrevista exclusiva. “Se tivessem escolhido qualquer outra pergunta, sei que eu teria vencido”.

A resposta dela, que de repente a tornou o centro tanto de elogios quando de zombarias, incluiu as palavras: “Em meu país, em minha família, penso que creio que um casamento deve ser entre um homem e uma mulher. Sem ofensas a ninguém aí, mas é assim que fui criada e é assim que penso que deve ser — entre um homem e uma mulher”.

O vídeo da pergunta e a total resposta de Prejean, em inglês, pode ser visto aqui:

Em sua entrevista com Friel, Prejean explicou que, no final das contas, o maior juiz do caráter dela era não aquele que lhe fez a pergunta, mas aquele que não precisa de uma câmera de TV para assistir à resposta dela.

“Isso aconteceu por um motivo. Ao me fazer responder a essa pergunta na frente de uma audiência nacional, Deus estava testando meu caráter e fé”, Prejean disse. “Estou contente que permaneci fiel a mim mesma”.

Mais tarde na entrevista, Prejean acrescentou: “Não tenho lamentos sobre dar respostas com honestidade. Perez Hilton me perguntou sobre minha opinião e eu lhe dei. Não tenho nada contra os gays, e não tive intenção de ofender ninguém em minha resposta”.

Contudo, Hilton pareceu extremamente ofendido num vídeo de YouTube que ele fez logo depois do término do concurso, chamando-a de “burra” e um palavrão, e afirmando que ela deu “a pior resposta na história das cerimônias de Miss EUA”.

Prejean, que no final terminou como a candidata mais importante do concurso, perdendo a coroa para a Miss Carolina do Norte Kristen Dalton, confessa que ficou transtornada com o descontrole de Hilton, mas também diz que ela recebeu uma enchurrada de apoio.

“Obtive mais de 500 pedidos de amizade no Facebook, centenas de mensagens de pessoas que não conheço, dizendo que estão orgulhosas que eu fiquei firme”, disse ela. “Isso fez de mim a real vencedora da noite”.

O título da vencedora Kristen Dalton, noticiou o jornal londrino Daily Mail, vem com o uso durante um ano de um apartamento em Nova Iorque, uma equipe de relações públicas, uma bolsa de dois anos na Acadêmia Cinematográfica de Nova Iorque e um salário que não foi revelado. Dalton também competirá no concurso Miss Universo em agosto.

Se por algum motivo Dalton ficar incapacitada de cumprir seus deveres como Miss EUA, Prejean seria a primeira na fila para cumprir as resonsabilidades da vencedora do concurso Miss EUA.

Fonte: WND  / Gospel+

Tradução: Júlio Severo