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Fácil extremamente fácil?

“Nenhum ministério de qualquer valor acontecerá sem sofrimento. Freqüentemente eu encontro jovens entrando no ministério que estão procurando uma igreja sem problemas, um ministério sem desafios, uma congregação que tornará sua vida fácil. Não existe tal lugar para o pregador da Palavra de Deus”

Jhon MacArthur, Ashamed of The Gospel.

Qual o papel do Pastor?

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O papel do pastor  não é fazer toda a obra do ministério da igreja. O pastor é chamado, primeiramente, para preparar (capacitar, equipar) os demais membros do corpo para que eles desempenhem seus ministérios específicos. O ministério de liderança pastoral não existe para fazer tudo, mas para fundamentar os demais ministérios da igreja. 
Fonte: Treinamento Bíblico.

TV Evangélica

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“Em muitas apresentações do cristianismo na TV no domingo pela manhã ouvimos muito sobre o dinheiro e o sucesso, quase sempre sobre estabilidade psicológica e popularidade social, freqüentemente sobre as glórias do capitalismo e os perigos do socialismo, mas raramente sobre os pobres, os que sofrem, os que são rejeitados e desprovidos de qualquer privilégio.”

John Kavanaugh em Following Christ in a Consumer Society.

Pesquisa em 35 países revela que brasil é o que mais aceita divórcio

Uma pesquisa conduzida em 35 países por especialistas da Universidade de Granada, na Espanha, indica que o Brasil é o país que melhor aceita o divórcio. Na listagem dos países que mais aceitam o divórcio, o Brasil vem seguido por Espanha, Portugal, Áustria e Chile.


Segundo o estudo, publicado esta semana na Revista Espanhola de Investigações Sociológicas, 85% dos entrevistados no Brasil acham que quando o casamento está mal, a saída é a separação. Apenas 12% se disseram a favor de se manter o casamento mesmo em situação de grave crise.

Na listagem dos países que mais aceitam o divórcio, o Brasil vem seguido por Espanha, Portugal, Áustria e Chile. O país em que o divórcio é menos aceito como a melhor alternativa para um casamento problemático é o Japão, onde apenas 30% dos entrevistados disseram concordar com a separação.

Filipinas, Estados Unidos, Nova Zelândia e Suécia também foram países que manifestaram baixos índices de apoio ao divórcio.

Perfil

Segundo o autor do estudo, o professor de Sociologia Diego Becerril Ruiz, os mais favoráveis ao divórcio são pessoas na faixa entre 25 e 45 anos.

Os perfis mais comuns entre aqueles que não veem o divórcio com bons olhos são os de crentes que vão com frequência à igreja, viúvos, maiores de 65 anos e menores de 15 anos.

“Os mais novos, ao contrário do que possa parecer, formam a maioria dos que estão em desacordo”, disse Ruiz.

“Talvez porque pertençam a gerações que nasceram e cresceram dentro do divórcio e viveram em maior ou menor medida os processos de ruptura”, afirmou Becerríl nas conclusões do estudo.

A pesquisa foi baseada em entrevistas e estudos sobre famílias e comportamento nas sociedades internacionais entre 1994 e 2007.

Os especialistas concluem que “as sociedades estão evoluindo na aceitação dos processos de ruptura”.

Ainda segundo os resultados do estudo, o perfil médio dos entrevistados globais a favor do divórcio é o de mulheres maiores de 25 anos, com formação superior, ideologia de esquerda e pouco participante de cerimônias religiosas.

Fonte: BBC Brasil

Pesquisa revela que cônjuges religiosos tendem a ser mais fiéis

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Um estudo que acaba de ser divulgado nos Estados Unidos está dando o que falar. Pesquisadores da Universidade do Colorado analisaram cerca de 2,3 mil pessoas casadas para identificar quais fatores familiares, comportamentais e psicológicos predispõem ao adultério. 

Além das conclusões óbvias – como a insatisfação conjugal –, a gravidez da companheira é um fator de risco para a traição masculina. Ou seja, maridos, felizes ou não com o casamento, têm maior chance de serem infiéis se suas mulheres estiverem grávidas. No entender dos especialistas, isso acontece porque, durante a gestação, é comum que o ritmo sexual do casal seja alterado. Além disso, a idealização da figura da mãe, sobretudo na cultura ocidental, colabora para a redução da libido. 
Outra conclusão da pesquisa é de que a religiosidade de um dos cônjuges, um de ambos, serve como fator de proteção contra as escapadas. Ao que parece, as restrições religiosas, assim como a noção de que a infidelidade tem um caráter pecaminoso, resultam em casais mais fiéis. A pesquisa não fez distinção entre o credo dos voluntários, mas de modo geral, todos os que têm vivência religiosa – como o hábito de frequentar cultos e orar – mostraram-se bem mais zelosos pela manutenção do casamento. 
Fonte: Cristianismo Hoje.

Pornografia on-line equivale a adultério, diz editor sênior de revista

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A barreira entre fantasia e infidelidade se torna cada vez menos sólida porque a internet inundou o mercado com as imagens e sons de pessoas reais fazendo sexo real. 
É o que afirma Ross Douthat, editor sênior da revista “Atlantic Monthly”, em entrevista concedida ao site da publicação.
Para Douthat, o homem que assiste a material pornográfico explícito não está apenas testemunhando atos sexuais, mas participando deles.
Ainda de acordo com ele, a era da internet conduziu a experiência da pornografia a uma posição muito mais próxima do adultério do que a maioria dos usuários de pornografia gostaria de admitir.
“A mulher em um vídeo pornô pesado não está apenas permitindo que seu corpo seja usado como objeto das fantasias masculinas. Está fazendo sexo de verdade, e não para ela ou seu parceiro: ela o faz para o consumidor, o espectador”, afirma.
Douthat informa distinguir o limite entre “realidade e fantasia que é lícito fazer”. Quanto mais próxima a atividade sexual está do sexo real, igualmente mais próxima está ela do adultério.
“Talvez fosse válido refletir um pouco mais sobre o que de fato acontece no caso de alguém que paga para receber um vídeo de sexo pesado e o assiste se masturbando em sua casa”, diz.

Adaptado: Folha online. 

Cristo eletrocutado – Igreja francesa expõe escultura de Jesus em cadeira elétrica

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A catedral da localidade francesa de Gap (sudeste) está sendo alvo de críticas por expor uma escultura do artista plástico Paul Fryer na qual Jesus Cristo é retratado preso a uma cadeira elétrica.

A exibição da escultura valeu inúmeras críticas ao bispo de Gap e Embrun, Jean Michel Di Falco, que é o responsável pela iniciativa.

Entretanto, o líder religioso parece não estar muito preocupado com as críticas, pois ele afirma que os pontos positivos são maiores que os negativos.

Segundo Di Falco, a curiosidade e a polêmica levaram a um aumento do número de pessoas que comparecem às celebrações realizadas pela igreja. Além disso, este é um ótimo pretexto para um debate sobre Jesus Cristo.

(Com reportagem da agência AFP)

Quem manda é o ouvinte

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Reinaldo Polito

Você já deve ter ouvido falar que Garrincha foi tão ingênuo quanto bom de bola. Jogador irreverente, brincalhão, com aparência de quem sempre estava na dele. Levou a vida como se nunca tivesse crescido, com um jeito de menino despreocupado e mais ou menos desligado do mundo.

Foi ainda assim, comportando-se como se pertencesse a outro planeta, que protagonizou histórias que se tornaram imortais. Uma das mais conhecidas aconteceu em 1958, durante a Copa do Mundo na Suécia, e é sempre usada como ilustração para explicar as deficiências de concepção dos planos estratégicos.

Pouco antes do jogo contra a União Soviética, o técnico Feola montou uma tática que julgava perfeita para vencer o jogo. Era algo parecido como orientar o Garrincha para driblar uns dois ou três jogadores da defesa adversária, cruzar na cabeça de um atacante brasileiro e sair para o abraço comemorando o gol.

Garrincha ouviu com bastante atenção e no final fez a pergunta mais óbvia e lúcida que alguém poderia ter feito: ‘O senhor já combinou com o adversário para deixar a gente fazer tudo isso?’

Com a comunicação os fatos não são muito diferentes. Alguns oradores montam as apresentações sem levar em conta a ação dos ouvintes, como se eles fossem se comportar da forma mais favorável possível. São momentos em que a mesma pergunta poderia ser feita: você combinou com a platéia?

Ao planejar uma apresentação, considere em primeiro lugar quais são as características predominantes dos ouvintes. Eu falo predominantes porque é muito difícil encontrar uma platéia homogênea. Entretanto, por mais diferentes que sejam as pessoas, sempre será possível perceber pontos comuns que as identifiquem. São essas características que você precisará levar em conta.

Você não poderá falar para uma platéia constituída de pessoas incultas da mesma maneira como se comunicaria com um grupo de ouvintes de nível intelectual elevado. A comunicação também não poderá ser a mesma para os jovens e para os adultos. Assim como terá de ser distinta se forem especialistas em determinada matéria ou se forem leigos.

Cada uma dessas características exigirá de você um comportamento adequado. Se o público tiver nível intelectual baixo, fale de forma simples e clara sempre que possível, usando ilustrações e metáforas para facilitar a compreensão. Diante de pessoas mais bem preparadas o raciocínio poderá ser mais complexo e abstrato.

Se a platéia for jovem, você poderá obter melhores resultados se falar de planos, do futuro, se acenar com propostas associadas ao amanhã. Por outro lado, se o público for constituído de pessoas com idade mais avançada, suas chances de vitória serão ampliadas se desenvolver o raciocínio e a linha de argumentação com apoio nas informações do passado.

Analise bem a experiência e o conhecimento do público. Se os ouvintes conhecerem bem o assunto, vá fundo e use todo o seu conhecimento sobre a matéria. Se forem leigos, caminhe na superfície e dê explicações básicas, elementares.

Além de identificar as características predominantes da platéia, saiba também quais são as aspirações do grupo que irá ouvi-lo. O que as pessoas desejam? Querem ter dinheiro, segurança, prestígio, destaque social, harmonia familiar, poder? O fracasso baterá à sua porta se, por exemplo, oferecer dinheiro, rentabilidade a uma platéia interessada apenas em segurança. E vice-versa.

Como você não vai poder combinar os lances do jogo com o adversário, altere a tática de acordo com o andamento da partida. Assim, depois de ter estudado bem todos esses aspectos referentes aos ouvintes, fique atento para verificar se as previsões que fez sobre as características e os interesses das pessoas estão corretas.

Se perceber que algum dado não se encaixa com a realidade que está à sua frente, altere o esquema, faça as adaptações necessárias até que a mensagem e a maneira de apresentá-la estejam em sintonia com o público. Aí sim, poderá comemorar a vitória e partir para o abraço.

Fonte: UOL