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O Evangelho segundo o SexxxChurch

Crentes montam ministério virtual para combater a pornografia sem recorrer ao moralismo

“Eu levo uma vida dupla. Sou pastor em período integral, mas na maior parte do tempo fico sozinho no escritório da igreja, baixando vídeos pornô na internet. Sinto-me simplesmente incapaz de conter isso”. A confissão, contundente em sua sinceridade, está na página virtual do ministério SexxxChurch (www.sexxxchurch.com), uma iniciativa que mistura muita originalidade, uma boa dose de ousadia e alguma polêmica. O site se propõe a socorrer almas perdidas no universo da pornografia, uma cadeia que a cada dia prende mais pessoas, inclusive crentes. Pelo menos um em cada dez evangélicos tem coragem de assumir problemas nesta área. Contudo, a quantidade deve ser bem maior, já que o receio dos efeitos negativos de uma confissão perante a família e a igreja faz com que muitos prefiram ocultar o desvio de comportamento.

Mantido por uma equipe ligada à Igreja Projeto 242, uma comunidade evangélica que fica no centro da cidade de São Paulo, o SexxxChurch não foi feito para crentes, já que tinha uma proposta evangelística. Mas em pouco tempo percebeu-se que a demanda principal estava situada do lado oposto da trincheira. “A maioria dos e-mails que recebíamos eram de pessoas que se identificavam como cristãos, membros de igrejas ou líderes, e que tinham enormes problemas com o vício da pornografia”, relata João Mossadihj, 25 anos, conhecido como Jota, um dos idealizadores da página deste ministério evangélico nada ortodoxo.
Em pouco tempo, a idéia transcendeu o ambiente virtual. Praticamente todo fim de semana, o grupo da 242 visita alguma igreja com o projeto Pornix, voltado a palestras sobre sexualidade e pornografia. A procura pelo serviço é grande, o que demonstra a extensão do problema nos arraiais evangélicos. Mas o ministério também costuma evangelizar em regiões como a da Rua Augusta, no centro da capital paulista, conhecido reduto de prostíbulos. SexxxChurch também marca presença na Parada Gay, ostentando camisetas com dizeres como “Jesus ama os atores pornôs”. Numa demonstração prática do conselho de Paulo, que recomendou que os cristãos fizessem de tudo para, de alguma forma, ganhar alguns, a equipe já faz planos para alugar um estande na Erótika Fair, feira especializada do mercado erótico que acontece em Outubro em São Paulo. O evento é uma prova do gigantismo de um setor que movimenta cerca de 500 milhões de reais ao ano apenas no Brasil – no mundo, são 60 bilhões de dólares anuais (leia abaixo). “Vamos distribuir Bíblias estilizadas durante a feira”, planeja Jota.
Mas é mesmo no mundo virtual que o SexxxChurch alcança números estratosféricos. Segundo Jota, são 600 mil acessos mensais e duzentos e-mails por dia. As mensagens são enviadas por gente nas mais diversas situações – algumas fazem confissões das mais indecorosas possíveis. No entanto, apenas 10% das mensagens são respondidas, contabiliza a psicóloga Sâmara Gabriela Baggio, 28, que acompanha boa parte desses casos. “Nós ouvimos e estabelecemos metas para a recuperação. Mas, para isso, é preciso que o viciado esteja realmente arrependido”, destaca a terapeuta. Para ela, não há limite seguro para o consumo de pornografia. “A partir do momento que uma pessoa entra em contato com isso, as imagens recebidas ou geradas na mente alimentam fantasias. Não demorará muito para que se tente colocar em prática tudo o que foi visto e fantasiado”, opina.

Dízimo e revistas pornô – O ministério direcionado a quem se sente escravo da pornografia foi inspirado no trabalho do pastor norte-americano Craig Gross, de 32 anos. Sua trajetória é semelhante à de boa parte das pessoas que ele decidiu ajudar. Craig era um jovem cristão que dividia seu dinheiro entre os dízimos e ofertas na igreja e as revistas pornográficas nas bancas. Ordenado pela igreja East Side Christian, em Fullerton, na Califórnia, ele criou a XXXChurch em 2002. A diferença entre ele e muitos outros pastores que sacodem suas bíblias no ar, esbravejando contra toda forma de imoralidade, está justamente no seu modus operandi. Craig, que se autodenomina “pornopastor”, abomina as abordagens moralistas, que já prenunciaram a queda de populares televangelistas de seu país (leia abaixo). É amigo do americano Ron Jeremy Hyatt, que vem a ser o principal ator e diretor de filmes pornô do mundo, com quem divide as bancadas de auditórios e igrejas para debates muitas vezes acalorados.

 

Alheio às críticas que costuma receber de muitos setores da Igreja Evangélica, sobretudo por conta de alguns conteúdos mais apimentados veiculados no site, Craig caminha com desenvoltura pelo submundo da pornografia. Dirige uma van estilizada com adesivos e adereços que lembram uma propaganda de site pornográfico. O “Porn Mobile”, como é chamado o veículo, já gerou até tumulto ao ser estacionado em frente a uma igreja evangélica. “A pornografia está conduzindo muita gente a um beco sem saída”, costuma dizer em suas pregações.
“Desde que conheci o trabalho de Craig Gross, fiquei empolgado e tentei contagiar o pessoal da igreja”, relata o pastor Sandro Ricardo Baggio, 40. Ministro ordenado pela Igreja do Evangelho Quadrangular, ele coordena o Projeto 242. Baggio animou-se com a possibilidade de falar sobre sexualidade na igreja, onde o tema normalmente é deixado de lado. “Já fazíamos isso em nossa comunidade local, mas não via ninguém falando sobre temas assim nas igrejas”, conta.
Dos planos à ação foi um pulo. No ambiente alternativo do Projeto 242 – uma congregação que reúne músicos, grafiteiros, designers e gente que faz da criatividade um veículo para a disseminação do Evangelho –, a idéia germinou rápido. “A curiosidade existe e faz parte do ser humano. Em algum momento da vida, toda pessoa se torna curiosa em relação ao sexo”, comenta Baggio. “Quando essa demanda não é atendida na família e na igreja, a informação acaba vindo de outros lugares. é aí que se abrem as portas à pornografia.” Ele conta que já aconselhou muitos casais crentes com problemas conjugais devido ao vício de um dos cônjuges, ou de ambos, em material pornográfico. “Alguns até se separaram”, lamenta.

Big Brother do bem – Um dos serviços disponibilizados aos usuários é um programa de computador chamado X3Watch, disponível para download gratuito. “É um software que possibilita a qualquer um – o cônjuge, o amigo ou até o pastor – fazer o cadastro de uma pessoa próxima, passando a receber um e-mail com um relatório mensal sobre os sites que foram acessados por ela”, explica o pastor. A idéia, que poderia até chocar muita gente, é uma espécie de Big Brother do bem, possibilitando um acompanhamento do viciado, ajudando-o a superar a dependência da pornografia. “Isso ajuda no processo de fuga dessa compulsão. Um dos passos fundamentais do processo é justamente admitir a fraqueza”, comenta Baggio.

 

Reconhecer o gosto pela pornografia é justamente o maior drama para quem freqüenta uma igreja evangélica. “Por não se falar sobre sexualidade, a igreja torna-se um lugar de intolerância. As pessoas preferem esconder suas dificuldades ao invés de procurar ajuda”, analisa o pastor. De acordo com Sâmara, o perfil dos internautas que enviam perguntas e pedem ajuda é de jovens evangélicos, com idade de 15 a 30 anos. “São pessoas que alimentaram, desde muito tempo, o vício da masturbação e do envolvimento com material pornográfico como filmes, contos eróticos, revistas e sites pornôs”, explica.
Quando a situação está fora de controle, é comum que a conversa saia do computador e vá para o divã. “A maioria dos casos atendidos gira em torno de lutas na esfera homossexual e da conduta cristã”, conta a psicóloga. Ela diz ainda que muitas pessoas justificam suas ações e inclinações pela pornografia devido a problemas no passado – principalmente, episódios de abuso sexual infantil. “Mas é preciso deixar as justificativas de lado e caminhar na direção da libertação”. Para ela, os efeitos da pornografia são devastadores, com reflexos no ambiente de trabalho, na vida social e nos relacionamentos pessoais. “Nos casos mais graves, pode-se chegar a extremos, como a prática de crimes sexuais como a pedofilia”, alerta.

Drama brasileiro – Uma pesquisa realizada pela empresa de tecnologia Symantec, no inicio deste ano, investigou os hábitos de sete mil internautas em países como Alemanha, Austrália, China, Estados Unidos e Japão, além do Brasil. E os resultados foram preocupantes, sobretudo por aqui – é no Brasil que mais se acessa sites com conteúdo pornográfico. De acordo com o levantamento, 55% dos internautas brasileiros visitam regularmente ou pelo menos já acessaram páginas do gênero. Além disso, o país está em terceiro no ranking de usuários que visitam sites de pornografia infantil e na vice-liderança quando o assunto é a produção de filmes pornô.

 

Espécie de irmã gêmea da pornografia, a pedofilia é um drama da sociedade brasileira. A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Pedofilia, presidida pelo senador Magno Malta, que é evangélico, tem ajudado a desbaratar quadrilhas que fazem exploração sexual de crianças. Em conjunto com a Operação Carrossel, da Polícia Federal, já foram identificados 200 suspeitos de pedofilia. Nas páginas do Orkut, comunidade de relacionamento da internet, mais de três mil cadastros foram quebrados sob suspeita de abrigarem pedófilos.

Abalos no púlpito – Nos anos 1980, ele era considerado um paladino da moral e dos bons costumes. O pastor Jimmy Swaggart, um dos mais importantes televangelistas americanos, fazia de seus programas, transmitidos para mais de 40 países – inclusive o Brasil –, uma verdadeira trincheira na luta contra a carnalidade. Pregador eloqüente e carismático, Swaggart reunia famílias inteiras diante da TV e era crítico contundente da pornografia. Ironicamente, caiu justamente por causa dela, num episódio rumoroso envolvendo prostitutas e uma disputa pessoal com o também pregador televisivo Jim Bakker. Proprietário do canal de televisão PTL (Praise the Lord), com 12 milhões de telespectadores apenas nos Estados Unidos, Bakker acabou se tornando um rival de Swaggart. Tudo ruiu quando fotos suas, acompanhado de garotas de programa, chegaram à imprensa. Na época, atribuiu-se o vazamento das imagens a Swaggart.

 

O troco não demorou. Um detetive particular contratado por Bakker não teve muito trabalho para fotografar Swaggart diante de um motel, com o carro cheio de prostitutas. Sem saída, ele confessou que pagava para que elas fizessem strip-tease para ele. Perdoado pela mulher, Francis, ele foi à tevê, chorou e confessou-se arrependido pelo ato. Contudo, sua reputação e ministério foram irremediavelmente abalados.
No fim de 2006, outro escândalo sexual abalou a Igreja Evangélica dos Estados Unidos. Eleito pela revistaTime como um dos 25 principais líderes cristãos do país, Ted Haggard admitiu consumir material pornográfico e o envolvimento sexual com um garoto de programa, que o denunciara publicamente. O caso provocou maior espanto porque Haggard era uma das principais vozes contra o homossexualismo.
Quem recentemente também admitiu problemas com o chamado mercado de “conteúdo adulto” foi o pastor australiano Mike Guglielmucci, do ministério Hillsong. Ele confessou, após dois anos declarando-se vítima de um câncer terminal – chegou até mesmo cantar com o auxilio de um tubo de oxigênio –, que sua única doença era o vício em pornografia. A farsa gerou um tremendo mal-estar no badalado grupo de louvor australiano. “Eu sou assim, viciado nesta coisa. Ela consome minha mente”, disse, em entrevista a um canal de tevê.

. 68 milhões de pessoas acessam sites pornográficos no mundo, todos os dias

. 42% dos internautas freqüentam sites pornográficos e conteúdos relacionados

. 500 milhões de reais são faturados por ano, no Brasil, com pornografia

. 2,5 bilhões, é a quantidade de e-mails com conteúdo pornográfico enviados por dia

. 60 bilhões de dólares anuais, é o que rende o mercado pornô em todo o mundo

 

 

Cresce número de igrejas em prisões norte-americanas

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Diferente de ministérios tradicionais de prisões, as congregações formam comunidades de adoração governadas por conselhos que incluem internos. Eles exercem cargos na igreja, ajudam a planejar, distribuem a Ceia e até dão o dízimo dos seus poucos rendimentos. 

Duas dúzias de homens em uniformes laranjas e azuis vêm à frente, cantando músicas espirituais após receberem a ceia de dois ministros ordenados. “Aleluia, nós vamos ver o Céu”, eles cantaram com vozes barítonas emotivas. A adoração era alegre na Celebration Fellowship, uma igreja fundada no ano passado dentro da Bellamy Creek Correctional Facility em Ionia, Michigan, nos EUA. 
Na congregação da prisão, afiliada à Igreja Cristã Reformada, assassinos convictos e traficantes de drogas lêem as Escrituras, oram, e cantam hinos com voluntários de igrejas próximas. “”Eles nos tratam como seres humanos”, diz Eric Jewell, 41, dos visitantes. “Você pode sentir o amor sincero que eles têm por nós”, completa. A primeira congregação da prisão em Michigan faz parte de um pequeno, mas crescente, grupo de igrejas oficialmente estabelecidas que ajudam internos a encontrar fé além da navalha. 
“A congregação dá responsabilidade para o preso, e então ele aprende a liderar de verdade”, explica Regan Beauchamp, pastor da Prison Lighthouse Fellowship na Penitenciária Estadual de Dakota do Sul, em Sioux Falls. “Eles estão aprendendo a se conectar melhor com o outro e a ser responsável”, afirma. 
Localizada em uma unidade de segurança máxima, a igreja batista General Conference é afiliada às Congregações de Prisão da América (PCA), uma organização sem fins lucrativos com base em Mitchell, Dakota do Sul, que foi incorporada em 1994 como suporte da Igreja Evangélica Luterana da América. Suas 14 congregações também incluem ELCA, União Metodista e igrejas Discípulos de Cristo, lideradas por pastores civis. 
Key está encontrando igrejas locais para dividir a adoração, suporte financeiro para o pastor e trabalho com os internos que deixam a prisão, diz Mary Mortenson, diretora executiva da PCA. “Quando saem da prisão, eles têm uma conexão com o lado de fora”, conta Mortenson. “Freqüentemente essa conexão positiva é a diferença para eles entre continuar ou reincidir”, explica. 
O potencial para ajudar ex-prisioneiros a se reintegrar com a comunidade levou o Departamento de Correção de Michigan (MDOC) a aprovar a igreja na prisão de Ionia como um projeto piloto da Iniciativa de Reintegração do Prisioneiro. Juntando prisioneiro com mentores de igrejas, o programa “oferece uma oportunidade maravilhosa para que o compromisso da fé continue do lado de fora das paredes da prisão,” explica Michael Martin, líder dos capelães da MDOC. 
Igrejas oficiais apontam que as congregações de prisão pretendem complementar outros ministérios. “Enquanto estudos bíblicos e serviços de adoração levados por grupos de fora podem prover melhoria espiritual, as congregações dão aos detentos uma comunidade para retornar depois da prisão”, Mortenson diz. 
Charles Colson′s Prison Fellowship, que manda mais de 22 mil voluntários em 1.800 prisões cada ano, não é afiliada às congregações de prisão, mas é compatível com elas, diz o presidente Mark Earley. O ministério começou com um programa piloto com o Urban Ministry Institute de Los Angeles para treinar pastores da área a como plantar igrejas nas prisões. Em prisões onde há dificuldades de conseguir voluntários de fora, os membros da igreja da prisão “podem exercitar a liderança trazendo homens ou mulheres e organizá-los em torno da vida santa”, Earley diz. “Eles estão funcionando como o corpo de Cristo encarcerados atrás das paredes da prisão”, afirma. 
Fonte: Cristianismo Hoje

Sessões de descarrego

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O juiz Eduardo Walmory Sanches, de Piracanjuba, julgou improcedente ação de indenização por danos morais ajuizada pela aposentada Ana Jorge Siqueira contra a Igreja Universal do Reino de Deus. Na demanda, ela alegou que, acreditando estar “possuída por demônios”, procurou a igreja com a esperança de que as sessões de descarrego a ajudassem a se livrar deles. Contudo, durante o procedimento, realizado durante um culto de domingo, o pastor da igreja, identificado como Rone, a agrediu, causando-lhe lesões e hematomas. Alegou ainda que chegou a desmaiar sem receber, contudo, qualquer socorro.

Na sentença, o juiz observou que existe um enorme preconceito contras as igrejas evangélicas, em especial contra a Universal. “Nossa sociedade está preconceituosa e julga instituições e pessoas através da opinião de terceiros, sem conhecimento de causa. Há uma preguiça mental coletiva e as pessoas ofendem instituições sem estudar ou pesquisar sobre elas”, observou.

O magistrado afirmou não ter ficado comprovado que o desmaio de Ana decorreu da sessão de descarrego. Para ele, presume-se que “para retirar o demônio de alguém deve se fazer muita força, gastar muita energia, além de, é claro, ter muita fé”. Eduardo Walmory salientou ainda que Ana nunca mais se queixou de possessão demoníaca o que, a seu ver, comprova que o trabalho do pastor foi bem executado.

fonte: TJGO

Duas cristãs estão presas por praticar sua fé

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IRÃ – A rede de notícias International Christian Concern informou que no dia 5 de março as forças de segurança iranianas prenderam duas cristãs por praticarem o cristianismo. Os oficiais alegam que Marzieh Amairizadeh Esmaeilabad e Maryam Rustampoor são “ativistas contra o governo”.

De acordo com a FCNN, os oficiais revistaram o apartamento dividido pelas duas mulheres e confiscaram seus objetos pessoais antes de as algemarem e levarem para a delegacia em Gaysha, oeste de Tehran. Depois de se apresentarem ao tribunal revolucionário em 18 de março, as cristãs foram enviadas para a famosa prisão Evin. Os oficiais iranianos disseram para as mulheres pagaram uma fiança de $400.000 dólares para serem libertas da prisão.
“As duas mulheres estão permitidas a fazer uma ligação de um minuto para sua família. Elas estão doentes e precisam de cuidados médicos. Durante o último telefonema em 28 de março, Marzieh disse que estava sofrendo de uma infecção e estava com febre muito alta. ‘Eles disseram que estou morrendo’, disse ela.”
Os oficiais iranianos aumentaram drasticamente sua perseguição aos cristãos, devido à conversão de muitos muçulmanos ao cristianismo. Somente no ano passado, 50 cristãos foram presos por praticarem sua fé, e alguns foram torturados. Não há relatos de cristãos que foram mortos por causa da tortura sofrida.
Jonathan Racho, diretor regional da ICC na África, afirmou que “A perseguição às minorias cristãs no Irã viola a liberdade essencial de seus cidadãos cultuarem livremente. A comunidade internacional tem a obrigação de se manifestar pelos direitos dos cristãos iranianos perseguidos. Pedimos que os oficiais parem de maltratar Marzieh e Maryam e as libertem da prisão.”
Tradução: Deborah Stafussi
Fonte: International Christian Concern / Portas Abertas

O inconformado do Piauí

O pastor Robson Marcelo da Silva, presidente da Associação Evangélica do Piauí (Aepi), não perde a chance de comprar uma briga santa. Ele está liderando um movimento de resistência cívica em seu estado e já anunciou que vai entrar com uma ação no Ministério Público pedindo que sejam retiradas imagens de santos de todos os órgãos públicos do Piauí. Em entrevista ao Jornal do Piauí, Silva alega que o Brasil é um Estado laico e que dinheiro púbico é usado na aquisição e manutenção dessas imagens. “Se o dinheiro é público, tem que ser usado para satisfazer a seguidores de todas as religiões”, argumenta o pastor. Segundo ele, muitas instituições apóiam sua iniciativa, inclusive ligadas a cultos afrobrasileiros. O religioso contratou um advogado que deve distribuir a ação ainda esta semana.

“As repartições públicas têm capelas ecumênicas, mas a maioria delas é tomada por símbolos religiosos da Igreja Católica. Por isso, alega, seguidores de outras crenças sofrerão constrangimento se quiserem usá-las. “Não sou contra os católicos, apenas estou reivindicando direitos”. Ele cita a Assembléia Legislativa, o Departamento de Trânsito, a Secretaria de Educação e o Hospital Getúlio Vargas como exemplos de órgãos públicos que mantêm capelas de acordo com os ritos católicos. “Esses espaços existem para ser usados por adeptos de todas as crenças”, protesta.

Robson tem se mostrado um inconformado. A proximidade da Semana Santa é o ganchoque ele usa para novos protestos contra o que chama de predomínio dos princípios católicos. “A carne some ou aumenta de preço nesta época”, observa, referido-se ao costuma dos seguidores do catolicismo de não ingerir carne vermelha na época da Páscoa. “O ovo sobe, o macarrão sobe, o frango sobe. Até na Semana Santa os evangélicos são prejudicados”, esbraveja.

Padre é processado por recriar cenas bíblicas com bonecos Playmobil

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Um padre alemão que recriou cenas da Bíblia com bonecos Playmobil e colocou imagens em uma página na internet está sendo processado pelos criadores do brinquedo, que alegam questões de segurança para impedir a divulgação das imagens.

Markus Bomhard moldou os bonequinhos – utilizando velas e secadores de cabelo – e refez cenas como Jesus na manjedoura, a crucificação de Cristo, a Arca de Noé e Adão e Eva no Paraíso, entre outras.

A empresa, no entanto, afirma que o padre, cujo trabalho foi elogiado até pelo papa Bento XVI, fez alterações drásticas nas imagens dos brinquedos. “Toleramos o que é chamado de ‘customização’, mas a transformação feita por Bomhard é excessiva, como por exemplo a alteração dos braços dos bonecos para colocá-los numa cruz”, afirmou a Playmobil em comunicado divulgado na terça-feira.

A fabricante alega que as imagens de Bomhard podem estimular outras pessoas a tentarem alterar os bonecos de forma semelhante. “Por questões de segurança, não podemos aceitar que isso aconteça, já que os brinquedos são feitos de plástico inflamável.” O padre tem até o dia 6 de abril para tirar o site do ar.

O padre afirma que o site Playmo-Bible é um “projeto privado”, sem apoio da Igreja.

Fonte: G1

Mefibosete

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Exterminador da vergonha; i.e., dos ídolos.< ?xml:namespace prefix = o ns = "urn:schemas-microsoft-com:office:office" />

 

Filho de Jónatas e neto de Saúl (2Sm 4:4). Tinha cinco anos quando o seu pai e avô morreram no Monte Gilboa. A ama da criança, ao ouvir tal calamidade, fugiu com ele para Gibeá, a residência real e com a pressa, deixou cair o menino, tendo ele ficado aleijado dos pés, ficando incapaz de andar (2Sm 19:26). Foi levado para a terra de Gileade, onde encontrou refúgio na casa de Maquir, o filho de Amiel, em Lo-Debar, por quem foi educado.

Alguns anos depois, quando David, já tinha subjugado todos os adversários de Israel, começou a pensar na família de Jónatas e descobriu que Mefibosete vivia na casa de Maquir. Logo enviou os seus mensageiros e trouxe-o a ele e ao seu filho para Jerusalém, onde Mefibosete passou a morar (2Sm 9).

Quando David se encontrava fugido, de acordo com a história de Ziba (2Sm 16:1-4), Mefibosete mostrou-se infiel para com ele e foi, consequentemente, privado de metade dos seus bens; mas, de acordo com a sua história, contudo (2Sm 19:24-30), ele manteve-se fiel ao seu amigo. Após este incidente, ele só volta a ser mencionado no momento em que David o protege da vingança que os gibeonitas executaram contra a casa de Saúl (2Sm 21:7). É também chamado Meribe-Baal (1Cr 8:34; 1Cr 9:40).

Arqueólogos iraquianos trazem à tona tesouros da babilônia

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Arqueólogos iraquianos descobriram 4.000 artefatos, em sua maioria da antiguidade babilônia, incluindo carimbos reais, talismãs e tabuletas de argila marcadas em escrita cuneiforme sumeriana, a mais antiga forma conhecida de escrita.

O Ministério do Turismo e das Antiguidades anunciou na quarta-feira que os tesouros foram encontrados após dois anos de escavações em 20 lugares diferentes nas regiões entre os rios Tigre e Eufrates, a terra descrita pelos gregos da antiguidade como Mesopotâmia.

Além de artefatos babilônios, foram encontrados artefatos do império persa da antiguidade e outros de cidades islâmicas medievais, mais recentes.

“Os resultados destas escavações indicam que as antiguidades iraquianas não vão se esgotar no futuro próximo”, disse um porta-voz do Ministério do Turismo e das Antiguidades, Abdul-Zahra al Telagani.

“Eles também nos incentivam a continuar o trabalho de reabilitação de nossos sítios antigos, para convertê-los em atrações turísticas.”

Os artefatos serão transferidos para o Museu Nacional em Bagdá, que precisa ser reabastecido desde que saqueadores roubaram dele aproximadamente 15 mil artefatos após a invasão de 2003 liderada pelos EUA. Desde então, cerca de 6.000 dos itens roubados foram devolvidos.

Situado no coração de uma região descrita pelos historiadores como berço da civilização, o Iraque espera que a redução da violência para níveis não vistos desde o final de 2003 incentive turistas a visitar seus sítios antigos.

Alguns dos destaques potenciais incluem a cidade bíblica da Babilônia, famosa por seus Jardins Suspensos, a cidade assíria de Nínive, ao norte, relíquias de muitas cidadelas islâmicas medievais e alguns dos santuários e mesquitas mais sagrados do islã xiita.

O Iraque recebeu o primeiro grupo de turistas ocidentais no mês passado, e as autoridades esperam que venham outros.

Abbas Fadhil, chefe da equipe responsável pelas escavações, acha que alguns dos artefatos encontrados podem ter significado enorme.

Dos dois talismãs raros encontrados, um mostra um rosto esculpido em estilo sumeriano, emoldurado por um triângulo. O outro é uma pedra vermelha com um antílope correndo gravado nela.

Qais Hussein Rasheed, diretor interino do comitê de antiguidades e patrimônio histórico, disse a jornalistas que o país ainda tem um problema sério com saqueadores assaltando sítios arqueológicos.

“Esses sítios são vulneráveis a roubos intermináveis cometidos por ladrões, contrabandistas e quadrilhas organizadas, porque não são protegidos”, disse ele. “Pedimos aos ministérios relevantes que mandem policiais para vigiá-los, mas não recebemos muitos até agora.”

Fonte: UOL