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Pr. Marco Feliciano lança livro “Ouse Sonhar”

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A Editora Thomas Nelson, braço evangélico da Ediouro, prepara para abril o lançamento de “Ouse Sonhar – Como Usar as Derrotas do Passado para Construir seu Caminho para o Sucesso”, do pastor e conferencista internacional Marco Feliciano. É o 19º livro de Feliciano, sendo o primeiro a alcançar uma editora de grande porte, o qual poderá ser encontrado em livrarias de todo o país.

O livro é uma lição de vida de um homem cuja vida tinha tudo para dar errado – e deu certo, pois buscou em Deus a ajuda de que necessitava. Marco Feliciano, engraxate na infância, tem no registro de nascimento apenas o nome da mãe, Lúcia, e chegou a viver com mais onze pessoas da família numa casa de três cômodos. Mas, o que levou este garoto, que teve prenunciada uma vida de roubos e delinquências? 

A resposta está numa frase que abre o livro: ““Decidi que lutaria para vencer o preconceito e as dificuldades do meio social onde nasci”. Porém, Feliciano extrapola sua vida, buscando na História outros homens que venceram os desafios e conquistaram seus sonhos. José, filho de Jacó, era alvo da inveja dos irmãos, que o venderam como escravo, indo servir ao faraó do Egito. Porém, Deus tinha um plano em sua vida, e a história tomou outro rumo quando ele se mostrou fiel ao Senhor.

“Deus nos capacitou para grandes realizações, mas não há quem possa efetivar sonhos nutrindo amargura”, afirma Marco Feliciano. Em suas palestras pelo mundo, em que falou diretamente para milhões de pessoas, ele costuma dizer que Deus não escolhe os capacitados, mas capacita os escolhidos. “A maior revolução de nossos tempos é a descoberta de que, ao mudar as atitudes internas de suas mentes, os seres humanos podem mudar os aspectos de suas vidas”, acredita.

“Ouse Sonhar – Como Usar as Derrotas do Passado para Construir seu Caminho para o Sucesso” – Marco Feliciano – Editora Thomas Nelson – Lançamento: 15/04/2009

Juanribe Pagliarin

Juanribe Pagliarin é advogado, publicitário, teólogo e pastor presidente da Comunidade Cristã Paz e Vida. Pastor Juanribe Pagliarin fundou a primeira igreja da comunidade cristã Paz e Vida em 1982, na Av. Rio Branco, 511, Centro, São Paulo, SP. Na época ele trabalhava como Publicitário de dia, e Pastor a noite, antes de fundar a Paz e Vida, ele era Pastor de outro ministério, até que um dia, Deus revelo-o um ministério, sob sua liderança: a Paz e Vida. Juanribe contava uma agencia de publicidade, que rendia muitos lucros, até que um dia Deus o mando larga tudo e so viver da obra, e depois de muitos anos que ele tinha fundado a Paz e Vida, ele resolveu largar tudo e so viver da obra, desde então a Paz Vida não parou de crescer até hoje, e já conta com centenas de igrejas espalhada pelo Brasil. Juanribe Pagliarin já publicou varias obras: O Evanglho Reunido, Jesus a Pessoa mais intrigante que já viveu neste Mundo e a obra Quando não da Mais. O livro Jesus foi reconhecido pela pesquisa “the world best seller books” como o décimo primeiro livro mais vendido em 2006. Pagliarin foi recentemente reconhecido como teólogo, pelo Conselho Nacional de Teologia (CNT).

Fonte: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Ricardo Gondim

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Ricardo Gondim é teólogo brasileiro, presidente nacional da Assembléia de Deus Betesda, presidente do Instituto Cristão de Estudos Contemporâneos, conferencista. Tem programa de rádio e é colunista de vários veículos de comunicação. É autor premiado que já escreveu de vários livros e artigos polêmicos para o seu tempo.

 

Nasceu católico de uma família “que tinha padres e freiras na árvore genealogica” e, contrariando as perspectivas familiares, ingressou na Igreja Presbiteriana, onde participou efetivamente e liderou a “União de Mocidade” onde “acreditava ser um dos eleitos” da “presciência” de Deus, crendo fielmente em todos seus dogmas calvinistas, até que teria recebido o batismo com o Espírito Santo e, segundo suas palavras, fora “intimado a comparecer a uma versão moderna da Inquisição”, onde lhe pediram: “Peça para sair, evite o trauma de um julgamento sumário. Poupe-nos de nos transformarmos em algozes”.

Por influência de se “melhor amigo, presidente da Aliança Bíblica Universitária”, ingressou na Assembléia de Deus, onde percebera que a mesma “estava engessada” e “sobravam legalismo”, passando a denunciar, segundo o próprio, a “gerontocracia assembleiana”. Afirma que rompeu com a “maior denominação pentecostal do Brasil” e passou a caminhar com a Betesda.

Seus ensinos rompiam com obrigações rigorosas dos Usos e Costumes. Ao escrever o livro “É Proibido: o que a Bíblia Permite e a Igreja Proíbe” em 1998, causou o costumeiro alvoroço em torno de suas polêmicas publicações. O livro hoje não é tão polêmico, dado as aberturas provocadas pelo segmento protestante, por intermédio da Igreja Universal, mas Ricardo Gondim sempre está sob os olhos do público religioso com inovadoras publicações em vanguarda teológica, tendo por último abraçado ensinos do Teísmo Aberto, uma polêmica teologia entre os protestantes.

Por conta disso, esteve envolto em troca de farpas com defensores da teologia tradicional. Não aderiu abertamente o Teísmo Aberto nas nomeou sua pretensão de Teologia Relacional, que nada mais seria que uma variante do Teísmo Aberto. Chegou a afirmar que rompia com o protestantismo, mas depois retificou sua fala ao publicar que seu rompimento era com os religiosos e sua “ortodoxolatria”.

Sempre negou ser teísta aberto, mas nunca negou sua atração por conceitos ensinados por Clark Pinnock. Publicou alguns artigos falando da impossibilidade de Deus conhecer o que não pode ser conhecido, e tornou-se, no Brasil, um dos maiores representante dessa teologia, com nuances antropomorfistas, juntamente com Ed René Kivitz.

Por conta dessa última polêmica, conquistou vários manifestos calvinistas contra sua teologia, o que resultou numa instabilidade em sua congregação religiosa e houve uma reação dos defensores da teologia tradicional de sua igreja. Ricardo Gondim, então abriu o patrimônio da Igreja Betesda onde ofereceu a liberdade dos seus pastores saírem com suas igrejas, somente não abrindo mão do nome da igreja, o que considerava seu maior patrimônio. Por volta de quarenta pastores saíram da Igreja Assembléia de Deus Betesda, levando o patrimônio que geriam e formaram outras congregações religiosas.

Seus livros e escritos são polêmicos, e muitas vezes denunciam a mentira e a manipulação pastoral. É um dos oponentes da teologia da prosperidade, da maldição hereditária, própria do neopentecostalismo; além de crítico da teologia calvinista, uma teologia nos moldes tradicional.

Entre os calvinistas encontra uma forte manifestação de denúncia e já foi apontado como detentor de doutrina herética.

É um preletor carismático e participa de eventos que não são muito comuns aos pastores pentecostais, tendo anunciado participação, pela décima vez, numa maratona. 

Orige: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Rodolfo Abrantes um Novo Homem

Rodolfo Gonçalves Leite de Abrantes (Sobradinho, Distrito Federal, 20 de setembro de 1972) é um cantor de música gospel e guitarrista brasileiro. Ele foi vocalista das bandas Rodox e Raimundos e hoje possui um trabalho solo.

Rodolfo nasceu em Brasília, berço do rock brasileiro. Filho de pais médicos, foi criado com o conforto de classe média-alta. Entrou na adolescência apaixonado pelo rock e foi influenciado por uma geração que sucedeu alguns dos maiores nomes do rock brasileiro, como Os Paralamas do Sucesso, Legião Urbana, Plebe Rude, entre outros.

Fase Raimundos

Em 1987, Rodolfo formou o Raimundos, ao lado de Digão, para fazer cover da banda Ramones e tocar em bares da cidade. Após a gravação de uma fita demo que fez sucesso, a banda passou a ser reconhecida pela mídia e por outras bandas, que começaram a convidá-los a tocar no Rio de Janeiro. Chegaram a abrir apresentações de Camisa de Vênus e Ratos de Porão no Circo Voador, além de uma temporada para o Titãs. Passaram 2 anos parados, até o retorno, quando veio realmente o sucesso. De um adolescente padrão, ele se transformou em uma estrela do rock.

Rodolfo Abrantes foi, nessa época, a antítese daquilo que pais e mães não querem para seus filhos, e ao mesmo tempo, aquilo que muitos filhos queriam ser, para desagrado dos seus pais. Desbocado, compunha e cantava músicas com conteúdo indecente e repleto de palavrões e imoralidades.

Depois de oito anos de carreira com o Raimundos, de seis discos que juntos venderam mais de 2,5 milhões de cópias, e de ter estado drogado a maior parte do tempo, segundo as suas palavras – «…precisava fumar maconha para sentir fome e de viver como um autômato.», Rodolfo Abrantes foi alcançado dentro de casa pelo evangelho. Sua esposa, Alexandra Horn, começou a fazer cultos no apartamento em São Paulo e a convidar mulheres cristãs para ali orarem. Num desses cultos, completamente drogado, Rodolfo diz ter sido curado de um câncer e se converteu. A partir daí sua vida mudou. O ápice da mudança foi abandonar a banda que era um dos maiores sucessos para espanto da mídia e dos colegas que não entenderam nada.

Sua banda foi uma das mais bem-sucedidas da década de 90. Rodolfo conquistou o país todo. Sucesso após sucesso, aderiu à igreja evangélica, porém Rodolfo não se compara a outros artistas convertidos já que ele, ao contrário de outros, deixou a banda no auge da fama.

Fase Rodox

Após sua saída dos Raimundos, Rodolfo começou um novo projeto musical. Iria pôr a palavra de Deus em músicas de rock, estilo o qual seguiria por anos. Nesse meio tempo, entre Raimundos e o novo projeto, Rodolfo estava compondo, tocando e gravando junto a Dj Bob. Após a formação das músicas, chamou Tom Capone para produzir e tocar. Para a bateria foi chamado Fernando Schaefer, (ex-Pavilhão 9 e Korzus). Daí, em 5 dias nasceu o Rodox. Gravou dois CDs, lançados em 2001 e 2003. Após os desintendimentos gerados no ano de 2004, a banda teve seu fim anunciado ao fim de um show em Salvador.

Carreira solo

Mais maduro nos seus novos ideais, Rodolfo deixou de lado o sucesso para se dedicar ainda mais à sua religião. Em 2006 lançou seu primeiro trabalho solo e assumidamente gospel, Santidade ao Senhor, com letras ainda mais explícitas quanto a sua nova fase, a exemplo da música “Contigo à Mesa”, última faixa do CD, onde o vocalista faz uma oração espontânea na introdução. Em 2007, o segundo CD da carreira solo, Enquanto É Dia, foi lançado. Ainda nesse ano, antes de uma apresentação na Igreja Bola de Neve, Rodolfo afirmou que não estava lá para um show pois não se considerava um artista, mas a serviço de Deus.

Discografia

Carreira solo

  • Santidade ao Senhor, 2006
  • Enquanto É Dia, 2007

Kaká um futuro pastor

ESTA é uma palavra fiel: se alguém deseja o episcopado, excelente obra deseja. 1 Timóteo 3:1

Estamos encantados pelo que ele faz em campo e por como ele se apresenta fora de campo. Por isso, não há nenhum motivo para ele renunciar ao Milan ou para o Milan renunciar a ele – disse Silvio Berlusconi, presidente do Milan, após o clube sagrar-se campeão do Mundial da Fifa neste domingo.Além disso, virou um fenômeno de marketing, um xodó dos anunciantes. É o jogador do Milan que mais vende camisas. Sua imagem está ligada a grandes empresas de material esportivo, moda e bebidas.- É difícil imaginar como uma marca possa se dar mal ao associar sua imagem à do Kaká. Hoje ele é referência de talento, ética, bons valores, profissionalismo… Tudo o que se espera de um bom cidadão, um bom atleta, um bom exemplo, um bom filho, bom genro… – disse Rui Branquinho, co-presidente da W/Brasil.ReligiãoApós as grandes conquistas na carreira, Kaká sempre mostra uma camisa branca com a frase: “I belong To Jesus”, que significa “eu pertenço a Jesus”. Foi assim, por exemplo, no último domingo, durante a comemoração da conquista do Mundial de Clubes da Fifa, pelo Milan.O meia do Milan é um jogador muito religioso. Kaká lê a Bíblia regularmente e gosta de música gospel. No fim de 2005, o jogador se casou com Carolina na Igreja Renascer de Cristo, em São Paulo. Kaká freqüenta a igreja desde os 14 anos.A fé do jogador aumentou em 2000, quando sofreu uma queda de um toboágua em Caldas Novas, fraturou uma vértebra e sofreu com o risco de ficar paraplégico. Mas tudo só passou de um susto. O jogador se recuperou, e seis meses depois estreava como profissional pelo São Paulo. Era o inicio de uma carreira de sucesso no futebol mundial.FamíliaKaká valoriza a família. Não vai para as boates ou troca a noite pelo dia. O meia tenta manter a privacidade. Gosta de ficar em casa com a esposa Carolina Celico, que conheceu quando ainda jogava no São Paulo. Vê filmes no DVD como “À espera de um milagre” e “Homens de honra”, dois de seus favoritos. Ou séries como “Friends”. Além disso, lê a Bíblia e escuta música do estilo gospel. Entre elas, as da banda Renascer Praise.A história de Kaká não é a de um jogador pobre que saiu do gueto e venceu na vida pelo futebol. O meia cresceu em uma família de classe média alta de São Paulo e aprendeu a jogar bola em colégios particulares. E jogou em uma escolinha de futebol à beira da Avenida Sumaré e por uma equipe infantil de Alphaville antes de ir para as divisões de base do São Paulo.Além das vitórias dentro de campo nesta temporada, Kaká também fez um golaço fora dele. O meia descobriu neste mês que a esposa Carolina está grávida. Será o primeiro filho do casal, que mora em Milão, na itália.
Fonte: Globo Esporte

Entrevista Pr. Marco Feliciano a revista enfoque

marco-felicianoMarco Feliciano, 34 anos, é um pregador das massas. Suas cruzadas, que pessoas, já passaram por mais de mil e seiscentas cidades do Brasil e 56 países do mundo. Em cada lugar que passa há relatos de curas, milagres e libertação. A última grande cruzada de fé liderada por Feliciano aconteceu no Ginásio do Mangueirão, em Belém do Pará, e comemorou os 96 anos de sua denominação, a Assembléia de Deus.Natural de Orlândia, interior de São Paulo, Marco Feliciano recebeu o chamado para ser pastor ainda menino. “Se eu não fosse pastor, seria um padre, daqueles bem arretados”, diverte-se. No início de sua carreira, inspirou-se em grandes nomes do evangelismo como Napoleão Falcão, Josué Rodrigues e também no israelense Benny Hinn, segundo ele, um dos homens que mais reúnem multidões pelo mundo.Feliciano não se contentou apenas com o dom que Deus lhe deu. Buscou o conhecimento e se gaba de ter concluído duas graduações em Teologia e um mestrado pelo Instituto Hosana, na Flórida (EUA). Como outros grandes pregadores, também foi alvo de desconfiança. Após deixar seu cargo no departamento financeiro da segunda maior empresa de sua cidade e ficar sem seguro-desemprego, Marco sofreu ao ficar quatro meses sem nenhum convite para pregar.Prestes a completar 13 anos de ministério itinerante, o pastor Marco Feliciano parece não se importar com as críticas. Pelo contrário, diz que está calejado de tantas pedradas. Nesta entrevista, o evangelista das massas fala de seu começo, de sua vaidade e de seu sonho – no próximo ano, pensa em criar uma faculdade teológica pentecostal com seu nome.

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William Joseph Seymour

História do Avivamento da Rua Azuza.

Em 1905, um pequeno grupo de crentes afro-americanos, famintos por avivamento, foram expulsos da Segunda Igreja Batista de Los Angeles. Eventualmente, eles começaram a se reunir em uma casa na Rua Bonnie Brae, onde os sinais de avivamento e manifestações espirituais começaram a juntar um crescente número de participantes. O improvável líder desse grupo foi um humilde, não muito estudado, filho de ex-escravos, chamado William Joseph Seymour. Para Seymour, a mensagem da hora era o renovo de Pentecostes, evidenciado pelo enchimento do Espírito Santo, acompanhado do falar em outras línguas..

Como a mensagem do fogo do avivamento começou a se espalhar pela cidade de Los Angeles, os crescentes ajuntamentos superlotaram a casa da Rua Bonnie Brae. A necessidade de um lugar maior tornou-se evidente. Finalmente, um prédio desocupado em mal estado na Rua Azuza No. 312 foi localizado e alugado. Ainda que o local tenha sediado, anteriormente, a Igreja Metodista Episcopal Africana, a estrutura de dois andares de 14 x 20 mts. já bem desgastada estava sendo usada por um construtor como depósito de materiais de construção, estábulo para animais e feno. Mas em questão de alguns dias, com serragem no chão, forro de palha ao redor do altar e duas caixas de sapato como púlpito, o primeiro culto na Missão da Rua Azuza aconteceu no dia 14 de abril de 1906.
Desde o começo, o toque soberano de Deus estava sobre William Seymour e os que com ele estavam. Por três anos, o avivamento continuou essencialmente 24 horas por dia, sete dias por semana, com uma participação de, às vezes, até 1000 pessoas. Pessoas do mundo todo vieram para receber seu “Pentecost”, muitos sendo enchidos espeiritualmente antes de chegarem ao prédio. O que tem sido chamado de “maior avivamento mundial” resultou, em nossos dias, em um vasto exército de mais de 600 milhões de crentes cheios do Espírito, tocando cada nação da terra.

O grande avivalista que não se deixou dominar pelo dinheiro

jwesleyNa infância, Wesley conheceu a pobreza. Samuel, seu pai, era pároco anglicano em uma das paróquias que pagava menos na Inglaterra e tinha nove filhos para alimentar e vestir. John via sempre o pai endividado e certa vez o viu ser preso por causa de dívidas. Quando decidiu seguir o ministério não tinha ilusões quanto às suas recompensas financeiras.

Entretanto Wesley não enfrentou a mesma pobreza de seu pai. Em vez de se tornar o pregador de uma paróquia, sentiu a orientação de Deus para dar aulas da Universidade Oxford. Foi eleito membro da Lincoln College e sua situação financeira mudou completamente.

Passou a receber no mínimo 30 libras por ano – mais do que suficiente para sustentar um homem solteiro naquela época. Parece que apreciou sua relativa prosperidade enquanto dava aulas, gastando o dinheiro com jogo, cigarro e bebida.

Um fato ocorrido em Oxford alterou sua perspectiva do dinheiro. Havia acabado de comprar quadros para seu quarto quando uma das camareiras bateu à sua porta. Era inverno e ele reparou que ela só tinha um vestido fino de linho para protegê-la do frio. Enfiou a mão no bolso para dar-lhe dinheiro para comprar um casaco e descobriu que sobrara muito pouco. Entendeu, então, que Deus não estava contente com a forma como gastava seu dinheiro. Perguntou a si mesmo:

Será que teu Mestre dirá: “Bem está, servo bom e fiel?”. Adornaste tuas paredes com o dinheiro que poderia ter protegido essa pobre criatura do frio”! Ó justiça! Ó misericórdia! Esses quadros são o sangue dessa pobre empregada (trecho de Sobre roupas).

Talvez como reflexo desse acontecimento, Wesley passou a limitar seus gastos a fim de ter dinheiro para dar aos pobres. Verificou que em um ano sua renda havia sido 30 libras, seus gastos para viver, 28 libras e, então, tinha 2 libras para doar. No ano seguinte a renda dobrou, mas gastou as mesmas 28, então pôde doar 32. No terceiro ano, a renda pulou para 90 libras. De novo, viveu com 28 e doou 62. No quarto ano, ganhou 120 libras, gastou 28 e deu 92 para os pobres.

Wesley pregava que os cristãos não deviam se limitar ao dízimo, mas dar toda renda extra depois de atender as necessidades da família e pagar os credores. Ele acreditava que, com o aumento de renda, o cristão deveria elevar seu padrão de doação, não seu padrão de vida.

Mesmo quando sua renda subiu para milhares de libras, continuou a viver em simplicidade e doava todo o dinheiro que sobrava. Em determinado ano, sua renda chegou a mais de 1.400 libras. John ficou com apenas 30 e doou todo o restante. Ele temia acumular tesouros na terra, por isso tão logo recebia, enviava o dinheiro para caridade. Declarou nunca ter possuído mais do que 100 libras ao mesmo tempo.

Entre as maneiras como Wesley limitava seus gastos estavam a vida sem luxos e a identificação com os necessitados. Pregava que os cristãos deveriam se considerar membros da classe pobre a quem Deus entregou o dinheiro como ajuda. Colocava suas palavras em prática, vivendo e comendo com os pobres. Sob a liderança de Wesley, metodistas de Londres abriram na cidade duas casas para abrigar viúvas que eram sustentadas por ofertas levantadas nas reuniões e na Ceia do Senhor.

Em 1748, Wesley morava nas mesmas acomodações que qualquer outro ministro metodista que estivesse na cidade. Alegrava-se por comer da mesma comida à mesma mesa, esperando ansioso pelo banquete celestial que todos os cristãos irão compartilhar.

John Wesley não se identificava com os pobres apenas compartilhando alimento e moradia e abrindo mão de luxo, mas algumas vezes deixava de atender algumas de suas necessidades para doar o dinheiro. Durante quase quatro anos alimentou-se basicamente de batatas. Isso não foi apenas para melhorar a saúde, mas também para poupar. “O que eu economizo com carne irá alimentar alguém que não tem nada.”

Em 1744, Wesley escreveu: “[Quando eu morrer], se deixar dez libras… você e toda a humanidade [podem] testemunhar contra mim, que vivi e morri como ladrão e assaltante”. Quando morreu, em 1791, o único dinheiro citado em seu testamento foi a miscelânea de moedas encontradas em seus bolsos e gavetas. Havia doado a maior parte das 30 mil libras que ganhou em sua vida.

Os Conselhos de Wesley

Qual a orientação de Deus para os cristãos usarem seus recursos financeiros? Wesley apresentou quatro prioridades bíblicas:

I. Providencie tudo que for necessário para você e sua família (1Timóteo 5:8). O crente deve assegurar que sua família tenha satisfeitas as necessidades e confortos, ou seja, “alimento suficiente e saudável para comer e roupas limpas para vestir”, assim como um lugar para morar. Deve ainda assegurar que a família tenha como viver caso aconteça alguma coisa com a pessoa que a sustenta.

II. “Tendo sustento e com que nos vestir, estejamos contentes.” (1Timóteo 6.8) Como os cristãos decidem quanto gastar com eles mesmos e com a família? Qual é o limite? Wesley respondeu citando as palavras de Paulo a Timóteo. Acrescentou que a palavra traduzida como “vestir” significa literalmente “cobrir”, o que inclui residência além de roupas. E prossegue: “Segue-se, claramente, que tudo que ultrapassar isso é, aos olhos do apóstolo, riqueza. Ou seja, tudo que vai além das necessidades básicas ou, no máximo, das conveniências. Qualquer pessoa que tiver o suficiente para comer, roupa para vestir, um lugar para deitar a cabeça e mais alguma coisa é rica” (trecho de O perigo da riqueza).

III. “Procurem fazer o que é correto aos olhos de todos.” (Romanos 12.17) e “Não devam nada a ninguém” (Romanos 13.8). Wesley disse que a forma seguinte de gastar o dinheiro é pagar aos credores; e acrescentou que os que possuem negócios próprios precisam de ferramentas, estoque ou capital adequados para fazerem o negócio prosperar.

IV. “Façamos o bem a todos, especialmente aos da família da fé” e “Enquanto temos oportunidade, façamos o bem a todos” (Gálatas 6.10). Depois que o cristão cuidou da família, dos credores e de seu negócio, a obrigação seguinte é usar todo o dinheiro que sobrar para atender as necessidades dos outros. Wesley ensinou que Deus dá dinheiro a seus filhos para que atendam suas necessidades razoáveis e espera que, depois lhe devolvam o restante, dando aos pobres. Deus quer que todos os seus filhos se considerem “apenas um dos pobres, cujas carências foram supridas por parte da substância de Deus que ele colocou nas mãos deles com essa finalidade”. Então, Deus irá perguntar: < ?xml:namespace prefix = o ns = “urn:schemas-microsoft-com:office:office” />

Foste um benfeitor da humanidade? Alimentaste os famintos, vestiste os despidos, confortaste os enfermos, ajudaste o estrangeiro, acalmaste os aflitos, segundo o que cada um necessitava? Foste olhos para o cego, pés para o aleijado, pai para os órfãos e marido para as viúvas? (trecho de O bom mordomo).

Além desses quatro princípios bíblicos, Wesley reconheceu que há situações que dão margem a dúvidas. Nem sempre é óbvio como o cristão deve usar o dinheiro de Deus. Assim, apresentou quatro perguntas que as pessoas devem fazer antes de decidir como usar o dinheiro:

• Ao gastar este dinheiro, estou agindo como se ele fosse meu ou como um mordomo do Senhor?

• O que a Bíblia exige de mim para gastar esse dinheiro dessa forma?

• Posso oferecer essa minha compra ao Senhor como sacrifício?

• Deus me recompensará por esse gasto na ressurreição dos justos?

Wesley advertia especialmente contra comprar muitas coisas para as crianças. Pessoas que jamais desperdiçariam dinheiro com elas mesmas às vezes eram mais indulgentes com os filhos. Com base no princípio de que atender um desejo desnecessário serve apenas para fazer com que ele cresça, Wesley inquiriu esses pais bem intencionados:

Por que vocês compram para eles mais orgulho, luxúria, vaidade, tolice e desejos prejudiciais? […] Por que gastam mais para aumentar as tentações e armadilhas deles e marcá-los com mais tristezas?” (trecho de O uso do dinheiro).

Finalmente, Wesley sugeriu a seguinte oração para o crente que ainda está em dúvida:

Senhor, tu vês que vou gastar essa quantia em alimento, objetos ou móveis. E sabes que vivo com um único objetivo: ser mordomo de teus bens; e gasto essa porção buscando realizar o projeto que tinhas ao me confiar o dinheiro. Sabes que faço isso em obediência à tua Palavra, como mandaste, e porque ordenaste. Rogo-te que o que vou adquirir seja sacrifício santo, aceitável por meio de Jesus Cristo! E dá-me um testemunho em mim mesmo de que, por esse esforço de amor, serei recompensado quando recompensares todas as pessoas de acordo com as obras que praticarem (trecho de O uso do dinheiro).

Wesley tinha certeza de que qualquer crente que tivesse a consciência limpa depois de fazer essa oração usaria o dinheiro com sabedoria.

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Charles Haddon Spurgeon

Charles Haddon Spurgeon (1834-92) foi o mais conhecido pregador da Inglaterra pela maior parte da segunda metade do século dezenove. Spurgeon converteu-se em Colchester em 6 de janeiro de 1850, e foi batizado no Rio Lark em Isleham em 3 de maio de 1850. Pregou seu primeiro sermão na cidade de Cottage, neste mesmo ano. Alguns de seus parentes sugerem que Charles Spurgeon entrou em uma escola religiosa independente logo após sua conversão, mas por ter uma visão diferente da ensinada por esta escola, decidiu então se juntar a uma congregação anabatista em Cambridge. Em 1854, apenas quatro anos após sua conversão, Spurgeon, então com apenas vinte anos, se tornou pastor da famosa Igreja Batista de New Park Street em Londres (anteriormente pastoreada pelo grande teólogo John Gill). A congregação rapidamente cresceu mais do que seu prédio poderia comportar, mudando-se então para o Exeter Hall, e de lá para o Surrey Music Hall. Nestes locais Spurgeon freqüentemente pregou para audiências com mais de 10.000 pessoas – e tudo isto em dias anteriores ao advento da amplificação eletrônica. Em 1861 a congregação se mudou definitivamente para o recém construído Tabernáculo Metropolitano.

Os sermões do Pr. Spurgeon são amplamente distribuídos e foram traduzidos em muitas línguas, sendo especialmente populares nos Estados Unidos. O conjunto dos trabalhos impressos do Pr. Spurgeon é volumoso. Sendo que uma de suas obras mais conhecidas é o livro intitulado “O Tesouro de Davi”. Praticamente todos os trabalhos impressos do Pr. Spurgeon estão disponíveis hoje, seja através de publicações ou na Internet. Estima-se que mais de 3.560 de seus sermões sejam ainda publicados na Inglaterra ou nos Estados Unidos.