Ricardo Gondim é teólogo brasileiro, presidente nacional da Assembléia de Deus Betesda, presidente do Instituto Cristão de Estudos Contemporâneos, conferencista. Tem programa de rádio e é colunista de vários veículos de comunicação. É autor premiado que já escreveu de vários livros e artigos polêmicos para o seu tempo.
Nasceu católico de uma família “que tinha padres e freiras na árvore genealogica” e, contrariando as perspectivas familiares, ingressou na Igreja Presbiteriana, onde participou efetivamente e liderou a “União de Mocidade” onde “acreditava ser um dos eleitos” da “presciência” de Deus, crendo fielmente em todos seus dogmas calvinistas, até que teria recebido o batismo com o Espírito Santo e, segundo suas palavras, fora “intimado a comparecer a uma versão moderna da Inquisição”, onde lhe pediram: “Peça para sair, evite o trauma de um julgamento sumário. Poupe-nos de nos transformarmos em algozes”.
Por influência de se “melhor amigo, presidente da Aliança Bíblica Universitária”, ingressou na Assembléia de Deus, onde percebera que a mesma “estava engessada” e “sobravam legalismo”, passando a denunciar, segundo o próprio, a “gerontocracia assembleiana”. Afirma que rompeu com a “maior denominação pentecostal do Brasil” e passou a caminhar com a Betesda.
Seus ensinos rompiam com obrigações rigorosas dos Usos e Costumes. Ao escrever o livro “É Proibido: o que a Bíblia Permite e a Igreja Proíbe” em 1998, causou o costumeiro alvoroço em torno de suas polêmicas publicações. O livro hoje não é tão polêmico, dado as aberturas provocadas pelo segmento protestante, por intermédio da Igreja Universal, mas Ricardo Gondim sempre está sob os olhos do público religioso com inovadoras publicações em vanguarda teológica, tendo por último abraçado ensinos do Teísmo Aberto, uma polêmica teologia entre os protestantes.
Por conta disso, esteve envolto em troca de farpas com defensores da teologia tradicional. Não aderiu abertamente o Teísmo Aberto nas nomeou sua pretensão de Teologia Relacional, que nada mais seria que uma variante do Teísmo Aberto. Chegou a afirmar que rompia com o protestantismo, mas depois retificou sua fala ao publicar que seu rompimento era com os religiosos e sua “ortodoxolatria”.
Sempre negou ser teísta aberto, mas nunca negou sua atração por conceitos ensinados por Clark Pinnock. Publicou alguns artigos falando da impossibilidade de Deus conhecer o que não pode ser conhecido, e tornou-se, no Brasil, um dos maiores representante dessa teologia, com nuances antropomorfistas, juntamente com Ed René Kivitz.
Por conta dessa última polêmica, conquistou vários manifestos calvinistas contra sua teologia, o que resultou numa instabilidade em sua congregação religiosa e houve uma reação dos defensores da teologia tradicional de sua igreja. Ricardo Gondim, então abriu o patrimônio da Igreja Betesda onde ofereceu a liberdade dos seus pastores saírem com suas igrejas, somente não abrindo mão do nome da igreja, o que considerava seu maior patrimônio. Por volta de quarenta pastores saíram da Igreja Assembléia de Deus Betesda, levando o patrimônio que geriam e formaram outras congregações religiosas.
Seus livros e escritos são polêmicos, e muitas vezes denunciam a mentira e a manipulação pastoral. É um dos oponentes da teologia da prosperidade, da maldição hereditária, própria do neopentecostalismo; além de crítico da teologia calvinista, uma teologia nos moldes tradicional.
Entre os calvinistas encontra uma forte manifestação de denúncia e já foi apontado como detentor de doutrina herética.
É um preletor carismático e participa de eventos que não são muito comuns aos pastores pentecostais, tendo anunciado participação, pela décima vez, numa maratona.
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