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QUEM: Como foi que você se tornou evangélica?
CAROLINE CELICO: Eu me convidei para ir à igreja com o Kaká (quando começaram a namorar, em 2002), porque ele nunca tinha me convidado nem falado sobre o assunto. Quando comecei a ouvir o que estava sendo falado, gostei muito. Logo quis aprender mais e entrei em cursos bíblicos, teológicos e me aprofundei, por seis anos.
QUEM: Como foi a preparação para ser pastora?
CC: Fazia reuniões com amigas na casa da minha mãe e trabalhava uma semana por mês na igreja em São Paulo. Em 2009, através de provas teóricas e práticas, fui consagrada pastora. Não existe idade certa, pastor é aquele que conduz as ovelhas.
QUEM: Sua mãe é católica praticante. Ela se aborreceu quando você virou evangélica, não? CC: Minha mãe não tem nada contra o que faço e o amor que tenho por Deus. Somos mãe e filha e somos cristãs. Isso é que nos une. Ela é de uma igreja e eu sou de outra, mas isso não nos aborrece. Nós nos respeitamos.
QUEM: A bispa Sônia Hernandes declarou que você desempenhará papel importante na Espanha. Você cuidará de uma nova sede da igreja?
CC: Não importa o local específico, mas, sim, o coração das pessoas que buscam mais de Deus. Por onde for, vou levar a verdade e os segredos da Bíblia. Eu amo ensinar o que tenho aprendido com Deus. Em Madri, reúno pessoas que desejam aprender sobre a Bíblia aos domingos. Tanto brasileiros como espanhóis e estrangeiros.
QUEM: Está gravando um CD de músicas gospel?
QUEM: Como é sua rotina fora do Brasil, com o Kaká tendo que viajar bastante?
QUEM: São muito assediados em Madri?
QUEM: O que a maternidade mudou em sua vida?CC: A maternidade me deixou mais amorosa. Comecei a entender melhor as pessoas, o que elas já passaram e a me colocar na posição de cada um. Filhos são o que temos de mais precioso. Quero ter mais filhos, mas não agora.
QUEM: Sente ciúme do Kaká?CC: Não. Há oito anos eu era ciumenta, mas era coisa de menina. Desde que nos conhecemos, ele sempre me deixou muito tranquila, sempre me respeitou e me fez ter confiança através do seu amor.
Fonte: Revista Quem