De acordo com dados da Internacional Center for Prison Studies (Centro Internacional deEstudos Penitenciários), o Brasil fica em quarto lugar no ranking dos países com a maior população prisional, somente atrás dos Estados Unidos, China e Rússia. O último levantamento, feito este ano pelo Departamento PenitenciárioNacional do Ministério da Justiça, mostra que há 419.551 presos no País.
Preocupada com essa população, a Igreja Universal desenvolve um trabalho de ajuda espiritual, moral e social, há 19 anos, em presídios e delegacias de vários estados brasileiros. Como resultado, mudanças de comportamento significativas aconteceram entre os detentos.
No Rio de Janeiro, por exemplo, em presídios que antes apresentavam alto grau de rebeldia, o alarme não toca há alguns anos. Assim é o caso do presídio Muniz Sodré, que já foi considerado pela Organização das Nações Unidas (ONU) um dos piores do sistema prisional do estado, e hoje indica queda no índice de indisciplina e reincidência.
Para o diretor do Muniz Sodré, Gilson Nogueira, a evangelização dentro dos presídios e delegacias é de grande valia. Ele atribui à conversão ao Senhor Jesus como o principal motivo para que presos modifiquem seu comportamento.
Além do trabalho de evangelização, familiares dos presos recebem orientação jurídica gratuitamente. “Também são oferecidos cursos profissionalizantes, como o de material de limpeza e perfumaria. São realizados casamentos e é feita a distribuição de kits de higiene, livros e revistas. A IURD também colaborou para a construção de dois templos: um na penitenciária Talavera Bruce e outro no Instituto Penal Benjamim de Moraes Filho”, destaca o pastor Júlio Pinheiro, responsável pelo trabalho de evangelização no sistema prisional do Rio de Janeiro, que conta com 292 voluntários, entre obreiros e pastores, que realizam, semanalmente, reuniões em diversas unidades.
Em São Paulo, onde existem 144 presídios, a Igreja Universal conta com agentes religiosos em 50% deles. Na Região Metropolitana de Belo Horizonte (MG) há 101 agentes religiosos, que atuam em 34 unidades prisionais. Este ano, 120 presos foram batizados.
Além da Região Sudeste, o trabalho já alcança outros estados brasileiros, como Acre, Alagoas, Amapá, Amazonas, Bahia, Brasília, Ceará, Cuiabá, Paraíba, Paraná, Goiás, Maranhão, Santa Catarina, Sergipe, Paraíba e Rio Grande do Sul.
Depoimento de um ex-detento
“Eu não vivia, eu vegetava”. A declaração é do ex-detento Adjones Silva Santos ao expressar sua realidade durante 9 anos detido no Complexo Presidiário de Aracaju, capital sergipana. Ele vivia no tráfico, humilhado, excluído da sociedade, longe da família e foi preso por envolvimento com drogas. “Era uma vida que eu não desejo para ninguém”, diz.
A história de vida de Adjones só mudou após ele dar ouvidos à Palavra de Deus, dentro do presídio. “Eu observava os pastores e percebi que eles falavam com sinceridade. Todo homem em si busca a sinceridade e não gosta de ser enganado, imagine dentro de um presídio?”, confessa ele, ao reconhecer que a conversão não foi fácil. “Graças a Deus consegui um emprego (numa empresa de informatização, construção e elétrica) e faço a diferença onde trabalho. Há pessoas até que me pedem emprego”, observa.
Fonte: Arca Universal
Gostaria de saber se vcs ajudam família de preso, pois tenho parente preso e estamos em dificuldades.