Enrique de Castro (foto), 68, da Espanha, mostrou, mais uma vez, por que é tido como um padre que não comunga com a ortodoxia católica. Em recente entrevista, torpedeou a própria igreja – não só a católica, mas todas.
Ele disse que Jesus não criou igreja alguma, reprovou as atividades comerciais dos templos e desautorizou os sacerdotes como intermediários de Deus. Para Castro, a igreja foi inventada por um "astuto" com o propósito de tomar o poder.
Ele afirmou que Jesus colocou o homem acima das leis das religiões. Tanto que, disse, os evangelhos não têm códigos morais. De maneira geral, as pessoas não entendem as escrituras, falou.
Castro é chamado de “padre vermelho” por suas ideias inspiradas no marxismo. Ele cuida dos marginalizados da periferia de Madri, além de incomodar o clérigo com suas opiniões desconcertantes.
Ela afirmou, por exemplo, que para Deus não há distinção entre crentes e descrentes. Para ele, essa história de que o fiel obtém milagre – como a cura – graças a sua fé é conversa fiada. Disse que Deus concede milagres às pessoas independentemente de sua religião, se tiverem.
Fonte: La Voz de Asturias.