Dia 5 de junho, um grande ajuntamento de evangélicos movimentou a cidade de Brasília-DF, em frente ao Congresso Nacional.
Em plena quarta-feira, às 15hs, o evento reuniu mais de 40 mil pessoas dispostas a defender a família tradicional.
“Nós não precisamos inventar números para pressionar a imprensa ou a sociedade”, disse Silas Malafaia em um de seus discursos.
O pastor é o principal organizador da manifestação. “O crime de opinião foi extinto e o ativismo gay quer dizer que a minha opinião sobre a união homoafetiva é crime. Nos chamam de fundamentalistas, mas eles são fundamentalistas do lixo moral, o ativismo gay é o fundamentalismo do lixo moral”, afirmou Malafaia. “Tentam comparar com racismo, mas raça é condição, não se pede para ser negro, moreno ou branco. Homossexualidade é comportamento. Ninguém nasce homossexual”, complementou.
Diversos líderes religiosos participaram e fizeram pronunciamentos. O pastor Samuel Ferreira disse acreditar que o povo de Deus entrega a vida pela verdade bíblica, se preciso for. Apóstolo Rina, líder da Igreja Bola de Neve “Estou aqui hoje pela garantia da nossa liberdade de expressão. Estou aqui pelos nossos filhos e netos, para que eles possam viver aquilo que vivemos até hoje, com princípios e valores que nos trouxeram até aqui”, frisou.
O senador Magno Malta (PR-ES) afirmou que há um objetivo de criar uma “casta de homossexuais” e garantiu que a bancada evangélica não deixará essa proposta ser aprovada.
Marco Feliciano (PSC-SP), presidente da Comissão de Direitos Humanos, foi muito aplaudido quando subiu ao palco. Em seu discurso, ele citou os ataques recentes que sofreu e afirmou que a família vem antes que o governo.
A manifestação também contou com apresentações musicais com cantores como André Valadão, Thalles, Ana Paula Valadão, Cassiane, Lauriete, entre outros.
Fonte: Estadao e G1